Agora no portal:

Author Archives: Ulisses Horta

Nº 253 : “NÃO BASTA PRENDER…”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 29 de Maio de 2016

O juiz paranaense Sérgio Moro disse, recentemente: “No combate à corrupção, no Brasil, não basta prender o criminoso; é preciso, também, recuperar os valores desviados, para que o criminoso perceba que, também financeiramente, o crime não compensa…”.

Sérgio Moro (1972-…) se tornou tão destacado nas ‘revoluções’ do cenário brasileiro, que foi eleito o “Homem do Ano’, pela Globo; e foi eleito uma das cem personalidades mais influentes do planeta, tanto pela revista Time quanto pela Fortune. Sua implacável atuação na condução da “Lava-Jato” tem sido tão marcante, que políticos criticam tal atuação, com o título irônico de “a República do Paraná”.   

Não obstante ser extremamente elogiável sua declaração, tenho um acréscimo… Sei que não basta prender; entendo, ademais, que também não basta arrancar de volta a fortuna desviada do erário público (e isto é muito bom). É preciso arrancar algo mais… Arrancar o coração!

Calma! Aos leitores mal avisados, quero logo ir dizendo que não estou preconizando algum tipo de barbárie física, com referência ao principal músculo do organismo humano. Uso a palavra no sentido figurado. Uso-a no mesmo sentido que Deus o faz, referido-se ao coração petrificado de homens e mulheres que ainda não passaram pelo “transplante cardíaco espiritual” do “cirurgião” Jesus Cristo.

A Bíblia diz que a fonte primária da corrupção está, não na escola, nem na família, nem na convivência nefasta dentro do Congresso Nacional. A fonte primária está no coração: “Enganoso é o coração do homem, e desesperadamente corrupto: quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9, ARA). 

Para extirpar a corrupção do coração humano, não basta prender, nem penalizar no bolso (ou no banco, mesmo que da Suíça): é preciso extirpar o primeiro coração, e acolher um novo coração, da parte de Deus: “E eu lhes darei um novo coração, e derramarei em suas entranhas um novo espírito: tirarei de sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne” (Ezequiel 11.16, BCF). Aliás, o mesmo profeta Ezequiel se refere a esse fato simbólico mais uma vez (Ezequiel 36.26), mostrando que, sem mudança do coração, não há a menor chance de se alcançar favor diante do juiz que é mais poderoso que o Sérgio Moro – não só mais poderoso: mais íntegro, mais justo, mais conhecedor dos fatos e da vida de cada um de nós, mais rigoroso… Esse juiz é Deus!

Bill e Gloria Gaither contam que a vida de um homem lhes ‘inspirou’ a compor um hino: Pecador Salvo Pela Graça! Esse homem foi George Younce (1930-2005). George tinha 17 anos, quando deixou seu lar, alistando-se entre os paraquedistas. Lá, o que se esperava durar três meses de aprendizado de uma arte, tornou-se uma ‘escola’, por três anos, de tudo de que deve um jovem se afastar: fumo, maconha, álcool, vida de bar, e assim por diante. Dali, já um tanto esquecido dos valores espirituais que antes aprendera, seguiu para o Alasca, em busca de aventuras. Foi lá, longe de casa, que Deus lhe mostrou, numa noite de sono inconciliado, quão corrompida estava sua vida, quão apodrecido se tornara seu coração. E a esperança, onde fora parar? George reconheceu quão sem esperança estaria, sem Jesus…

 Voltando, dedicou seu coração ao Senhor, e sua vida ao seu Mestre. Quando contou sua história ao casal Gaither, encomendou-lhes: Que tal vocês comporem uma canção que fala da minha história? Vocês já sabem o que sou – não passo de um pecador, resgatado pela graça de Deus!… Não tardou surgir o hino, cujo estribilho diz:

Sou apenas um pecador, salvo pela graça de Deus
Quando eu caminhava para a morte, Ele tomou o meu lugar
Agora, eu vivo e respiro sob liberdade
Com cada fôlego de vida que eu tenho
Amado e perdoado, de volta à vida
Sou, tão somente, um pecador, salvo pela graça!

Ouça o hino, sob a interpretação de Heritage Singers.

SINNER SAVED BY GRACE (1986)
PECADOR SALVO PELA GRAÇA
Bill (1936-…) and Gloria Gaither (1942-…)

If you could see what I was once
Se você pudesse ver o que fui, certo dia
If you could go with me
Se você pudesse ir comigo
Back to where I started from
Lá atrás, de onde comecei
Then I know you would see
Então eu sei que você veria
A miracle of love that took me
Um milagre de amor que me arrebatou
In its sweet embrace
Em seu terno abraço
And made me what I am today
E me fêz o que hoje sou
An old sinner, saved by grace!
Um velho pecador, salvo pela graça!

CORO
I’m just a sinner saved by grace
Sou apenas um pecador, salvo pela graça
When I stood condemned to death,
Quando caminhava condenado à morte
He took my place
Ele tomou o meu lugar
Now I live and breathe in freedom
Agora eu vivo e respiro em liberdade
With each breath of life I take
Com cada fôlego de vida que tenho
Loved and forgiven
Amado e perdoado
Back with the living
De volta à vida
I’m just a sinner saved by grace!
Sou, tão somente, um pecador salvo pela graça!

How could I boast of anything
Como eu poderia me vangloriar de qualquer coisa
I’ve ever seen or done?
Que eu jamais tivesse visto ou feito?
How could I dare to claim as mine
Como eu ousaria reivindicar como minhas
The victories God has won?
As vitórias que Deus conquistou?
Where would I be, had God not brought me
Onde eu estaria, não me tivesse o Senhor
Safely to this place?
Trazido a salvo até onde me encontro
I’m here to say I’m nothing but
Estou aqui para dizer que nada mais sou, senão
A sinner saved by grace!
Um pecador salvo pela graça!

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Abraços, até à próxima (Tiago 4.15)
Ulisses

NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica do Pe. Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional

Nº 252 : “YOGA, JUGO”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 22 de Maio de 2016

A milenar prática da Ioga, oriunda de culturas orientais regidas pelo hinduísmo e pelo budismo, torna-se, a cada dia, prática mais difundida no ocidente. Da princesa britânica Kate Middleton (que, segundo a mídia, se preparou para seus partos praticando Ioga) até famosos e famosas (que procuram, na prática, “harmonizar” corpo e espírito), a propaganda se faz ampla. Pratique Ioga como Gisele Bündchen, para ter um corpo torneado, diz um apelo…  Jean Claude Van-Damme equilibra exercícios físicos com Ioga, diz outro apelo…

Ioga é uma palavra importada ao Português. Lá atrás, vem do sânscrito Yuj, que significa “juntar”, “unir”, “harmonizar”, “conjugar”. A figura mais adequada para ilustrar é a do jugo de uma parelha de bois. Daí, ser trazida também por via de outros idiomas, como o inglês (yoke), o francês (joug) e o espanhol (yugo).    

Por mais contraditório que pareça, os gurus da Ioga (jugo) dizem que o fim último dessa prática é a liberação (moksha). Variando um tanto, as explicações parecem apontar o seguinte: Ioga põe o corpo sob o jugo do espírito, liberando o ser aos seus mais altos ideais, cujo limite é a plena consciência onisciente com a natureza. Estudos tidos como científicos elegem a Ioga como um valioso suporte a tratamento de diversas enfermidades: do câncer à esquizofrenia.    

Então, combinado: você quer alcançar controle total sobre seu corpo e sua mente? Faça Ioga, ok?  Você quer alcançar os mais altos ideais do seu papel como criatura? Faça Ioga, ok? Você quer sublimar as inclinações ‘animalescas’ da natureza humana mal evoluída? Faça Ioga, ok? Você quer alcançar a perfeição em tudo na vida? Faça Ioga, ok?

Entretanto, eu tenho uma proposta bem mais segura, mais original, mais eficiente e mais poderosa. Anda meio esquecida, é verdade… Meio subestimada, é fato… Desdenhada até, sem dúvidas. Mas, insuperável, sempre.  Chama-se “oração”. Pronto! Daqui para frente, já alguns vão querer não mais ler… Será? Prejuízo seu, direi…

  Trata-se de um jugo muito mais leve, diz o autor do incomparável método (Mateus 11.30). É a porta de acesso a Deus: Jr 33.3. É o único recurso para a verdadeira harmonia que interessa – a do homem com Seu Criador, por meio do Seu Filho: João 14.13,14. Aliás, essa perfeita harmonia é garantida porque pode contar com um agente extremamente eficaz: Rm 8.26,27. É a melhor técnica de ‘relaxamento’ que existe: Sl 37.7. Por isto, não há ansiolítico melhor: Fp 4.6,7. Para isto, a sua ‘bula’ encoraja a usá-lo rigorosamente conforme as prescrições: Hb 4.16.  

Outra coisa: nem precisa de mantra, porque dispensa as vãs repetições: Mt 6.7,8. Nem por isto, porém, recusa a persistência: vide a parábola do juiz leniente – Lucas 18.1. No entanto, detém a garantia de segurança em sua eficácia: Mt 7.7,8.

Então, você leu até aqui? Sabe o que te digo? Não vou te dizer: pratique Ioga… Diria, se você não tem tempo para ir ao ‘manual’, conferindo todas as indicações bíblicas até aqui indicadas, você não teria tempo até para a Ioga; porque, não tem tempo tampouco para a melhor e mais eficaz das alternativas para todas as ansiedades, dependências, fraquezas, necessidades, expectativas de harmonia, carências pessoais, que jamais foram proporcionadas por Deus ao homem: a oração! Que pena! Perde, não só melhor: perde tudo!

Orar, até orar de verdade – eis o desafio do cristão!”, diz Aiden Wilson Tozer (1897-1963), citando uma das regras de oração de Alexander Moody Stuart (1809-1898).

Finalizo com uma bela mensagem cantada em dueto, por Jake Hess (1927-2004) e seu filho Chris Hess.   
Ouça com nosso

Segue, para os que desejarem ouvir acompanhando letra e "tradução similtânea", a letra nos dois idiomas: 

Prayer is the key to heaven
Oração é a chave para o céu
But faith unlocks the door
Mas fé destranca a porta
Words are so easily spoken
Palavras são tão facilmente ditas
Prayer without faith is like a boat without an oar 
Oração sem fé é como um bote sem remo
Have faith when you speak to the Master
Tenha fé quando você falar com o Mestre
That's all He'll ask you for
É tudo quanto Ele te requer 
Prayer is the key to heaven
Oração é a chave para o céu
But faith unlocks the door!
Mas fé destranca a porta. 

You'll never find complete peace of mind
Você nunca há de achar inteira paz de espírito
In this old world, until you find the Lord
Neste velho mundo, até que se encontre com o Senhor
You'll never live completely set free
Você nunca vai viver completamente livre
In this old world until you find the Lord
Neste velho mundo até que se encontre comm o Senhor
Although you may have riches and power at your control
Ainda que você tenha riquezas e poder sob seu controle
There will always be something missing
Sempre haverá algo faltando
Way down deep in your soul
Na senda profunda da sua alma

I  believe in the Man in the sky
Eu creio no Homem que está no céu
I believe with His help I'll get by
Eu creio que com Sua ajuda eu chegarei a bom termo
My footsteps may falter
Minhas passadas podem falhar
My eyes may grow dim
Meus olhos podem escurecer
But He's my Gibraltar
Mas Ele é meu Gibraltar(*)
I'm trusting in Him
Confio nEle
Though a sparrow is all I may be [sparrow, sparrow am I] Ainda que um pardal seja tudo que eu sou [Pardal é o  que sou]
On me He will still keep an eye [Keep an eye] Ele ainda há de preservar seu olhar em mim [Mantém o olhar]
Yes, I'm singing His grace till the end of my days
Sim, eu sigo cantando Sua graça até o  fim dos meus dias
I believe in the Man in the sky!
Eu creio no Homem do céu!

He knows the way, the road is wending
Ele conhece a direção para a qual aponta a estrada
He can see around the pathway's bending
Ele pode ver por detrás das curvas do caminho
He'll take me through when day is ending
Ele me levará seguro quando o dia estiver findando
Oh, what a friend He is to me!
Oh, que amigo Ele é prá mim!

Have faith when you speak to the Master
Tenha fé quando você falar com o Mestre
That's all He'll ask you for
É tudo quanto Ele te requer 
Prayer is the key to heaven
Oração é a chave para o céu
But faith unlocks the door!
Mas fé destranca a porta. 

AudioPlayer Online (controle de volume à direita)

Até a próxima! (Tg 4.15)
Ulisses

NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica do Pe. Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional.

Nº 251: “MISSÃO DE MATERNIDADE”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 08 de Maio de 2016

Ártemis, no Olimpo, filha de Zeus e Leto, irmã gêmea de Apolo, também chamada de Diana pelos latinos, era a “deusa” grega da fertilidade, da concepção, da caça, protetora dos animais e das meninas. As mulheres de Éfeso eram religiosamente induzidas a depositar nela sua esperança e confiança em ter uma “boa hora”, um bom parto.  Na Espanha medieval, a figura mitológica foi substituída pelas primeiras venerações à “Nossa Senhora do Bom Parto”, naquele tempo chamada de “Nossa Senhora do Ó” (em São Paulo, a capela de um bairro, dedicada a esse ícone de Maria, originou o próprio nome do bairro – “Freguesia do Ó”).

Quando o apóstolo Paulo escreveu a primeira carta pastoral ao seu discípulo Timóteo, estava este na Éfeso de Diana, Ártemis. Na carta, dirigiu ele ao pastor diversas instruções sobre como pastorear os cristãos efésios. Entre as instruções, algumas dirigidas às mulheres (especialmente no capítulo 2, versos 9 a 15). Quero dedicar atenção especial aos versos 14 e 15, que vou, aqui, reproduzir em tradução livre, do grego: “E, Adão não foi seduzido; a mulher, sim, sendo enganada, caiu em transgressão. Todavia, ela se redimirá, em sua missão de maternidade, se resignar-se no exercício da fé, do amor e da santidade”.

O que é a “missão da maternidade”? É gestar um (ou mais) filho. A gestação é a primeira fase da missão; árdua, penosa, mas graciosa e gratificante, proeminente, destacada, galardoada. É, também, conceber o(a) filho(a); esta segunda fase também é penosa, preocupante, às vezes muito desconfortável e desgastante… Mas, também é ilustre, é privilegiada, é sublime, mais do que todas as coisas deste mundo.

Numa terceira fase, essa missão implica em amamentar; esta fase representa algo que a mãe mais vai fazer por seu filho(a) em toda a vida: dar de si, por ela(a)! A quarta fase da “missão” é a administração da infância: alimentar, instruir e educar, ensinar a andar sobre os próprios pés, ensinar a relacionar com os semelhantes… A fase, em si, é uma poesia, o que faz das minimamente hábeis nela verdadeiras poetisas.

A quinta fase da “missão” é complicada e conflitante: nenhuma mãe consegue lidar facilmente com ela. É a fase em que começa o desgarramento… Seu ‘bezerrinho’ (ou seria um ‘cabritinho’, uma ‘cabritinha’?) já não mais anda só juntinho com a mamãe; descobriu o senso de ‘libertação’. No entanto, o senso da "missão" não lhe traz qualquer alteração de essência: é a mesma missão de mais de dez anos passados.  

Chega a pior fase da “missão”: parece que o desgarramento se tornou inevitável… Apareceu um 'usurpador' (ou uma 'usurpadora') a tomar-lhe ‘a propriedade’ (“Assim, deixará o homem a seu pai e à  sua mãe, e se unirá à sua mulher…”). Variam as maneiras de lidar com a situação, mas a “missão” continua, porque é para a vida toda, entende ela.

E depois? Já que a “missão” é para a vida toda, não será o  desgarramento que vai mudar, radicalmente, a ‘missionária’; ou, encerrar sua “missão”… O jeito é adaptar-se à situação, ao novo quadro. E há, não poucas, que se adaptam maravilhosamente bem, porque descobriram, com sabedoria, os requisitos e os papéis da nova fase da “missão”.

Mas, Paulo, o apóstolo, não explicita tudo isso; faço-o eu, no meu devaneio hermenêutico sobre uma única expressão: “missão de maternidade”. Diz mais o que, o apóstolo? Diz que essa “missão”, para a mulher, é uma espécie singular (e também sublime) de redenção: ela se redime de ter sido, através de Eva, enganada e iludida, levando seu marido à queda. E mais um pouco: diz que há uma condicionante, para a “missão” valer, para ela, como redenção: se resignar-se no  exercício da fé, do amor e da santidade. Fé, Amor e Santidade!!! Três palavras, três virtudes, três exercícios, três exclamações. Já dizem tudo.

Não diz o apóstolo que a maternidade própria é um caminho único para tal espécie de “remissão”. Seria um contracenso, especialmente conhecendo tudo o mais quanto ele ensina nesta seara. Ele usa uma linguagem genérica. Aquelas que não têm o dom pessoal da maternidade não devem se sentir de fora; não estão alijadas. Há ‘corredores’ próprios nesse pavilhão para o exercício resignado da fé, do amor e da santidade, que faz muito bem aos filhos, ainda que não sejam propriamente seus. Não estou falando de gatinhos e cãezinhos (sem nenhuma restrição ao cuidado pelos animais). Estou falando de uma capacidade e uma sensibilidade superiores que estas recebem, do Criador, para serem hábeis preceptoras de filhos alheios, como se fossem seus. Nisto, também se redimem, em sucessão a Eva.

“Missão de maternidade”: excetuando a Missão Maior, a do Filho de Deus em favor da humanidade perdida, compartilhada com Seus seguidores, não há, no mundo, outra maior!    

Para celebrá-la, homenageando as mães, deixo mensagem musical sobre o amor de Deus, do qual o materno é a mais perfeita figura terrena. Seu compositor clamou pelo amor remidor de Deus quando ainda estava atrás das grades de uma prisão. Ao ouvir o hino, você poderá ter uma idéia sobre o que pensou e sobre o que vislumbrou, no futuro, quando passou pelas portas da prisão, libertado.

GRANDE AMOR, SUBLIME, ETERNO
HE THE PEARLY GATES WILL OPEN (1917)
[Ele Abrirá as Brilhantes Portas ] Frederick Arvid Blom (1867-1926)

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Bom Domingo, até a próxima!!… (Tg 4.15)
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

Nº 250 : “SEM MERECER”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 01 de Maio de 2016

         “Você sabe o que é graça, não é?… Graça é favor imerecido. Quando a graça é da parte de Deus, esse favor imerecido é impossível de ser retribuído!” Foi isto que eu ouvi, nesta semana, de alguém que colecionou mais uma prova da bondade de Deus. Deus havia acabado de proporcionar uma grande vitória, o cumprimento de uma longa expectativa; aliás, não apenas uma: três vitórias muito especiais sobre longas expectativas, no mesmo mês.

O sentimento era de graças recebidas, favores imerecidos. No mesmo mês, mais um membro na família, tendo tudo corrido bem, e duas aprovações em processos públicos dos quais tomou parte, que antes chegaram a parecer impossíveis. Sentimento forte de favores imerecidos…

Ao sul da Turkia, na Ásia, existe um vilarejo chamado Klistra, nos arredores da cidade de Gokyurt. Cerca de 15 anos após a morte e ressurreição de Jesus, chegou lá o apóstolo Paulo, acompanhado de Barnabé. Naqueles tempos, chamava-se Listra. Ao chegarem lá, por causa da cura de um homem, aleijado de nascença, viram vários do povo se inclinarem diante deles, dizendo: “Os deuses baixaram entre nós, em forma de homens”.

Mas os apóstolos reagiram rasgando suas vestes, em sinal de humilhação e simplicidade, procurando impedir-lhes de cultuá-los (atitude bem diferente de certos ‘gurus’ de hoje). Então, disseram:

– “Varões, por que fazeis isto? Nós também somos mortais, homens assim como vós, e vos pregamos que destas cousas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra e o mar, e tudo o que há neles… E nunca se deixou por certo a Si mesmo sem testemunho, fazendo o bem lá do céu, e chuvas e tempos favoráveis para os frutos, enchendo os nossos corações de mantimento e de alegria” (Atos 14.14-16, BCF).

 

E não é? No meio de tantas incertezas, no meio de tantas previsões negativas, no meio de tantos vaticínios cinzentos, Deus nos tem alegrado com Sua boa mão. Ele ainda tem aprovisionado mantimento, vitórias e alegrias que podemos experimentar. Cada manifestação de Sua bondade é um ‘oásis’ de conforto no meio da dura jornada.

Os ouvintes de Paulo e Barnabé, na cidade de Listra, tiveram que considerar que seu desconhecimento do Deus vivo e verdadeiro não O impedira, por séculos, de derramar sobre eles os seus dotes de favorecimento. Tal como os ‘listrenses’, e tal como o autor das palavras que no topo reproduzi, somos compelidos a considerar: que fiz eu para merecer as graças que o Senhor tem derramado? Nada, de fato!

Mas, Deus é assim: “Deus não nos trata conforme os nossos pecados, e nem nos retribui conforme as nossas iniquidades” (Salmo 103. 10, NVI).  Deus é rico em misericórdia (Efésios 2.3). Ele é capaz de galardoar Seus filhos com dádivas e favores, mesmo sem que estes mereçam; e assim Ele faz!

Foi assim que o cristão da minha lembrança de hoje, anonimamente mencionado ao início, entendeu as benesses divinas experimentadas. Que vitórias! Que favores! Favores sem merecer! Só um faz como Deus faz: Ele mesmo, e mais ninguém! “Bendito  seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a Sua graça!” (Salmo 66.20, ARA).

Robert [Bob] Cain (1939-2000) era um cantor de rock e do rhythm & blues; era, também, um exímio trompetista e, com voz e instrumento, embalava noites e danceterias. Mas, um dia, o seu encontro com Jesus mudou sua vida; mudou, também, sua canção e seu horizonte: “I have a new song to sing [eu tenho uma nova canção para cantar]”, compôs e expressou. Na mensagem musical  de hoje, ele toma emprestada uma composição, e faz dela um testemunho; quão bem se encaixa para desfecho da reflexão de hoje.

WHY ME, LORD? (1972)
POR QUE EU, SENHOR?
Kris Kristofferson (1936-…)

Why me Lord? what have I ever done
Por que eu, Senhor? O que eu tenho feito
To deserve even one of the pleasures I've known?
Para merecer sequer um dos privilégios que tenho  
Tell me, Lord, what did I ever do
Diz-me, Senhor, o que eu fiz
That was worth lovin' you
Que fosse digno de te amar
Or the kindness you've shown?
Ou a ternura que me tens mostrado?

Lord, help me, Jesus, I've wasted it so
Senhor, ajuda-me Jesus, tanto eu desperdicei
Help me Jesus, I know what I am
Ajuda-me Jesus, eu sei quem eu sou
Now that I know that I've needed you so
Agora que eu sei que tanto tenho de ti precisado
Help me, Jesus, my soul's in your hand!
Ajuda-me, Jesus, minh'alma está em tua mão!
Try me, Lord, if you think there's a way

Prova-me, Senhor, se o Senhor pensa que há um meio
I can try to repay all I've taken from you
Pelo qual eu possa tentar retribuir tudo que de Ti recebo
Maybe Lord I can show someone else
Talvez, Senhor, eu possa mostar a mais alguém
What I've been through myself
O que tem-se dado comigo, por mim mesmo,
On my way back to you!
Em meu caminho de volta para Ti!

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Bom Domingo, até a próxima!!… (Tg 4.15)
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana

ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

Nº 249 : “TRAGÉDIA A PRAZO”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 24 de Abril de 2016

“Ela fez três intervenções danosas na economia: retenção do preço da energia elétrica, retenção dos preços dos combustíveis e retenção da taxa de juros. Com isso, ela atingiu o máximo de aprovação popular quando estava no máximo dos erros; como a opinião pública não reflete erros ou acertos, senão interesses imediatos, construiu-se uma tragédia a prazo, com apoio da sociedade.” Quem disse isto, a respeito da presidente Dilma Rousseff, foi o ex-ministro Antonio Delfim Netto (1928-…).

Delfim, que foi ministro em diferentes governos da república, acabou por valer-se de um conceito curioso: “tragédia a prazo”. Não é comum; o comum é tragédia súbita e imprevisível. Vejam-se os exemplos, no mesmo dia, da ciclovia no Rio de Janeiro, do stand da construtora em São Paulo e do terremoto no Equador: eventos chocantes. Com o tom de autoridade com que fala, Delfim parece estar indicando que se tratava de uma tragédia previsível. A prazo e previsível – tipo peculiar de tragédia… Existe isso?

Tomo uma tragédia mencionada por Jesus para avaliação paralela: “Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” (Lucas 13. 4,5, ARA). Trata-se de um aviso importante (muito mais do que o do Delfim). Mostra que tragédias podem se abater sobre certos grupos de pessoas, mesmo sem ser mais pecadores do que os demais, delas livres. 

A seguir, Jesus profere uma importante e didática parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.” (versos 6 a 9).

Associando os dois trechos da advertência de Jesus, podemos concluir que, lá em cima, está aquEle que observa tudo e todos; que efetua sua observação em busca de frutos genuínos, que estende seu prazo de observação mesmo quando se prolonga o tempo sem  frutos, e que admoesta: se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Ou, doutro ângulo: talvez Ele tolere apenas mais “um ano” a ausência de frutos. Ei, que tal você pensar nisto agora?

Não quero parecer fatalista, pregoeiro da tragédia. Mas, não há dúvida de que Jesus também fala de tragédia a prazo, caso cada um de nós não preencha a expectativa divina para a vida pessoal, caso não lhe apresentemos a vida, rendida e submissa, em oferenda de frutos dignos de arrependimento e devoção. Às vezes, é preciso uma chacoalhada. Por analogia, é como disse o primeiro-ministro britânico na cúpula da ONU sobre meio-ambiente: “Precisamos ser mais eficientes em transformar discursos em ações práticas”

Também na análise que faço, isto é válido. Dizer “Senhor, Senhor” não garante boa nota na Sua avaliação. Declarar quanto o amamos, quanto dEle dependemos, quanto queremos atende-lO e servi-lO, sem transformar em prática o discurso, é risco de tragédia a prazo.  Precisamos ser mais eficientes nisto. Na figura da parábola, quem sabe Ele está, por “três anos” procurando frutos, em vão?… A mensagem de Jesus reclama arrependimento sincero, genuíno, e reclama frutos verdadeiros, decorrentes de uma fé saudável.  Que tal busca-lO, com tal atitude, agora mesmo?

A canção de hoje bem que pode ser a minha e a sua oração. Ouça, com nosso Player Online…

ACCORDING TO THY LOVING KINDNESS, FATHER (1953)
Conforme a Tua Infinita Graça
Robert Carlton Savage (1914-1987)

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Até à próxima, se Deus quiser (Tg 4.15)
Ulisses

NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica do Pe. Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional.

Nº 026 – “GRAÇA QUE BASTA”

Ministérios EFRATA – Arautos de Vida
Abril de 2016

No dia 04 de Outubro de 1996, Larry Gene Bell (1949-1996) foi executado na cadeira elétrica, no estado de Carolina do Sul, devido à condenação da pena capital. Seu crime foi o sequestro seguido de assassinato de uma criança (Debra May Helmick, 9 anos) e uma adolescente (Saron ‘Shari’ Faye Smith, 17 anos). Por um mês inteiro, Bell atormentou a família de Shari Smith; especialmente, sua irmã, quatro anos mais velha, hoje conhecida pelo nome de casada, Dawn Elizabeth Smith [Jordan]. Ela foi escolhida por ele para concentrar os contatos telefônicos diários, nos quais aterrorizou a família.

Shari Smith foi abduzida por Bell em plena luz do dia. Foi levada para lugar oculto, onde foi obrigada pelo seu seqüestrador a escrever uma espécie de testamento. No texto, Shari reafirma sua fé em Deus, encoraja sua família, pedindo que se lembrassem dela por sua coragem, e pelas boas lembranças. Além disto, sustenta seu amor por Deus, mesmo estando sob a mão cruel e insensível do seu assassino. Bel alternava, tendo Dawn, a irmã de Shari, do outro lado da linha, palavras de expectativa no reencontro com palavras de verdadeiro terror. Quando a polícia encontrou o corpo abandonado de Shari, os legistas concluíram que ela havia sido assassinada ainda nos primeiros dias, desiludindo a família.

A família de Shari é membro de uma igreja evangélica na pequena cidade de Summerton. Quão difícil foi para Dawn, encarar a retomada da vida, após os funerais da irmã. Um texto, em especial, era especialmente desafiador: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Coríntios 12.9, ARA). Custou certo tempo, até que ela superasse os traumas por que passou, e voltasse a confiar na Palavra de Deus, especialmente neste caso. “Em meio às provas e tormentas, o meu Deus me ensinou que Sua graça é suficiente”, afirmou ela.  
No entanto, outro brande desafio estava por vir. Dawn dizia: “eu estava feliz por saber que aquele monstro estava condenado à morte; e eu tive uma luta dentro de mim, acerca de como perdoa-lo”. Eis que, um dia, chega-lhe uma carta; era de Larry Bell. Disse ele que sabia estar no corredor da morte, mas que tinha rendido sua vida a Cristo Jesus, e que precisava partir tendo o seu perdão. Que dilema… Aquele que seqüestrou e assassinou sua irmã, que lhe efetuou verdadeira tortura psicológica por um mês inteiro, iludindo (uma vez que sua irmã já estava morta), que demonstrou frieza ao relatar como procedeu, agora surpreende desse modo? Como Dawn poderia encará-lo de novo? Difícil! Dificílimo!

Dawn conta que, de novo, o texto de Paulo veio à sua mente. Veio também, à sua mente a seguinte cena imaginária: “Jesus Cristo estava em sua cruz, orando – Pai, perdoa a Dawn, porque ela tem feito coisa terríveis; ela nem sabe o que faz.” E assim, Dawn concluiu que deveria fazer por Larry Bell, o assassino de sua irmã, o mesmo que o Filho de Deus havia feito por ela. Basta a minha graça, porque poder se aperfeiçoa na fraqueza! Dawn Smith foi, pelo espírito de Deus, segundo a Sua Palavra, capaz de perdoar, porque Cristo a perdoara. Dawn escreveu um livro contando sua história de superação, e compôs uma canção (Sisters, Irmãs), em lembrança e testemunho de sua irmã.

Quando Noé soltou a pomba na janela da arca, depois de todo aquele dilúvio que cobriu (e destruiu) a terra (está lá, em Gênesis, entre os capítulos 6 e 9, inclusive), e a pomba trouxe a Noé o raminho de  oliveira no bico, a mensagem era clara, do jeito que Deus tinha dito: o dilúvio não será para sempre… Haverá vida, outra vez, e ainda há esperança! Confira, especialmente em Gênesis, capítulo 8. Concordemente com a nossa mensagem, nosso hino-tema é também mensagem de arautos de vida. Mesmo que o 'dilúvio' seja longo e hostil, não vai chover para sempre; há vida, depois dele… 

Nosso hino temático também fala disto. Na voz suave de Cynthia Clawson, ouça a mensagem, com o nosso player online…

IT   WON’T    RAIN   ALWAYS…  (1981)
NÃO VAI CHOVER PARA SEMPRE…
Letra : Gloria Gaither (1942…)
Música : Bill Gaither (1936…) & Aaron Wilburn (1950…)

Someone said that in each life:
Alguém disse que em cada vida   
Some rain is bound to fall:

Alguma chuva é fadada a cair
And each one sheds his share of tears:
E cada um entorna seu tanto de lágrimas
And trouble troubles us all:
E problemas afetam a todos nós
But, the hurt can't hurt forever:
Mas, a dor não pode ferir para sempre
And the tears are sure to dry…:
E as lágrimas por certo hão de se estancar… 

And it won't rain always:
E não há de chover para sempre
The clouds will soon be gone:
As nuvens logo se dissiparão
The sun that they've been hiding:
O sol que elas têm ocultado
Has been there all along…:
Tem estado lá, em todo o tempo…
And it won't rain always:
E não há de chover para sempre
God's promises are true!:
As promessas de Deus são reais
The sun's gonna shine in His own good time:
O sol há de brilhar no tempo próprio Dele [Deus]
And He’s gonna see you through!…:
E Ele vela por ti…
The sun's gonna shine in God's own good time:
O sol há de brilhar no tempo próprio Dele [Deus]
And He will see you through!…:
E Ele há de velar por ti! …

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Abraços
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

Nº 248 : “SALIX-BABYLONICA”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 17 de Abril de 2016

Hoje, veio-me vontade diferente da usual… Lembrei-me de várias coisas… Do cantor e compositor brasileiro Sérgio Reis, o qual tem uma canção que diz: Tô ficando velho, tô ficando fraco; já não sou o mesmo, estou virado em caco; tô mais encolhido do que gato em saco, fui madeira boa que virou cavaco…

À medida que o tempo passa, não apenas vão mudando as forças, mitigando, é claro… Vão mudando, também, os focos, e os gostos. Gosto pelas plantas, por exemplo… Lembrei-me de quando era menino: morávamos numa casa com quintal relativamente amplo. Havia um flamboyant (Ah! Deslumbrante flamboyant, á beira do muro do passeio), havia uma goiabeira (esta ficava perto da casa), havia um canteiro ornamental (onde estava a goiabeira)… Minha mãe plantou, depois, um canteiro de hortaliças (ao lado, no quintal frontal). Adivinha de quem era a incumbência de molhar, todos os dias, os pezinhos de alface, de couve, de taioba, de tempero verde? E, adivinha se eu gostava da tarefa? Pode ser que tenha acertado a primeira, não sei a segunda… Não, aquilo me era enfadonho. Até que ganhei uma muda de cipreste, e plantei-a no mesmo quintal. O gosto pelo crescimento daquela árvore ornamental me foi mudando. Hoje, mais do que então, valorizo o verde. Deslumbra-me…

O Salix-babylonica (Salgueiro-Chorão), por exemplo, é uma planta emblemática, exótica, simbólica. Mais que isso: é linda, exuberante. Seu nome se associa à menção do salmo do exílio babilônico do povo de Deus:

"Junto aos rios de Babilônia, ali nos assentamos e nos pusemos a chorar, recordando-nos de Sião. Nos salgueiros que há no meio dela penduramos as nossas harpas, pois ali aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções; e os que nos atormentavam, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião.Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira? e eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. Apegue-se-me a língua ao céu da boca, se não me lembrar de ti, se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria" (Salmo 137.1-5, ARA).  

Ah! Que saudade da terra distante, da terra querida, do torrão-natal. Como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha? – questionaram os judeus, em pleno exílio babilônico, cinco séculos antes de Cristo. Daí em diante, o ‘salgueiro-chorão’ passou a ser símbolo de nostalgia da terra saudosa.

Faz-me lembrar Jó: Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim” (Jó 19.25-27, ARA). Isto ajudaria a responder o questionamento dos judeus em exílio. Com esperança! Com esperança de que O verei, de que com ele estarei [para sempre], de que serei revestido da imortalidade, e de que isto antecipa saudade, mesmo antes de o experimentar. Como diz o apóstolo: “Se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (II Coríntios 5.1, ARA). Esta é a “nova Jerusalém”, no céu…

O tempo passa, não é verdade? A esperança cresce… O salgueiro-chorão me traz sua mensagem, ligando o Salmo 137 à esperança de Jó… O dia, o Senhor o fez (comum como todos os outros)… Mas, é dia de uma vida, é véspera de uma nova vida, é dia de esperança no meio do caos. Coisa confortante!

Deixo com você uma melodia sugestiva, já pelo título. É uma de minhas lembranças inevitáveis, num dia como hoje. Seu autor viveu a herança maldita da escravidão norte-americana. O piano era seu grande amigo.  

WEEPING WILLOW (1903)
Salgueiro-Chorão
Scott Joplin (1867-1917)

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Até à próxima, se Deus quiser (Tg 4.15)
Ulisses

NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica do Pe. Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional.

N° 247 : “PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 10 de Abril de 2016

O ex-presidente Lula tem encontrado em vários de seus correligionários agudas defesas, em face de denúncias tais como a do Ministério Público de São Paulo. Alguns, a exemplo dos deputados federais Paulo Teixeira (SP) e Luiz Couto (PB), evocam o princípio constitucional chamado "presunção de inocência":
"Ninguém será culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória" (Constituição Federal, Art. 5º, inciso LVII). De fato, este princípio agrega, não só a constituição brasileira, como também a de vários outros países. 

Se, por um lado, é válido para as circunstâncias da vida comum dos cidadãos da terra, não é válido para humanos perante o tribunal divino. Ali, não há "presunção de inocência"; e não há corrreligionário (meu, seu, do Lula ou de quem quer que seja), não há jurista (idem, por melhor que seja), não há tribunal de alçada (por mais competente e egrégio que seja) que possa mudar essa situação. Não existe presunção de inocência, porque, entre os 7,3 bilhões de atuais habitantes do planeta, desde o recém-nascido até à francesa Jeanne Calment, a pessoa mais velha do mundo atual (com 122 anos), não há um inocente sequer – todos são culpados, segundo o julgamento divino. E isto incluiu, no seu tempo, os bilhões que já não mais vivem.  

"Porque todos pecaram e necessitam da glória de Deus" (Romanos 3.23, BCF); "Portanto, assim como por um homem entrou o pecado neste mundo, e pelo pecado a morte, assim passou também a morte a todos os homens, no qual todos pecaram" (Romanos 5.12, BCF). Estes decretos divinos, dentre outros escritos pelo apóstolo Paulo, não deixam margem de dúvida de que o juízo de Deus sobre cada descendente de Adão e Eva é condenatório. Não é preciso praticar isso ou aquilo: é condição penal desde o nascimento… "Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe" (Salmos 51:5, NVI). Para quem examina a Bíblia adequadamente, há de notar que este auto-diagnóstico do  salmista, o rei Davi, é universalmente válido (veja-se, por exemplo, Isaias 64.6). 

A diferença, para certo contingente da humanidade (a extinta e a sobrevivente), é que a culpa recebeu o efetivo benefício da aplicação de sentença condenatória em Jesus – isto é a graça divina. Nele, os culpados que O reconhecem como único e suficiente Salvador, tornando-O Senhor de suas vidas, são feitos "culpados com pena cumprida": a morte de Jesus, substitutiva, expiatória, lhes vale como redenção – saíram de debaixo da sentença condenatória. Os demais culpados ainda estão debaixo da sentença: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece" (João 3.36, ARC), é o que afirmou Jesus, o Filho. E Paulo arremata: "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus; porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte" (Romanos 8.1-2, ARA). 

Presunção de inocência? Cá entre nós pode até valer, enquanto o juízo humano não reconhecer provas da culpa. Mas, lembre-se bem: ninguém poderá reivindicá-la diante de Deus: 'Deus, eu sou brasileiro; na constituição está escrito que sou presumido inocente…'. De jeito nenhum! Deus bem poderia corrigir: 'Ô brasileiro, na minha está escrito, desde há muito, antes que você nascesse, que não há um justo, um inculpável sequer! Você não está redimido pelo meu Filho; logo, não tem como escapar da condenação, que é eterna'. Quem quereria ouvir isso? Então, já que não existe presunção de inocência no tribunal divino, que tal agarrar logo a única chance de redenção, a que está em Jesus, Seu Filho? Isto é graça! E só a graça, em Jesus Cristo, livra da culpa, da condenação eterna. 

Na mensagem cantada de hoje, um clássico. Seu compositor foi marinheiro da marinha real britânica; depois, mercador de escravos. O evangelho da graça era razão de seu desdém, por muito tempo na vida. Até que um dia, no ano de 1750, tremenda tempestade açoitou o navio, que veio a naufragar. Newton sentiu tão imensa fragilidade, tão próxima a morte, que clamou pela graça de Deus; sentiu que somente a graça de Deus poderia salvá-los. Sendo salvo da morte, resolveu render sua vida a Jesus Cristo. A lembrança do episódio levou-o a compor o hino. Os últimos 43 anos de sua vida foram dedicados a pregar a graça divina. Em seu epitáfio se lê: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela graça e misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e movido a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir." 

PRECIOSA GRAÇA
Amazing Grace (1779)
John Newton (1725-1807)

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Até à próxima, se Deus quiser (Tg 4.15)
Ulisses

NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica do Pe. Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional. 

 

Nº 246 : “ANATOMIA SÁBIA”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 27 de Março de 2016

Anatomia é uma palavra interessante; vem do grego… ANA, o prefixo, significa “de novo”, “de volta”; TOMIA, radical, vem de um verbo que significa “cortar”, “dividir”, “dissecar”. Este componente é o mesmo da palavra “átomo” – “o que não se pode dividir”. Aponta para a consideração do corpo, com atenção a cada parte.

A anatomia humana é deslumbrante. Deus colocou dois olhos, e estes são frontais à cabeça. O nariz também tem duas vias. Ouvidos também são um par. Notou? Órgãos que recebem informações têm via dupla, enquanto que a boca, que emite informações, tem via única. Sabedoria divina na anatomia!

Agora, observe os ouvidos: não são frontais à face, como são olhos, narinas, boca. São laterais. Que fantástico! É a sabedoria divina ensinando que ouvir é um empreendimento de dois lados. Ilustro com o caso da pessoa que mais frequentemente exerce a função de juiz – a mãe. A menina lhe chega correndo, para reclamar do irmão, que lhe roubou um brinquedo. A mãe, já treinada no ofício, chama o menino para lhe ouvir as razões… É claro, ela pisou e estragou meu brinquedo; e foi por querer!

Os fatos costumam ter duas faces. Sabedoria divina na disposição anatômica: Deus deu ao ser humano ouvidos, para que mais ouça do que fale: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se” (Tg 1.19,20, NVI); e os dispôs nas laterais da cabeça, para que se exercite ouvir os dois lados: O que pleiteia por algo, a princípio parece justo, porém vem o seu próximo e o examina” (Pv 18.17, ACF). A Escritura tem várias recomendações sobre esse tipo de cuidado: Deuteronômio 19.15 e Mateus 18.16 são dois exemplos.

Mas, o que acontece muito frequentemente? Nos esquecemos de que há uma razão divina para que os ouvidos sejam dois, e dispostos lateralmente; ouvimos uma versão “dos fatos”, e já estamos com o juízo pronto. Nos esquecemos de que “parcialidade no julgar não é bom (Provérbios 24.23, ARA); de que, muito frequentemente, quem conta um conto aumenta um ponto; de que toda moeda tem duas faces;  de que justiça surda para um dos lados não é justiça (parafraseando Rui Barbosa).

E assim, tão logo se ouve uma crítica de alguém, ou uma fofoca, ou um juízo temerário, infundado, sem antes mesmo ouvir o outro lado, nosso juízo já se alinhou com o que fora ouvido. Triste agressão à sabedoria divina na anatomia. Quando exercitamos essa sabedoria, confirmada em preceitos da Palavra de Deus, costumam os horizontes se mostrarem mais claros, as estradas se mostrarem menos tortas, as cenas se mostrarem menos vesgas, as águas se mostrarem menos turvas.

Epíteto (55-135 d.C), o sábio grego, disse: “Deus deu ao homem uma boca e dois ouvidos, para que ouça o dobro do que fala”.  Eis a sabedoria divina: órgãos que recebem informações , ao contrário daquele que emite, vieram com duas vias; e o que foi feito para ouvir, foi instalado lateralmente na cabeça. É sempre sábio, justo e prudente ouvir-se os dois lados, até que a verdade reine!

Num livro de Ray Stedman há um versinho:

No céu vivamos com os santos que amamos

Isto , sim, é que é glória!

Na terra vivemos com os santos que vemos

Bem, isto é outra história!

No século XIX, certo compositor sacro retratou, em poesia, a indagação: Nos encontraremos às margens do rio?  E, em estribilho, afirmou com certeza: Sim, estaremos juntos às margens do rio, o belo rio, onde juntos estaremos aos santos, junto ao rio que flui do trono de Deus! 


SHALL WE GATHER AT THE RIVER? (1864)
NOS REUNIREMOS JUNTO AO  RIO?
Robert Lowri (1826-1899)

Com nosso Audio Player online, você pode ouvir a melodia, para reflexão.
AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Até à próxima! (Tg 4.15)
Ulisses

NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica do Pe. Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional

Nº 245 : “ESTATÍSTICA DUVIDOSA”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 20 de Março de 2016

No último dia 13, chegou a um número inusitado, surpreendente, o contingente daqueles que foram às ruas de cidades brasileiras, pedindo afastamento da atual presidente da nação. Mas, como sempre, notórias controvérsias quanto ao número apareceram logo. O evento mais eloqüente foi, novamente, o da avenida Paulista. Os organizadores do “#vemprarua” falaram de 2,5 milhões; a Polícia Miltar falou de 1,4 milhão; o instituto de pesquisas Datafolha, sempre mais acanhado, nesses casos, falou de 500 mil (o que já foi um recorde, nos registros do instituto). Que diversidade estatística!

Certo jornalista, de prestigiada revista nacional, evocou passagem do evangelista Mateus, como hipotética “mãe de todas as imprecisões na contagem de pessoas em eventos públicos”. Citando Mateus 14, onde se encontra o registro da alimentação de “cerca de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças”, a partir de apenas cinco pães e dois peixinhos, o articulista diz – “pobre Mateus, se tentasse se safar com esses números, nos dias de hoje”.  

De fato, não sei (e não está entre meus primários interesses saber) se, na Paulista, foram dois e meio milhões, um e meio milhões ou meio milhão (muito embora, creia mais nos números da polícia). Imagino que, se os números não coincidem, não é porque cada segmento não disponha de instrumentos estatísticos adequados para acertar e precisar… É por causa de outro tipo de preferência, que induz maquiagem nos números.

Quanto à estatística de Mateus, não é muito sensato discutir a competência do evangelista: como funcionário público da coletoria de impostos que havia sido, certamente estava muito bem treinado para lidar com números e contagens. Por outro lado, o personagem de quem ele retrata o feito – Jesus – tinha competência (leia-se ‘poder e autoridade’) suficiente para, de tão poucos pães e peixes, alimentar até muito mais do que cinco mil. Destarte, é bom, logo de cara tirar o evangelista Mateus desse campo de dúvida, o das estatísticas discutíveis. Até porque, não estamos falando de uma estatística comum: esta pertence ao registro inerrante de Palavra que leva a assinatura do Deus Vivo, acima de Mateus.

Houve uma segunda ocorrência parecida – outra multiplicação para  a multidão: está em Mateus 15. Posteriormente, Jesus previne os discípulos contra o “fermento dos fariseus e saduceus”, isto é, sua falsa doutrina, firmada em distorções da Escritura. Os discípulos pensaram que Jesus lhes falava de pães, e recriminavam-se por não os terem trazido. Jesus, então, lhes cobra: Não compreendeis ainda, nem vos lembrais…?” (Mateus 16.9, ARA), fazendo referência às duas ocasiões em que o pão foi multiplicado.

Numa ocorrência, cinco pães alimentaram cinco mil com sobras; noutra ocasião, sete pães alimentaram quatro mil com sobras também. Os números, aqui, não foram registrados por acaso. Entretanto, não servem ao objetivo de comparações estatísticas… Eis um exemplo de inquirição insana ao texto: Por que com mais pães (sete, em vez de cinco) menos pessoas (quatro mil, em vez de cinco mil) foram alimentadas? Menos importante são os números, a estatística em si, do que o  fato significado. Jesus reivindica a compreensão de verdades autenticadas; dentre elas:

Primeira, atesta que ali, perante aquela multidão e os discípulos, estava o Senhor dos senhores, o enviado de Deus, o Ungido do Todo-Poderoso (Lucas 4.13).

Segunda, que a Providência divina é capaz de suprir toda necessidade (Filipenses 4.19).

Terceira, que seu suprimento é farto, abrangente e com sobras (Provérbios 10.22).

Quarta, que o milagre testifica a favor do verdadeiro, único e suficiente “pão da vida”, o “pão vivo que desceu do céu” (João 6.35, 51 e 58).

Quinta, que, mais do que saciar de pão, Jesus é aquele que promete, para a glória eterna, fartar eternamente, todo aquele que tem fome e sede de justiça! (Mateus 5.6).

Se alguém, como o articulista da revista, quiser perder tempo com suspeitas sobre a estatística de Mateus, que perca. Melhor seria que não! Melhor seria que atentasse nas lições daquele estupendo evento da multidão.    

 

No hino de hoje, a mensagem lembra o milagre à beira-mar… 

 

O PÃO DA VIDA
BREAK THOU THE BREAD OF LIFE (1877)
Mary Artemisia Lathbury (1841-1913) & Willliam Fisk Sherwin (1826-1888)


Ouça, com nosso… 

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

 

Até à próxima! (Tg 4.15)

 

NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica do Pe. Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional