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N° 211 : “AGORA É TARDE

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 12 de Julho de 2015

Quando foi eleita, em Outubro de 2014, a presidente Dilma Roussef contou com a aprovação explícita de teóricos 53% da população brasileira; maioria eleitoral, portanto. No entanto, de acordo com os maiores institutos brasileiros de pesquisas de opinião, ainda em Dezembro caiu para 42% o número dos consultados que consideravam seu governo “bom” ou “ótimo”, com 33% considerando regular. Em março deste ano, uma queda vertiginosa: apenas 13% ainda consideravam no patamar mais elevado, com 24% no patamar intermediário. Agora, decorridos seis meses do ano, somente 9% ainda julgam “bom” ou “ótimo” o seu governo, que já conta com 68% de reprovação explícita. Os mesmos institutos apontam que mais de setenta por cento da amostra populacional consultada não confiam na presidente.

É algo extremamente curioso: oito meses atrás, eleita com 53% de votos; hoje, quase 70% reprovam, e mais de 70% não confiam na presidente. Praticamente esse mesmo percentual afirma, hoje, que não votaria em Dilma Roussef, fosse hoje a eleição. O que mudou – ela, ou a percepção e o juízo das pessoas? Sem julgar se essa faixa da população estava certa ou errada em Outubro, ou se hoje é que está certa ou errada, um fato é indiscutível: Para esse contingente, agora é tarde! Está eleita, e na plenitude dos direitos do mandato, ao que parece. Se essa grande maioria estiver hoje com razão, estava muito equivocada oito meses atrás… Mas, que adianta? Para os arrependidos, agora é tarde!

Deixando de lado o cenário político, que não é mesmo o que interessa nestas páginas, é cem por cento seguro dizer-se que há situações assim: um dia pode-se chegar à clareza da verdade dos fatos… Contudo, tarde demais…  Por exemplo, em matéria de existência após a morte. Há um grande contingente – os céticos e os agnósticos – que não crê existir vida após a presente existência. Supõem que ao morrer um homem, uma mulher, tudo se acaba para ele. Ao chegar-lhes a morte, desembocando na próxima existência, descobrir quão estavam errados não lhes trará oportunidade de reconsideração: a eternidade é caminho sem volta! Se é que lhes ocorrerá ‘arrependimento’ por seu ceticismo, sua incredulidade, será tarde demais. O lugar e o tempo para rever a descrença é aqui e agora. Quer um exemplo dos fatos? Davi, diante da cena da morte de sua criança recém-nascida, exclamou a verdade: “Posso por acaso fazê-lo voltar à vida? Eu é que irei para junto dele; ele, porém, não voltará mais a mim!” (II Samuel 12.23, BCF).

E quanto àqueles que admitem o prolongamento eterno da existência, mas se equivocam quanto à maneira de se preparar para ele? Sobre tais, digo o mesmo: chegar lá, no caminho sem volta da eternidade, e descobrir que fizeram escolhas erradas, tomaram decisões erradas quanto a ele, não lhes proporcionará nenhum ‘refresco’. As escolhas certas, as decisões certas quanto ao melhor trajeto na eternidade precisam ser tomadas aqui e agora. De forma análoga à maioria que elegeu Dilma e agora acredita que errou, sem que lhes seja dada a chance de rever seu voto, adentrar a eternidade sem o precedente de decisões acertadas quanto àquele caminho, onde não ocorrerá nenhuma chance de revisão de decisões pessoais só levará a uma conclusão: “Agora é tarde!”.

Aliás, do ponto de vista da Palavra profética de Deus, proferida por Seu Unigênito e Divino Filho, o único e legítimo caminho para o lado da eternidade com Deus (João 14.6), será também uma expressiva maioria que estará sob a instância de descobrir quão tarde será para suas reconsiderações… O Rei dos reis e Senhor dos senhores afirmou: “Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição, e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva à vida! São poucos os que a encontram” (Mateus 7.13,14, NVI). De que importância isto se reveste? Bem, se voltarmos ao assunto das pesquisas sobre o governo Dilma, admitindo a hipótese, para fins de arrazoado, de que a maioria de hoje estava errada lá atrás, quando votou, diríamos que deveriam ter qualificado de forma adequada sua decisão lá atrás também. Por semelhança, direi que chegar a eternidade – cujo caminho é sem volta – e por lá descobrir o erro que terá sido desdenhar da eternidade, ou o erro que terá sido desdenhar do único caminho que conduz à vida eterna com Deus, deveria ser útil para as reconsiderações necessárias. No entanto, direi, com linguagem futurista: agora é tarde! Meu “agora” se refere àquele momento, já impróprio para retomada de decisões: “Porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (II Coríntios 6.2, ARA).

Portanto, já que a eternidade é caminho sem volta, e que é um tempo em que não mais haverá disponibilidade para revisões, que tal aproveitar o único tempo disponível para elas, e tomar uma decisão acertada, quanto à eternidade, antes que seja tarde?   

Repriso, aqui, um hino que tem sido uma espécie de 'hino oficial' de muitos que vagueiam pelas estradas (tanto pavimentadas quanto férreas) americanas. Segue o hino em MP3, numa apresentação feita por um quarteto em um grande auditório de Nashville.  As palmas e apupos, ao final, poderiam ter sido evitadas, embora não tenham sido.  Mas vale a mensagem do hino, cantado a cappela pelo quarteto Cathedrals. Após a letra transcrita e traduzida, nosso AudioPlayer online.   

LIFE IS A RAILWAY TO HEAVEN (registro em 1890) 
A VIDA É [COMO] UMA FERROVIA PARA O CÉU
Letra: Eliza R. Snow (1804-1887) & M. E. Abbey (pastor no estado da Georgia)  
Música : Charles David Tillman (1861-1943)

 
Life is like a mountain railroad 
A vida é como uma ferrovia de montanha
With an engineer that’s brave;
Com um maquinista que é valente; 
We must make the run successful,
Somos compelidos a buscar uma jornada de sucesso
From the cradle to the grave;
Desde o berço até à tumba;  
Watch the curves, the hills and tunnels
Observe as curvas, as montanhas e os túneis
Never falter, never fail;
Nunca hesitando, nem falhando;
Keep your hand upon the throttle,
Mantenha sua mão sobre a manete, 
And your eye upon the rail. 
E seu olho sobre a estrada. 
 
        Blessed Savior, Thou will guide us
        Bendito Senhor, Tu nos guiarás  
        Till we reach that blissful shore
        Até que alcancemos aquela praia bem-aventurada
        Where the angels wait to join us
        Onde os anjos aguardam para juntar-se a nós
        In Thy praise, forevermore !
        Em louvor a Ti, para todo o sempre!
 
As you roll across the trestle,
À medida que você avança sobre os trilhos, 
Spanning Jordan’s swelling tide,
Atravessando o Jordão que transborda suas margens  
You behold the Union Depot
Você se depara com a Estação da União [uma associação de idéias com as estações da ferrovia] 
Into which your train will glide;
Para dentro do qual seu trem deslizará;
There you’ll meet the Sup’rintendent,
Lá você vai se encontrar com o Superintendente [da metafórica ferrovia]
God, the Father, God, the Son,
Deus, o Pai, Deus, o Filho
Will extend the hands will greet you
Há de estender-te as mãos com as quais vai saudar tua chegada
“Weary Pilgrim, welcome home.” 
"Peregrino fatigado, seja 'bem-vindo' em casa!" 

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
  Ulisses 

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br

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