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N° 302 : “CONFIO NA JUSTIÇA!”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 11 de Junho de 2017

“A Justiça prevaleceu!”. Foi assim que, segundo a imprensa, o presidente Michel Temer comemorou o resultado do julgamento da chama Dilma-Temer. Como o Brasil inteiro sabe, foram quatro votos pela absolvição da chapa e três votos pela condenação. O objeto era julgar se houve corrupção e abuso de poder econômico nos gastos da campanha dos dois, em 2014.

Na verdade, na verdade, Dilma já não estava sob julgamento em termos práticos e imediatos, uma vez que já tinha sido afastada da presidência. Esse julgamento era de suma importância para Temer, que está presidindo o país. E, como a maioria produzida por um único voto acabou declarando que não houve abuso, que não houve corrupção, suficientes para extinguir o mandato, que já está perto do fim, continua ele presidindo…

A comemoração do presidente faz sentido. Antes mesmo do julgamento por 4 a 3, ele já dizia que confiava na Justiça. É claro que a recente indicação, por ele mesmo, de dois novos membros para o TSE, podia ajudar nessa confiança. Aécio Neves, ora afastado do seu mandato no senado (e cada vez mais complicado), também diz: “Confio na Justiça!”.

O ex-presidente Lula, a ex-presidente Dilma Roussef, o deputado Rodrigo Maia, o senador Eunício de Oliveira, o senador Renan Calheiros, e mais um punhado de políticos sob acusações aqui e ali, têm algo em comum com Temer e Aécio: todos igualmente confiam na Justiça. Diferentemente dos brasileiros, ao que parece: pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de 2016, mostra que não chega a 30% o percentual da população que confia na Justiça brasileira.

Eu confio na justiça! Estou dizendo, e repito: eu confio na justiça! Mas, não estou, aqui, referindo-me à Justiça Eleitoral, à Justiça Federal, aos diversos órgãos de Justiça estaduais, ou mesmo ao Supremo Tribunal Federal, ou ao Superior Tribunal de Justiça. Não os incluo na minha declaração; o que penso deles, não cabe aqui escrever; é cá, comigo! Porque, meu objetivo, a partir destas linhas agora, focaliza outra justiça.

Confio na justiça de Deus! É justiça cuja perspectiva é um tanto diferente. Primeiramente, Ele não precisa de todo o trabalho de uma força-tarefa, de investigadores, para estabelecer o Seu juízo: “Pois Deus não precisa observar por muito tempo o homem antes de o fazer ir a juízo perante ele” (Jó 34.23, ARA). O olhar de Deus, profundo e perscrutador, já tem tudo descortinado diante dos Seus olhos.

Entretanto, trata-se de uma justiça acompanhada de misericórdia infinita. Tão infinita, que admitiu recair todo juízo de toda a sentença de pecadores como nós, aos quais tem redimido, sobre a pessoa justa e santa do Seu Filho: “O Senhor carregou sobre ele [Jesus, Seu Filho] a iniqüidade de todos nós” (Isaias 53.6, BCF). Por isto, a autoridade bíblica declara: “Ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (II Pedro 3.9, NVI).

No entanto, mesmo sendo cheio de misericórdia, longânimo e desejoso de encontrar arrependimento no coração humano, Deus não admite provocações, ironias, desrespeitos ou acintes, como se vê em certas audiências judiciais (como já se viu à frente do juiz Sérgio Moro). Deus, não: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7, ARA). Se o homem semeia atitudes dignas da misericórdia divina, colherá a misericórdia divina; se, porém, semeia atitudes dignas da disciplina divina (para certos casos), ou até do castigo divino (para  outros certos casos), o que colherá este homem? Ou colherá a disciplina de Deus, ou colherá o castigo de Deus.  

Por isto, é de suma importância dar devida atenção às advertências bíblicas sobre a justiça de Deus. Por tais advertências, sabemos que há uma vida eterna para os que estiverem sob a justiça remidora de Deus; mas, há um castigo eterno para os que estiverem sob a justiça punitiva de Deus. E, por elas ainda, sabemos que tudo depende do Supremo Advogado de defesa: “Se alguém pecar, temos Advogado para com o Pai – Jesus Cristo, o justo!” (I João 2.1, ACF). Por que ele se dispõe, hoje, a ser nosso advogado? Porque “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo” (II Coríntios 5.19, ARA).  

Você, como Temer, Aécio, Lula, Dilma, e os demais políticos afetados pela Lava-Jato, crê na Justiça dos homens? Tudo bem! Problema momentâneo seu! Agora, você crê na perfeita justiça divina? Sim? Vantagem eterna sua! Não? Problema eterno seu! Eu creio na justiça! Na justiça divina, creio, sem reservas. No fim, é esta justiça que há de, em verdade, prevalecer!…

Escute, prá finalizar…

O QUE MEU MESTRE ME DIRÁ
Paul Johnson

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br

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