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Author Archives: Ulisses Horta

Nº 244 : “PARA QUEM IREMOS?”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 13 de Março de 2016

 

Esta é a pergunta: para quem iremos? Uma variante oportuna seria – para onde iremos? Não me refiro à grave crise que o país vive, crise esta tanto política, quanto econômica, quanto, principalmente, ética. Como se vê, essa crise é capaz de mobilizar milhares, milhões nas ruas. Refiro-me a situações vividas como a do casal que conheço… Que luta! É quando a enfermidade assola, quando os problemas se avultam, quando a esperança de que o dia seguinte trará alívio é suplantada pela constatação de que ficou pior…

Entreolharam-se e, um para outro, como que a se perguntarem mutuamente – quem nos socorrerá? No déficit de cada um, quanto a condições de enfrentar a luta que se mostrou, ainda há quem mais deles dependa… Como vai ser? Parece o cenário no qual nada falta para vir, de novo, a interrogação? Para quem iremos?

A ocasião mais marcante em que esta indagação foi lançada já conta milhares de anos. Estava o Mestre Jesus ensinando, um dia depois de efetuar um magnífico milagre: alimentar uma multidão de mais de cinco mil pessoas, tendo em mãos apenas cinco pães e dois peixes. No dia seguinte, de novo estava a multidão em volta dele. Jesus falou algumas verdades, sem dar-lhes pães ou peixes, de tal feita. Acusou-lhes o espírito interesseiro, novamente em busca de alimento, mas não do “pão da vida”; cobrou-lhes a fé nEle mesmo; comparou-os aos ancestrais incrédulos, dos dias de Moisés, que, mesmo tendo recebido diário maná do céu, foram duros de coração; ofereceu-se, Ele próprio, sob a metáfora de sua carne e seu sangue, para que eles dEle se alimentassem…

A esta altura, minguava o número de ouvintes em Sua presença. Jesus arrematou, dizendo que nenhum deles o procuraria de verdade e sinceridade, se não fosse compelido pelo Pai Celestial. Ao ver a quantidade de gente a retirar-se, Jesus ainda se vira aos seus discípulos mais próximos, e questiona: “Quereis vós outros também retirar-vos?” (João 6.67, BCF). E um deles, Pedro, diz: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna” (v. 68).

Para quem iremos, quando vem a enfermidade? Para quem iremos, quando falta o emprego? Para quem iremos, quando a luta é mais severa do que pensamos suportar? Para quem iremos, quando o desapontamento vem de onde jamais esperaríamos? Para quem iremos quando a língua alheia nos fere o coração, ou espalha setas envenenadas que nos atingem? Para quem iremos, quando o caos se instala no governo civil, a corrupção campeia, a desordem se avulta? Para quem iremos, quando a ingratidão dói profundamente? 

Continua valendo a mesma verdade proferida por Pedro, o apóstolo: só há um que tem (e detém) as palavras de vida eterna, capazes de curar (ou, suprir consolo), dar vitória (ou, força para enfrentar), dissipar a decepção (ou, ajudar a superá-la), conter a difamação injusta (ou, ajudar a suportar), realimentar a esperança em dias melhores (ou, fortalecer para piores), fechar feridas insistentes (ou, unta-las com seu bálsamo)… É Jesus! Somente Jesus! Sempre Jesus!  

Em 1940, um cristão do Mississipi, apaixonado pela pregação e pela música evangelísticos, se encontrou com um amigo e vizinho; este estava gravemente enfermo, próximo da partida para a jornada eterna. Procurando ser objetivo, mas sem perder o tato, VCoats perguntou a Joe Keyes se ele já tinha certeza de onde passaria a eternidade. Keyes a ele respondeu com uma pergunta: Onde poderia eu ir, se não fosse para o Senhor? Coats logo se lembrou de Pedro com Jesus, e compôs um belo hino. Elvis Presley o cantou, certa vez, com sua peculiar carga de emoção… Eis, para hoje, o hino. Após a transcrição da letra, nosso audio player online, para ouvir…

WHERE COULD I GO, BUT TO THE LORD? (1940)
PARA ONDE IRIA EU, SENÃO PARA O SENHOR?
James Buchanan Coats (1901-1961)

Living bellow, in this old sinful world
Vivendo cá embaixo, neste velho mundo pecaminoso
Hardly a comfort can afford
Quão difícil que nos proporcione consolo
Striving alone to face temptation sore
Lutando sozinho para enfrentar duras tentações
[Brother, let me tell you] [Irmão, quero te dizer]
Where could I go, but to the Lord?
Para onde iria eu, senão para o Senhor?

Where could I go, oh where could I go?
Para onde iria eu, para onde iria eu?
Seeking the refuge for my soul
À procura de refúgio para minh’alma
Needing a friend to help me in the end
Carente de um amigo para, enfim, ajudar-me
[Brother, won’t you tell me] [Irmão, você não vai  me dizer]
Where could I go but to the Lord?
Para onde iria eu, senão para o Senhor?

Neighbors are kind, I love them everyone
Próximos são gentis, eu amo cada um
We get along in sweet accord
Nós encontramos terna concordância
But, when my soul needs manna from above
Mas, quando minha alma precisa do maná lá de cima
[Brother, won’t you tell me] [Irmão, você não vai  me dizer]
Where could I go but to the Lord?
Para onde iria eu, senão para o Senhor?

Life here is grand with friends I love so dear
A vida aqui é agradável com amigos que tanto amo
Comfort I get from God's own Word
Eu encontro consolo na própria Palavra de Deus
But, when I face this chilling hand of death
Mas, quando me defronto com a arrepiante mão da morte
[Brother, won’t you tell me] [Irmão, você não vai  me dizer]
Where could I go but to the Lord?
Para onde iria eu, senão para o Senhor?

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Até à próxima, se Deus quiser (Tg 4.15)

NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica do Pe. Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional

Nº 243 : “MENE, MENE, TEKEL, UPHARSIM”

O BEM & O MAL, A CADA DIA – Nº 243
Domingo, 06 de Março de 2016

 

    Júlio Rasec, pseudônimo de Julio César Barbosa (nascido em Guarulhos em 1968, e falecido na Serra da Cantareira em 1996), era tecladista do grupo “Mamonas Assassinas”. Junto com todo o grupo, morreu no desastre aéreo de 02 de março de 1996, em que o jatinho do grupo se chocou em solo naquela noite. No dia do último show, antes do acidente, gravou um vídeo amador, no salão de cabeleireiro, no qual revelou:
– Nesta noite eu sonhei com um negócio assim, parecia que o avião tinha caído, não sei…

    Júlio fazia menção da expectativa da primeira viagem internacional da banda, planejada para Portugal, que teria início no dia seguinte. Cerca de doze horas depois, entretanto, junto com todos os demais integrantes da banda, o avião de fato caiu – o jatinho Learjet que os transportava, vindo de Brasília. A mãe do nome principal da banda é evangélica, residente em Guarulhos. Segundo ela, Deus achou que eles eram bons, e chamou a todos de uma vez para Si.

    Há diferentes explicações para sonhos, visões e premonições inesperados, que depois parecem se cumprir na realidade da vida. Pode-se falar também de sonhos e visões que tinham um inequívoco caráter revelacional: quem os recebia (ou quem os interpretava) sabia que estava traduzindo uma realidade futura, comunicada por Deus. A Bíblia confina casos assim. José interpretou sonhos no Egito; os magos que visitaram Jesus recém-nascido foram advertidos em sonho; José, esposo de Maria, também foi advertido em sonho por Deus.

    Daniel, o profeta de Deus, nos oferece outro caso. Ele estava no reino babilônico de Belsazar. Já havia interpretado sonhos de Nabucodonozor, ancestral de Belsazar, dotado da sabedoria do Espírito divino. E, agora, estava com a incumbência de interpretar nova ocorrência: na festa de Belsazar (Daniel, capítulo 5), em que este zombava de Deus, ostentando sua peculiar soberba, aparece uma mão humana escrevendo na parede: MENE, MENE, TEKEL, UPHARSIM. Que língua, que mistério isto encerrava? Daniel proporcionou, com advertências, o significado:
"E este é o significado dessas palavras: 
Mene: Deus contou os dias do teu reinado e determinou o seu fim.

Tequel: Foste pesado na balança e achado em falta.
Peres: Teu reino foi dividido e entregue aos medos e persas"
(Daniel 5.26-28 –  NVI).
Que alarmante e desastrosa previsão! Sem mais demora, Belsazar tombou, morto, sob a invasão de Dario, o medo.

    Já pensou se Deus mandasse uma ‘premonição’ parecida a você, hoje? Uma mensagem, um sonho, alertando: Teus dias estão contados, chegaram ao fim. Você foi pesado na balança de Deus, mas foi achado em falta. Tudo o que você fez e construiu, até hoje, vai agora para mãos alheias… Que tal? Nada bom, não é mesmo?

    A Bíblia diz que há obras nobres, que permanecem, semelhantes a edificações de ouro, prata e pedras preciosas e obras inúteis, vaidosas, vãs, que se pulverizam, semelhantes a edificações de madeira, feno e palha (I Coríntios 3.12). Que tal você tomar jeito, e passar a seguir o ‘sagrado manual de construções de vida’ – a Bíblia Sagrada, para não correr esse risco? Ouça bem: “O mundo passa, e também a sua concupiscência; mas o que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (I João 2.17, BCF). Não espere por premonições, não espere por sonhos, não espere por visões. Da maneira própria de Deus, as advertências já estão escritas. Tudo o que Deus tinha a dizer, já disse, na Escritura Sagrada. Ela é inteiramente suficiente: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (II Timóteo 3.16,17, NVI).

    Mas, eu acho que sei o  que você deve estar pensando: Isso não é comigo – eu já tenho uma Bíblia. Então, eu te digo: Acorda do seu sonho inútil e enganoso – não estou falando de TER, estou falando de LER, OBSERVAR e ATENDER! Antes que, mesmo de maneira diferente, te apareça uma mão escrevendo na parede!…

A mensagem musical de hoje pode ser ouvida, também, em versão de língua portuguesa, se você quiser, na mensagem 217 – Paixão. A compositora é nora de Jack Wyrtzen (1913-1996), o fundador de Palavra da Vida (Word of Life International), esposa de Ron e cunhada de Don Wyrtzen. Como toda a família Wyrtzen, recebeu a fortíssima influência de uma vida apaixonada pelo evangelho, como foi Jack. Abaixo da transcrição da letra (traduzida), nosso  AudioPlayer Online…

TO BE WHAT YOU WANT ME TO BE, DEAR LORD (2003)
PARA SER O QUE QUERES QUE EU SEJA, QUERIDO SENHOR
Christine Wyrtzen (1954-…)

To be what you want me to be, dear Lord
Para ser o que queres que eu seja, querido Senhor
I'll live for eternity
Viverei pela eternidade
To be more like your Son, dear Lord
Para ser mais como Teu Filho, querido Senhor
I've only just begun
Eu apenas tenho começado
To be what you want me to be, dear Lord
Para ser o que queres que eu seja, querido Senhor
I'll live for eternity
Viverei pela eternidade
To be more like your Son, dear Lord
Para ser mais como Teu Filho, querido Senhor
Until the race is won…
Até que a jornada seja vencida…

Have your own way, Lord, have your own way
Faça-se a Tua vontade, Senhor, faça-se…
You are the potter, I am the clay
Tu és o oleiro, eu sou o barro
Mold me and make me after your will
Molda-me e faze-me conforme Tua vontade
While I am waiting, yielded and still.
Enquanto espero, rendido e submisso.

To be what you want me to be, dear Lord
Para ser o que queres que eu seja, querido Senhor
I'll live so the world can see
Viverei de modo que o mundo possa ver
The image of your Son, dear Lord
Unite our hearts as one
Una nossos corações, com um só
To be what you want me to be, dear Lord
Para ser o que queres que eu seja, querido Senhor
I'll live for eternity
Viverei pela eternidade
To be more like your Son, dear Lord
Para ser mais como Teu Filho, querido Senhor
Until the race is won…
Até que a jornada seja vencida…

Lord, have your own way!
Senhor, faça-se a Tua vontade!

AUDIO PLAYER ONLINE (Controle de Volume à direita)

Até à próxima… (Tg 4.15)
Ulisses
 

NOTAS (versões bíblicas):
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel
ARA – Almeida Revista e Atualizada
ARC – Almeida Revista e Corrigida
BCF – Verão do Padre Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional

Nº 025 – “EU NÃO DEVERIA TER NASCIDO”

Ministérios EFRATA – Arautos de Vida
Fevereiro de 2016

É tocante o testemunho pessoal de Giana Jessen (1977-…). Ela já o  deu perante a Suprema Corte, perante o Congresso Nacional, e perante o presidente da república, para toda a nação. Sua história virou filme.

Quando ela tinha apenas sete e meio meses de vida, sofreu uma tentativa de assassinato, que não vingou. Só que a idade aqui referida não era fora do útero, após a concepção: era, ainda, dentro do útero, ANTES da concepção (trinta semanas). A mãe de Gianna, uma adolescente de apenas 17 anos, quis o que resultou na gravidez, mas não quis a gravidez. Procurou, então, uma clínica de abortos, em Los Angeles, nos Estados Unidos, para o “procedimento”; intenção do tipo que leva a mais de um milhão de abortos provocados, anualmente, naquele país. O “procedimento” consistiu em inserir-se uma solução salina no útero da gestante. O que isto provoca: provoca, no feto, lesões imediatas em órgãos vitais, queimaduras letais por dentro (por ingestão, contaminação radical do líquido amniótico) e por fora (por contato de imersão) do corpinho fetal e, por fim, asfixia e morte. Em 24 horas, a mãe “expulsa” a criança, já morta. 

 Só que, no caso de Gianna, o “procedimento” deu errado. Quando ela saiu, para espanto da equipe, estava viva; ou melhor, lutando sofregamente para viver. O abortista não estava lá, na hora. A enfermeira, que exclamou aterrorizada que a criança estava ainda viva, foi quem lhe prestou os primeiros socorros, levando-a a um hospital. Estava com a pele toda queimada, com risco de ter tido os olhos lesionados, além dos órgãos internos. Em vez de uma certidão de óbito neo-natal, como “planejado”, o  médico teve que assinar uma certidão de nascimento. Não estava ali alguém que, como costuma acontecer, sob a percepção da falha do “procedimento”, sufoca a criança fora do útero, ‘completando o trabalho’.

Gianna recebeu cuidados de UTI neo-natal e… sobreviveu; seu peso era de somente cerca de novecentos gramas. Porém, com 17 meses após ‘nascida’, foi diagnosticada com paralisia cerebral. Entregue a pais adotivos, cresceu. Contra todos os prognósticos, ainda que com limitações notórias, consegui desenvolver várias funções essenciais.  Agora, partes do que ela mesmo diz, estando, hoje, com 38 anos de idade:

–  Eu fui um aborto; não deveria ter nascido…

– Minha mãe biológica procurou uma clínica de Maternidade Planejada, na Califórnia, para abortar-me em solução salina. Eu permaneci na solução salina por 18 horas, mas fui retirada viva, em 06 de Abril de 1977. Jovens enfermeiras esperavam um feto morto, naquela sala, mas, quando me viram, tiveram a experiência do horror de um assassinato.  Por causa da ausência de oxigênio, tive paralisia cerebral.

– Eu fui salva pelo terno poder de Jesus Cristo. Pode parecer estranho, mas dou graças a Deus pela paralisia cerebral… E pela família que Deus encaminhou para me adotar… Tudo isto me ensinou a depender de Jesus para todas as coisas…

– Demorei a conseguir andar e falar, mas hoje sou capaz de vir e falar a vocês… Povo da América, onde está o seu coração? Onde está a alma da América? Em Lucas 16 há um homem falando a partir do inferno, que diz – estou atormentado nestas chamas… O inferno é real!

– Por que vocês imaginam que este recinto se incomoda quando menciono o nome de Jesus Cristo? Porque ele é real! Ele é apto a doar Sua graça, mediante arrependimento, com perdão de pecados…

– A morte não prevaleceu sobre Ele, e não prevaleceu sobre mim tampouco… E sou muito grata a Deus!   

Qualquer busca na internet, pelos instrumentos de busca de dados, vai mostrar, com fartura, tudo o que pode ser documentado sobre a vida de Gianna Jessen. E, ela não é caso único, embora raro. Houve um poder maior que operou em sua vida. Uma vidazinha de apenas 30 semanas, que deveria ter esperado mais oito a dez para nascer, surge daquele modo, toda tostada pelo sal, mas é salva. Ela mesma testifica de quem a salvou, não apenas para esta vida, mas, também, para a vida vindoura.

Nas suas declarações públicas, há algo mais que Gianna afirma. Ela afirma que perdoa sua mãe biológica, por haver tentado matá-la. Isto é surpreendente. Só há um poder capaz de produzir algo assim num ser humano, e esse poder provém do Alto. Por que? Porque o único que foi capaz de provar o Seu próprio amor para conosco, pelo fato de haver Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Romanos 5.8) é Deus! E Deus partilhou esse tipo de sentimento com Gianna. Por isto, ela é uma “arauto de vida”. Ela é mais uma prova de que há vida depois do dilúvio…

Por fim, por que nasceu aquela que diz, meramente por conjectura alheia, que não deveria ter nascido? “…para  proclamar as virtudes daquEle que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz!” (I Pedro 2.10, ARA).  

Quando Noé soltou a pomba na janela da arca, depois de todo aquele dilúvio que cobriu (e destruiu) a terra (está lá, em Gênesis, entre os capítulos 6 e 9, inclusive), e a pomba trouxe a Noé o raminho de  oliveira no bico, a mensagem era clara, do jeito que Deus tinha dito: o dilúvio não será para sempre… Haverá vida, outra vez, e ainda há esperança! Confira, especialmente em Gênesis, capítulo 8. Concordemente com a nossa mensagem, nosso hino-tema é também mensagem de arautos de vida. Mesmo que o 'dilúvio' seja longo e hostil, não vai chover para sempre; há vida, depois dele… 

Nosso hino temático também fala disto. Na voz suave de Cynthia Clawson.

Mais abaixo, letra e tradução, se quiser acompanhar…

IT   WON’T    RAIN   ALWAYS…  (1981)
NÃO VAI CHOVER PARA SEMPRE…
Letra : Gloria Gaither (1942…)
Música : Bill Gaither (1936…) & Aaron Wilburn (1950…)

Someone said that in each life:
Alguém disse que em cada vida   
Some rain is bound to fall:

Alguma chuva é fadada a cair
And each one sheds his share of tears:
E cada um entorna seu tanto de lágrimas
And trouble troubles us all:
E problemas afetam a todos nós
But, the hurt can't hurt forever:
Mas, a dor não pode ferir para sempre
And the tears are sure to dry…:
E as lágrimas por certo hão de se estancar… 

And it won't rain always:
E não há de chover para sempre
The clouds will soon be gone:
As nuvens logo se dissiparão
The sun that they've been hiding:
O sol que elas têm ocultado
Has been there all along…:
Tem estado lá, em todo o tempo…
And it won't rain always:
E não há de chover para sempre
God's promises are true!:
As promessas de Deus são reais
The sun's gonna shine in His own good time:
O sol há de brilhar no tempo próprio Dele [Deus]
And He’s gonna see you through!…:
E Ele vela por ti…
The sun's gonna shine in God's own good time:
O sol há de brilhar no tempo próprio Dele [Deus]
And He will see you through!…:
E Ele há de velar por ti! …

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Abraços
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

 

 

N° 236 : “FÁBIO, ZAQUEU”

 Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 10 de Janeiro de 2016

"Sou um cara religioso, filho de Ogum, que é meu orixá, e sempre ouvi dos meus guias espirituais que a rua é minha casa, que ela me protege e me dá forças. Neste último Ano Novo, tive uma prova disso”. Assim o advogado carioca Eduardo Goldenberg começou a relatar uma inusitada história. Como todo ano, saiu no 31 de Dezembro para o “Reveillon de Copacabana”. Diferentemente, porém, dos demais anos, acabou levando consigo a carteira, onde estavam documentos, dois cartões de crédito, o cartão de visitas profissional e R$ 1.017,00.  No metrô apertado, sentiu quando lhe enfiaram a mão no bolso; tarde demais: a carteira já tinha ido.

No dia seguinte, um policial lhe devolveu a carteira com os documentos, resgatada por um anônimo. Mais quatro dias, uma surpresa: chega ao escritório, dá de cara com um envelope, onde estava um bilhete: “Dr. Eduardo, estou devolvendo seu dinheiro que eu peguei da sua carteira no dia 31 em Copacabana. Não dormi arrependido e peço que me perdoe. Feliz Ano Novo. Só tirei cinquenta reais pra comprar uma champanhe pra minha mãe. Fábio (SIC)”. Não vou julgar o Fábio; afinal, o que ele fez, após o roubo, já foi um tanto inusitado.

Mais inusitado ainda foi o que aconteceu com certo fiscal de arrecadação tributária, por nome de Zaqueu. Naquele tempo, corrupção, propina, extorsão também já eram conhecidos de agentes públicos. Jesus passava por sua cidade, e ali ele era um dos chefes da coletoria tributária. Curioso para ver Jesus, mas sendo de baixa estatura, subiu numa árvore, no caminho por onde Jesus passaria. Quando este passou, viu-o e disse: “Zaqueu, desce depressa; porque importa que eu fique hoje em tua casa” (Lucas 19.5; BCF). A alegria daquele homem foi grande! Ele desceu correndo e, incontido, recebeu Jesus em sua casa.

Assim como na história do advogado Eduardo, que não revela que fatores levaram o “Fábio” a devolver quase todo o dinheiro que havia roubado, assim também na história relatada pelo evangelista: falta a revelação de qual o fato, em que momento, por qual circunstância, ocorreu o inesperado, o imprevisível. De repente, Zaqueu disse a Jesus: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado” (Lucas 19.8; ACF). Nada de meio termo; nem um tostãozinho para champanhe, ou coisa parecida.

Dois detalhes tornam a história de Zaqueu um tanto mais relevante do que até agora se sabe do “Fábio”: primeiro, foi o encontro com Jesus, naquele dia, que efetuou a mudança evidenciada pela atitude. A transformação que levou aquele homem a restituir, ao quádruplo, qualquer defraudação a outro semelhante, decorreu do encontro com Jesus. Nota de parêntesis: imagino que, se fosse nos nossos dias, tal promessa seria  impossível a alguns, de cumprir… O segundo detalhe, mostra-se no testemunho de Jesus. Naquele dia, não só a pessoa de Jesus entrou na casa de Zaqueu – também a salvação, que somente Ele pode propiciar. “Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4.12; NVI).  

A história do “Fábio”, diante do advogado Eduardo Goldenberg, impressiona; é altamente incomum. A história de Zaqueu, perante Jesus Cristo de Nazaré, impressiona muito mais. É um episódio que mostra o que a presença de Jesus, e a sua redenção, podem efetuar. Não só podem… Devem! Se a transformação proporcionada por Jesus a qualquer de nós não produz efeito semelhante, alguma coisa falta! Se, a alguém, ainda não ocorreu a transformação advinda da presença e da redenção de Jesus, falta tudo! “Porque sem mim, nada podeis fazer!” (João 15.5; ARA). 

Prá terminar, ouça a composição bela composição-testemunho de hoje. Foi escrita por um casal, dos mais ricos compositores sacros contemporâneos… 

SOMETHING BEAUTIFUL, 1971  
(ALGO BELO)

Bill (1938… ) & Gloria Gaither (1942…)

Something beautiful, something good
Algo belo, algo bom
All my confusion He understood
Toda a minha confusão, Ele teve compreensão
All I had to offer Him was brokeness and strife
Tudo o que eu tinha a oferecer a Ele [de mim mesmo] era ruptura e demanda 
But He made something beautiful of my life!
Mas Ele fêz algo belo da minha vida!

 

If there ever were dreams
Se alguma vez houve sonhos
That were lofty and noble
Que fossem sublimes e nobres
They were my dreams at the start
Eles foram meus sonhos, no começo
And my hopes for life's best
E minhas expectativas pelo melhor da vida
Were the hopes that I harbored down deep in my heart
Foram expectativas que eu abriguei no fundo do meu coração
But my dreams turned to ashes, my castles all crumbled,
Mas meus sonhos se transformaram em cinzas, meus castelos todos desabaram
My fortune turned to loss
Minha sorte se tornou em perda 
So I wrapped it all, in the rags of my life
Então eu empacotei tudo nos trapos da minha vida
And I laid it at the cross…
E depositei tudo [aos pés] da cruz…


Oh! How I Love Jesus; oh! How I Love Jesus
Oh! Como eu amo a Jesus; oh! Como eu amo a Jesus 
Oh! How I Love Jesus, because He first loved me!
Oh! Como eu amo a Jesus, porque ele primeiro me amou!

AUDIO PLAYER ONLINE (Controle de volume à direita) 

Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) ! 
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional 

 

 

 

 

 

 

N° 235 : “O QUE EU APRENDI NO VELHO ANO”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 03 de Janeiro de 2016
 
Nesta semana encerrada, li uma crônica que chamou minha atenção já pelo título: “Dez Coisas Que Aprendi em 2015”. Nela, o cronista elege as dez coisas que aprendeu no ano findo, explicando porque as elegeu. Amostra que seleciono:
  • Mãe faz muita falta (ele perdeu a sua, em 2015)
  • Mudar de vida é bom, mas custa (eu, talvez dissesse – mudar de vista custa, mas é bom!)
  • A vida interior precisa de atenção (só que a vida interior dele foi regada pela mescla de conceitos do guru de influência indiana Janderson Fernandes de Oliveira – 1965…, auto-denominado “Sri Prem Baba”, com os do crítico ateu, judeu-americano, Sam Harris – 1967…).
  • Sentir-se perdido é o primeiro passo (ele revela que, diante das múltiplas incertezas da vida, sua “bússola” costumava ser a psicanálise; só que, hoje, se sente “perdido” até com relação a que “bússola” usar). 


A partir da breve leitura, decidi arriscar-me em duas aventuras: primeira, eleger também dez coisas que aprendi em 2015; a segunda aventura, a de ponderar sobre as dez do cronista. Ao tentar iniciar a primeira aventura, logo veio-me à lembrança o desafio do Maior Mestre, o genuíno: “Porque os filhos deste século são mais sábios, na sua geração, do que os filhos da luz” (Lucas 16.8, BCF). Se um cronista, inspirado no sincretismo entre pensamento oriental e o de um cientista cético, pôde eleger dez aprendizados num ano, sinto-me desafiado à mesma empreitada. Contudo, em vez de gurus orientais e pseudo-sábios, vou apontar a influência de um mentor que os supera em medida infinita. Pela via trilhada com esse mentor, serão muito mais do que dez; do que cem, quiçá… Mais que o dobro de cem…

Ao tentar ponderar nos tópicos retratados na crônica, percebi que uma linguagem magnética, bem estruturada, até poética, pode inebriar. Quanto ao primeiro que selecionei, não tenho a menor dúvida (embora, pela graça de Deus, ainda não tenha passado por experiência como a do cronista). Quanto ao segundo tópico, também não tenho dúvida. Aliás, em tempos como os nossos, nos quais muitas mudanças fáceis encaminham para o abismo, mudanças saudáveis certamente ‘mostram a conta’; mas valem a pena. Uma pequena pausa: será que deu para cada um dos meus generosos leitores pensar um pouco no que são essas mudanças fáceis, que levam ao abismo? A própria Palavra de Deus afirma: “Abismo chama abismo, ao rugir das cachoeiras” (Salmo 42.7, NVI). Esse salmo propõe uma pedagógica indagação, por antítese: “Direi a Deus, minha Rocha: Por que te esqueceste de mim? (v. 9). É implicitamente eloquente a percepção de que tal inquirição só é legítima na via oposta – Deus é quem tem o direito de inquirir: Por que [põe aí seu nome, que eu ponho o meu] tanto te esqueces de mim? Eis uma das coisas que aprendi, em 2015…

Quanto ao terceiro tópico que selecionei, vou economizar palavras, e logo dizer que a consideração quanto ao quarto tópico ajuda em ambos. Também me sinto inclinado a pensar-me perdido, às vezes… Entretanto, “o Filho do homem [que é Jesus Cristo] veio buscar e salvar o perdido” (Lucas 19.10, ARA). Outra coisa que aprendi é que não posso mudar de ‘bússola’! Oh! Isto é glória! Já tenho uma ‘bússola’, infalível: “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para os meus caminhos” (Salmo 119.105, ARA). Portanto, com essa ‘bússola segura’ ninguém se sentirá perdido, em definitivo; “As palavras que eu vos tenho dito são Espírito e são vida” (João 6.63, ARA). Pois, este é mais um aprendizado seguro: só Ele tem palavras de vida, e vida eterna; portanto, para quem mais irei? – parafraseando o apóstolo Pedro (João 6.68).     

Na mensagem cantada de hoje, dois irmãos comprometidos até fim da vida com o Senhor retratam suas experiências. Eles tinham uma "bússola infalível", e ela os guiou até adentrar a eternidade. Ouça, com nosso AudioPlayer Online… 

 
HIS WAY, MINE (1955)
Deus Tem Um Plano
Composição: Bo Baker Jr. (1923-2010) / Richard Dee Baker (1927-2011)
Tradução: Joan Larie Sutton (1930…)
Interpretação: Lia V. M. F. Oliveira

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Boa semana, abençoado Novo Ano, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses


Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional 

 

 

Nº 024 – “APRENDIZADO”

Ministérios EFRATA – Arautos de Vida
Janeiro de 2016

Quem já viu, em vídeo e a cores, ou pelas mídias sociais, o testemunho de superação do ‘seu Lima’, certamente tem uma percepção mais eficaz do que a que vou aqui retratar. Delfino Lima de Jesus, 52 anos, é mestre de obras na cidade paulista de Araraquara. Quem conhece o seu trabalho, não só comandando, mas também “com a própria mão na massa”, isto é, na trolha que maneja, literalmente, a massa, testemunha que é profissional dos bons, dos melhores; nunca fica com a agenda vazia. Vê-lo subir habilmente a escada de um andaime, para assentar mais uma carreira de tijolos, é de arrepiar. Por que, se trata-se de um serviço – diriam alguns – tão trivial? Bem! Pode ser trivial para vários pedreiros; para o ‘seu Lima’, não mais! Depois de uma trombose, sofrida em 2005, ele teve suas pernas amputadas.

É isto mesmo que você ouviu, isto é, leu: ‘seu Lima’ sobe escadas, trafega no alto em andaimes, sem as pernas, que lhes foram amputadas; ou melhor – sem noventa por cento delas, porque apenas dez por cento, junto à bacia, lhe restaram. Com isto, ajuda a manter seus três filhos. “Depois da queda, o coice”, diz o ditado popular: após a trombose, sua esposa o abandonou; pouco depois, veio o AVC. Qualquer mortal comum seria dado por justificado, por julgamentos meramente humanos, se tivesse desistido da vida.

Mas, a história do ‘seu Lima’ não é comum. Em verdade, aos 42 anos, com uma freqüência de três maços de cigarros por dia, já sentia fortes dores nas pernas, devido ao déficit circulatório. Os médicos bem que o alertaram, mas ele achou que era exagero. Com a trombose, foram 15 dias de UTI para vir a amputação da perna esquerda; com mais  30 dias, veio a amputação da direita. De tanta dor, até viciou-se em morfina. Todos percebiam que ‘seu Lima’ precisava, além do tratamento médico, de um bom psicólogo. Eles viam que ‘seu Lima’ não ia dar conta. E ele teve o “psicólogo”; que conte isso ele mesmo: “Eu tive um encontro com Deus, e não existe psicólogo melhor!”

Superada a fase crítica da trombose e do AVC, ‘seu Lima’ passou a buscar, decididamente, incessantemente, por Aquele que cura  todas as nossas feridas de alma; por Aquele que diz "Invoca-me no dia da angústia: eu responderei, e você me glorificará" (Salmo 50.15 – NVI). Uma de suas realizações foi a construção de um salão para a igreja onde frequenta; e que ninguém pense que ele ficava só do chão, dando ordens… Ledo engano! Depois, aprendeu também o ofício de marceneiro, e fabrica primores de móveis. Outra realização tem sido o trabalho que exerce no Centro de Reabilitação da cidade, a antiga cadeia pública; nisso, tornou-se um modelo de motivação para todos. Passou, então, a testemunhar: “Sinto-me feliz e realizado; não vejo a minha situação como um problema, e sim, como um aprendizado”.  Um aprendizado? Como pode isso? Pode! Não há dilúvio que dure para sempre. Como canta o Marcos Torres com meu filhote: “Com Cristo no barco, tudo vai muito bem!”  (veja Arautos de Vida Nº 23 – "No Barco, Sob Temporal…")

 ‘Seu Lima’ vive animado, mesmo sem as duas pernas perdidas. Diz ele de onde vem a sua força para viver: “Minha força para viver vem de Deus, que passou a ser tudo para mim, e que me deu uma missão na vida. Não vou a lugar algum sem Ele!”  Ele reconhece que ser posto numa cama o fez olhar para cima. E, aprendeu que é de lá que vem o socorro: “Elevo os meus olhos para os montes – de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquEle que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel!” (Salmo 121.1-4 – ARA).    

Por isto, Delfino Lima de Jesus – o ‘seu Lima’ é mais um “arauto de vida”.   

Quando Noé soltou a pomba na janela da arca, depois de todo aquele dilúvio que cobriu (e destruiu) a terra (está lá, em Gênesis, entre os capítulos 6 e 9, inclusive), e a pomba trouxe a Noé o raminho de  oliveira no bico, a mensagem era clara, do jeito que Deus tinha dito: o dilúvio não será para sempre… Haverá vida, outra vez, e ainda há esperança! Confira, especialmente em Gênesis, capítulo 8. Concordemente com a nossa mensagem, nosso hino-tema é também mensagem de arautos de vida. Mesmo que o 'dilúvio' seja longo e hostil, não vai chover para sempre; há vida, depois dele… 

Nosso hino temático também fala disto. Na voz suave de Cynthia Clawson.

 Mais abaixo, letra e tradução, se quiser acompanhar…

IT   WON’T    RAIN   ALWAYS…  (1981)
NÃO VAI CHOVER PARA SEMPRE…
Letra : Gloria Gaither (1942…)
Música : Bill Gaither (1936…) & Aaron Wilburn (1950…)

Someone said that in each life:
Alguém disse que em cada vida   
Some rain is bound to fall:

Alguma chuva é fadada a cair
And each one sheds his share of tears:
E cada um entorna seu tanto de lágrimas
And trouble troubles us all:
E problemas afetam a todos nós
But, the hurt can't hurt forever:
Mas, a dor não pode ferir para sempre
And the tears are sure to dry…:
E as lágrimas por certo hão de se estancar… 

And it won't rain always:
E não há de chover para sempre
The clouds will soon be gone:
As nuvens logo se dissiparão
The sun that they've been hiding:
O sol que elas têm ocultado
Has been there all along…:
Tem estado lá, em todo o tempo…
And it won't rain always:
E não há de chover para sempre
God's promises are true!:
As promessas de Deus são reais
The sun's gonna shine in His own good time:
O sol há de brilhar no tempo próprio Dele [Deus]
And He’s gonna see you through!…:
E Ele vela por ti…
The sun's gonna shine in God's own good time:
O sol há de brilhar no tempo próprio Dele [Deus]
And He will see you through!…:
E Ele há de velar por ti! …

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Abraços
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
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NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

 

N° 234 : “EM 2016, REINVENTAR…”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 27 de Dezembro
 de 2015
 
"Fiquei com o estereótipo de evangélica. É bom para o meu lado pessoal, mas como artista não é bom na essência. Quero mais do que nunca mostrar que sou uma artista e que sei me comunicar com o público". Segundo várias publicações da mídia, foi assim que a artista e personagem gospel ‘Mara Maravilha’ se pronunciou, numa entrevista de programa de rádio, recentemente. A afirmação (junto a outras) foi suficiente para que muitos instrumentos da mídia veiculassem que Mara quer renunciar à imagem pública de evangélica, reafirmando-se como artista. Inclusive, com o sonho de assumir um programa televisivo, trazendo à tona lembranças do passado.

 

Baiana de Itapetinga, Eliemary Silva da Silveira (1968…) nasceu de família muito humilde. Depois de vir para São Paulo, com a mãe, teve sua carreira artística alavancada quando contratada pela tevê de Silvio Santos. Do foco com crianças, acabou não resistindo ao assédio e se expôs publicamente em fotos indecorosas. A vida pessoal sempre foi de muita turbulência – tentativas de suicídio, sucessivos casamentos e sucessivas separações, etc. Entre 1996 e 1997, surpreendeu com a filiação a uma igreja evangélica, vindo a batizar-se. Surgia a fase gospel da artista. Neste ano, convidada a participar de um reality show de tevê, foi confrontada se participaria do programa para levar a palavra de Cristo aos demais  participantes; também segundo a mídia, teria  dito que não estava ali para evangelizar pessoas, mas para jogar e vencer.  Após o programa, do qual foi eliminada, teria dito o que se vê no início desta mensagem. Segundo a mídia, ela quer “se reinventar em 2016”.  

De fato, 2016 está às portas, e traz uma excelente oportunidade para ‘reinventar’. Mas, até certo ponto. Valores, princípios, pensamentos, compromissos, práticas e hábitos saudáveis não podem ser ‘reinventados’; antes, precisam ser cuidadosamente cultivados. Quando falo disto, me lembro da samambaia rendada (também conhecida como “renda portuguesa”) que temos em casa. De vez em quando, especialmente quando mais viçosa, vem, sorrateiramente, alguma mariposa incógnita e põe nela uns ovos. Dentro de poucos dias, as folhas começam a sumir, a ser picotadas: os ovos viraram lagartas, e fazem delas suas refeições. O pior é que as lagartas são tão verdinhas quanto as folhas, e com elas se confundem. Se demorarmos para enxergar o  assalto, acaba-se a folhagem (já nos aconteceu, num período de viagem). Assim, além de água e adubos, a plantinha precisa dos cuidados manuais do cultivo, e da extinção das pragas daninhas.

Assim é, também, o desafio para o novo ano. O que é de valor precisa se cultivado. As pragas, as lagartas, as larvas daninhas do cotidiano também têm o poder de confundir, de parecer com o que deve ser cultivado; elas precisam ser arrancadas sem dó. Vá você, que gosta de plantas, ficar com pena das lagartinhas verdinhas, tão aparentemente indefesas, pra ver o que acontece. E, não são poucas essas larvas nefastas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes” (Gálatas 5:19-21, NVI).  Além disto, a prática da falsidade e da mentira, coisas que Deus odeia (Provérbios 12.22 e Apocalipse 22.15).  Deu tempo para refletir um pouquinho em cada ‘larva’? Só nas citações acima, são dezessete ‘espécies’ diferentes, além de uma designação genérica – coisas semelhantes – que extingue o espaço para escapar. Se acharmos que nada há para refletir em cada ‘espécie’ daquela, que não nos diz respeito, o Novo Ano já entra computando uma boa chance de desastre pessoal. Com o perdão da palavra dura: se você pensa que não sofre o ataque da ‘larva’ da embriaguez, talvez a inveja; se você pensa que não sofre o ataque da feitiçaria, talvez a impureza, ou a discórdia, ou o ciúme (que não é só conjugal), ou o egoísmo, ou a promoção de dissensões de facções, ou a mentira, ou a falsidade, a hipocrisia… Vamos analisando com cuidado as ‘folhas’, vamos  descobrindo as ‘lagartas’ a expurgar… 

Mas, há o que não se pode reinventar; por que? Cultivar, é o que importa: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5.22, ARA). Qualidades que estão ficando raras. Estas não podem ser suplantadas; nem em 2016, nem em ano algum. Se a artista quer mesmo se reinventar na feição artística, em detrimento de uma genuína identidade que deve portar alguém comprometido com os valores que Deus preza, devo dizer que não está num bom caminho. Aos seus discípulos, eis o que diz Jesus: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5.16, ARC). Assim seja o nosso 2016! “Reinventar”, só quanto à supressão das larvas; quanto a refletir a luz de Cristo, jamais, senão, apenas, cultivar mais e mais! 

Nossa poetisa musical de hoje queria muito, quando jovem, seguir carreira em favor de Seu Salvador correndo o país; no entanto, a debilidade de saúde do seu próprio pai a reteve. Refletindo sobre o propósito de Deus diante de tal frustração, ela chegou à conclusão de que não é imprescindível grandes deslocamentos para servir ao Redentor: é possível fazer brilhar a candeia por Cristo, mesmo na esquina onde se trafega todo dia… Ouça em português, com o nosso Audio Player Online…. 


BRILHA NO MEIO DO TEU VIVER
Brighten the Corner Where You Are (1913)

Letra: Ina Mae Duley Ogdon (1872-1964)
Música : Charles Hutchinson Gabriel (1856-1932)
Interpretação: Lia V. M. F. Oliveira 

 

 

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Boa semana, abençoado Novo Ano, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

 

Notas das citações bíblicas:
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N° 233 : “PROMOÇÃO DE NATAL”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 20 de Dezembro de 2015

Certas campanhas publicitárias do comércio causam grande impacto, impregnam no consciente coletivo, imprimem uma lembrança forte da marca; no entanto, costumam ‘dar com os burros n’água’… Foi este o caso de certo estabelecimento varejista nacional, com o mote de campanha – “quer pagar quanto?”. Na vinheta, divulgada por todos os canais de tevê, o ator Fabiano Augusto Fossa de Araújo abordava supostos clientes na loja, que exibiam visível satisfação de ouvir a pergunta, incrédulos. A campanha chegou a gerar muitos processos de clientes que, chegando ao caixa, ofereceram quantia irrisória por um caro produto. Também gerou processos por parte de funcionárias, que eram obrigadas a ostentar um broche com o mote de campanha; condenações por danos morais foram pagas, por conta do constrangimento de piadas e provocações que elas ouviam… A empresa abandonou a campanha.

Bem! O Natal ‘taí… Tenho uma campanha parecida para divulgar. Nada melhor do que uma boa promoção de Natal. E, se eu dissesse, na minha campanha – quer pagar quanto? Talvez, fosse vista como plágio… Mas, nem preciso: minha campanha vai oferecer os ‘produtos’ de graça. É, de graça! Não vou entrar  nessa onda mercantilista, ávida por lucros, que se cria em torno do Natal… ‘Produtos’ de graça – eis a minha campanha. 

O que tenho para oferecer? Nem meu é; sou apenas um ‘representante’ (parecido com um representante comercial). Minha ‘promoção de Natal’ está oferecendo quatro produtos da fonte que eu represento: água pura (muito oportuna, por estes dias), vinho (não é, exatamente, meu caso; mas, para alguns, não pode faltar, no Natal), leite (se for de boa qualidade, não pode faltar nunca) e finos manjares (o que mais poderia ser tão próprio, no Natal?).

E, para mostrar que a minha promoção de Natal não é “propaganda enganosa”, vou logo mostrando meu mandato de representação: Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares” (Isaias 55.1,2, ARA). As águas são puríssimas, cristalinas, de fontes garantidas e livres de pagamento de concessão. O vinho e o leite são da melhor qualidade – mais do que na vila de Provesende, no vale do Douro, em Portugal; muito mais do que o que se saboreia em Provence, na França. E os finos manjares são tais que jamais se viu no mundo. E está posta minha promoção de Natal. 

Para evitar, definitivamente, que me acusem de propaganda enganosa, preciso fazer um aviso importante: esses produtos não são falsos, nem imaginários – são reais! Mas, são metafóricos! Simbolizam bens superiores do que aqueles que se podem adquirir na mais requintada delicatessen.  No entanto, para ganhar a promoção, seria útil conferir todo o contexto da passagem bíblica. Por resumo, acrescento: “Busquem o Senhor enquanto se pode achá-lo; clamem por ele enquanto está perto. Que o ímpio abandone seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele perdoará de bom grado” (Isaías 55:6,7, NVI).

"Água pura’, “vinho e leite”, “finos manjares” são bens gratuitos, porque conquistados pelo sacrifício da vida daquele que o primeiro Natal nos trouxe, da parte de Deus. São destinados àqueles que dão atenção de alma e coração aos versos 6 e 7 acima. São bens preciosos que pertencem ao gozo eterno para usufruir junto ao Cordeiro de Deus, genuína e única dádiva natalina de Deus ao mundo. E a boa notícia é que os aperientes destes manjares já podem ser provados por aqui mesmo. Na eternidade, certamente serão de um sabor e de um prazer inimagináveis, hoje; mas no presente já há prévias…

Quer pagar quanto? Pra que pagar, por que pagar, se tudo que devia ser pago já o foi, pelo menino da manjedoura, que se deu na cruz por nós? A ‘promoção’ é de graça; inteiramente de graça. Para tomar parte, basta buscar ao Senhor (enquanto se pode achar; haverá tempo em que a oportunidade de achá-lo deixará de existir); clamar por Ele (enquanto está perto, para ouvir; haverá tempo em que não mais ouvirá). É preciso abandonar caminhos errados e erráticos; é preciso descartar pensamentos condenáveis. Promoção natalina melhor não há, porque não há melhores presentes do que os bens da graça divina!
Com base no texto de Isaías 55, deixo a mensagem musical interpretada pelos Heritage Singers, com arranjo e adaptação de Max Mace (1937…)
Depois da transcrição da letra (com tradução livre), nosso AudioPlayer online… 

COME TO THE FOUNTAIN (1974)
Vinde à Fonte

Tenderly, lovingly, Jesus meet you now – “Come follow me!”
Ternamente, amavelmente, Jesus te encontra agora:
“Vem, segue-me”
Silently, prayerfully, asking you to share eternity
Silentemente, intercessoriamente, convidando-te à eternidade
There’s no selfish motive on His part
Não há motivo egoísta de Sua parte
He just wants to hear your broken heart
Ele apenas quer ouvir teu coração contrito
Come to Him, with your sin
Vem a Ele, com teus pecados
He will give you lasting peace within
Ele te dará paz interior duradoura
Come and receive Him today!
Vem e recebe-o hoje!

Come everyone who is thirsty
Vinde, todos vós que estais sedentos
Come everyone who is dry
Vinde, todos vós, que estais sequiosos
Come to the fountain of Jesus
Vinde à fonte de Jesus
Drink and you’ll be satisfied!
Bebei e sereis satisfeitos!

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Bom Domingo, boa semana,
 Ulisses. 

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N° 232 : “PERMANEÇA”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 13 de Dezembro de 2015

Três pequenas histórias que se entrelaçam para a mensagem de hoje:
Anne Frank (Annelies Marie Frank, 1929-1945), a menina teuto-judia que se tornou personagem central do livro (e filme) O Diário de Anne Frank, foi incluída pela prestigiada revista Time na lista das cem maiores personalidades mundiais do século XX. Em Dezembro de 1944, vivia ela seus últimos dias no campo de concentração nazista de Bergen-Belsen. Antes, viveu oculta com a família, mais três membros de outra família, e ainda um dentista deles conhecido, no Achterhuis (o “Anexo Secreto”) do edifício onde estava o apartamento de seu pai. A esperança do fim da guerra, do fim da perseguição aos judeus, sustentou a todos, de modo a permanecer ocultamente por dois longos anos, mais 29 dias, naquele esconderijo. Muitas vezes, a lembrança dos salmos de refúgio vinha à lembrança. Em 04 de Agosto de 1944, devido a uma denúncia anônima, a polícia alemã invadiu o apartamento e o esconderijo, levando todos cativos. Todos morreram, ou em campos de concentração, ou na câmara de gás, exceto Otto Frank, pai de Anne.

Em Dezembro de 1549, Thomas Cranmer era o arcebispo da Cantuária, na Inglaterra, e tutor do rei Eduardo VI, então com doze anos de idade. Responsável por criar um livro de doutrina e um livro de ritos religiosos para a Igreja da Inglaterra, recentemente aderida à Reforma, incluiu Cranmer uma data cerimonial para lembrete à nação, incentivando-a a voltar e a permanecer no estudo da Bíblia, a Palavra de Deus. E assim, surge o dia da Bíblia – segundo Domingo de Dezembro. Pouco tempo depois, morre, sob a perseguição do reinado da Maria, a irmã sucessora de Eduardo VI, chamada “a Sanguinária”. 

Por volta do ano 52, o apóstolo Paulo carregou em sua companhia, da cidade asiática de Listra, um jovem chamado Timóteo. Por volta do ano 66, estando preso em Roma, onde seria martirizado, escreve ele a Timóteo, que estava em Éfeso. Timóteo era como um filho para Paulo, que já previa seu fim. Entre as palavras destinadas ao ‘filho’, estas, de nosso especial interesse agora: Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu. Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus” (II Timóteo 3.14,15, NVI). No início do capítulo, Paulo descreve quão difíceis eram os dias – uma humanidade cheia de egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemadores, rebeldes para com os pais, ingratos, sem temor de Deus, sem consideração pela família, arrelientos, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, avessos ao bem, traidores, precipitados, soberbos, amantes dos prazeres, mas não de Deus… Notou como era parecido com o século XXI?

Qual palavra é comum nas três histórias? O verbo “permanecer”! Anne Frank, sua família, seus companheiros de refúgio, permaneceram nele, em condições bastante adversas, sob tensão e medo diários, por causa de esperança, em plena guerra do século XX. Cranmer, grande responsável por uma volta à Bíblia na Inglaterra do século XVI, encorajou seu povo a permanecer no cultivo do aprendizado da Escritura Sagrada, o que seria de crucial valor nos terríveis dias que se seguiriam.  Paulo exorta a Timóteo, no meio de um século tão parecido com o nosso, a permanecer na coisas aprendidas nas “sagradas letras” da Palavra de Deus.

Você, como eu, também acha que os dias de hoje são nefastos como foram os dias de Timóteo? Você, como eu, também acha que os dias que virão pela frente podem ser mais duros e adversos do que os que nossa geração já tem vivido? Você, como eu, também acha que a esperança em firmes e seguras promessas divinas, é a única forma de enfrentar os duros dias que a nossa geração está vivendo? Então, vale a pena reavivar o conselho paulino: permaneça nas sendas aprendidas nas Sagradas Letras da Escritura! Repito: PER-MA-NE-ÇA! É por ela que o "Bom Piloto" conduz, de modo agradável a Deus, nossas frágeis vidas. 

A autora do hino hoje era esposa do ministro metodista John D. Wilson, na Pensilvânia. As lutas do ministério, junto com aquelas da lida familiar, eram sempre intensamente compartilhadas pela esposa. Também o era a deposição dessas lutas diante do Todo-Poderoso, em oração. Numa dessas épocas, sentindo como se estivessem num pequeno barquinho no meio de um mar revolto, o texto bíblico lido em Isaias 41.10 (clique para conferir, se quiser) trouxe a Emily um grande conforto, conforto esse que ela partilhou com o esposo. Da letra da Palavra de Deus à letra do hino foi pouco tempo que passou, logo a seguir. Ao piano, acrescentou Emily a música, e então temos esse belo hino em versão de língua portuguesa. Depois da transcrição da letra, nosso AudioPlayer online… 

OH, NÃO TEMAS, SOU CONTIGO (1895)
(I WILL PILOT THEE)
Emily Divine Wison (1865-1942)
1. Se a fé por vezes falta, 
   Quando o sol não posso ver, 
   A Jesus eu digo humilde: 
   Oh, vem meu piloto ser…

CORO: "Oh, não temas, sou contigo, 
      Teu Piloto até o fim!
      Não te importes com o perigo – 
      Eis a mão, confia em Mim.
"

2. Quando a tentação me envolve 
   E não posso a Cristo ver,
   Eis que em meio à tempestade, 
   Ouço o Salvador dizer:

3. Quando a alma está ferida 
   Pelas ondas da aflição, 
   Volvo o olhar ao meu Piloto, 
   E este canto escuto então:

4. Se do mar à praia chego,
   Mesmo havendo turbilhão, 

   Vejo meu Piloto ao lado,
   Creio em Sua direção.

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Bom Domingo, boa semana,
 Ulisses. 

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
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N° 231 : “IMPEACHMENT”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 06 de Dezembro de 2015
 

Em 1992 foi com o Collor; antes de consumar-se o processo, no Congresso Nacional, renunciou ao mandato. Desta vez é com Dilma. A Lei de número 1079, de 10 de abril de 1950, está sendo evocada no parlamento brasileiro, para fins de apreciar possíveis desvios de conduta administrativa da mandatária nacional. Será a segunda vez, na história da república brasileira. Se o processo de julgamento legislativo for aberto, mas absolver a presidente, segue ela seu governo. Mas, se for considerada culpada de crime de responsabilidade, sofrerá o impeachment.

A palavra inglesa, que significa “impedimento”, firmou-se em nosso jargão depois do escândalo de Watergate (1974), envolvendo o então presidente norte-americano Richard Nixon. Depois dele, outro processo foi o que atingiu Bill Clinton. Tal como lá, aqui representa a impugnação, o impedimento à continuação do mandato. Neste caso, assume o vice. O processo pode ser demorado, caso o acolhimento de denúncia seja referendado. Veremos!…

Não é só no plano político que ‘impeachment’ é aplicável. Há um outro plano em que também se torna, e os alvos são mais numerosos. Note o que diz esta advertência: Venho em breve. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa (Apocalipse 3:11, BCF). O que isto pode significar? Eu te proponho uma cena, para imaginar. Imagine uma fila, à entrada do céu, no último dia desta era, e uma pilha de coroas de glória, já preparada para muitos que se apresentarem diante de Deus. Sim, há promessa sobre isto: “E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de glória” (I Pedro 5.4, ARC). No entanto, chegando sua vez, aquele que lá estará, incumbido de distribuir as coroas de glória, olhe para você, depois olhe para a lista em sua mão, depois olhe de novo para você, e proclame, diante de toda a multidão: IMPEDIDO! Tomem essa coroa que ele julgou poder receber, para entregar a outro, que esteja apto!!!

É claro que parte do que digo é da minha imaginação. Mas, o que aqui é imaginado não desmente o que é verdadeiro e revelado. A Bíblia diz que muita gente com alguma bagagem de religião (muita ou pouca, não importa) vai se encontrar, naquele dia, na presença do Filho de Deus, entronizado para julgar o mundo. E, dentre estes, haverá quem tenha que enfrentar o ‘impeachment’ divino, sendo impedido de adentrar a glória eterna. “Nunca os conheci;  afastem-se de mim, vocês, que praticam o mal” (Mateus 7. 23, NVI). E olha que eram religiosos, na previsão de Jesus.   

"Impedido”! Você quer ouvir isso? Certamente que não. Cuide, enquanto é tempo, de garantir sua aprovação no julgamento de entrada do céu. A pior coisa que pode acontecer a alguém é o impeachment celeste. É irremediável. Não tem aquele jeitinho de renunciar direitos, temporariamente, para reconquista-los depois. Lá não será assim. Se alguém chegar à porta do céu, e receber o impeachment do Senhor dos senhores, fica ‘inelegível’ para sempre. Caminho sem volta… É preciso, aqui e agora, tomar parte no pacto eterno do Filho de Deus; do contrário, sem chance!

Ah! E para quem já se sente seguro de que de modo algum vai enfrentar o impeachment à porta dos lugares celestiais, lembre-se da palavra dita aos cristãos de Filadélfia, na Ásia Menor, já mencionada: “Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”!  Pare de se enganar, com fachada de cristão, porque a Deus ninguém engana.

Ouça com atenção a mensagem cantada de hoje.

O QUE RESPONDERÁS (1973)
Ottis H Skilling (1935-2004)

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Bom Domingo, boa semana,
 Ulisses

Notas das citações bíblicas: 
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional