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N° 324 : “ORAÇÕES DIÁRIAS IMPRESCINDÍVEIS – VII”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 03 de Dezembro de 2017

"… POIS TEU É O REINO, E O PODER, E A GLÓRIA, PARA SEMPRE…"

Ainda no começo da minha adolescência, li um best-seller internacional: “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, originalmente escrito em Inglês, em 1936. O afamado autor da obra, Dale Carnegie (1888-1955), se tornou referência mundial, e não viveu o suficiente para ver o alcance do que escreveu: atualmente, são mais de 50 milhões de cópias, traduzidas em vários idiomas.

O livro inspirou a criação de um centro de treinamento que acolhe muitas pessoas e empresas. Muito do seu conteúdo decorre da experiência do autor, que influenciou grandes autoridades mundiais: de Rockefeller a Roosevelt, de Henry Ford a Winston Churchill… Parte do seu conteúdo tem similaridade com preceitos que se encontram na Bíblia.

Muitos dos gurus de relacionamento interpessoal dos dias contemporâneos “beberam” na fonte de Dale Carnegie. Um dos seus méritos foi o de sistematizar sugestões simples e diretas, no sentido de obter o melhor da relação com o ser humano. Simples, diretas, mas frequentemente esquecidas pela maioria de nós… Por exemplo: na arte de liderar, Carnegie recomenda que elogios e apreciações venham antes das demandas, críticas ou determinações. Um pequeno segredo que evita obstrução dos ouvidos (ou do coração), quando a segunda fase for necessária. Quem lê de uma forma pouco honesta, acaba transformando elogios em instrumentos de conquista e sedução.

Na relação com Deus, nós, seres humanos, não devemos transformar louvores em instrumentos de barganha, ou de conquista de favores. Primeiro, porque Deus não é influenciável como é o homem. Segundo, porque, se, por um lado, o homem possa ser induzido por louvores com segundas intenções, Deus jamais é… Ele consegue perscrutar as motivações do coração, com a mesma eficiência que ouve os louvores dos lábios.

No entanto, a Oração Magistral do Senhor, ensinada no Sermão do  Monte, “fecha-se” com uma doxologia. Essa doxologia constitui mais uma – a derradeira – oração diária imprescindível. Jesus termina a oração com as palavras: “porque teu é o reino, e o poder e a glória, para sempre” (Mateus 6.13, NVI).

Trata-se de uma porção que fecha com chave de ouro, similar à de um texto que surgira mil anos antes: Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos” (I Crônicas 29.11, ARA).

São quatro reconhecimentos de suma importância:
1) A Deus pertence o reino – inteirinho, em toda a sua extensão, em todo o universo;
2) A Deus pertence o poder – todo o poder;
3) A Deus pertence a glória – toda a glória, somente a Ele: Soli Deo Gloria!
4) Estes dotes são pertencentes a Deus para sempre! Não há risco de qualquer lapso de tempo sob prejuízo. Deus é um Deus que reina, é um Deus de poder, e um Deus que a Si mesmo atribui toda a glória, no meio das criaturas e além delas. Para sempre! Ele mesmo diz: Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei…” (Isaias 42.8, ACF)

Quando Jesus desfechou a Magna Oração com estas palavras de louvor a Deus, certamente tinha a consciência de quão agradável é, a Deus, receber os louvores sinceros daqueles que Lhe pertencem. O salmista já lecionava isto, no passado distante: Louvai ao SENHOR, porque é bom e amável cantar louvores ao nosso Deus; fica-lhe bem o cântico de louvor” (Salmo 147.1, ARA).

Podemos (e devemos) orar a Ele com adoração; buscar, Nele, a santificação; pedir, Dele, o pão diário indispensável; declarar-mos, a Ele, a nossa sincera submissão; clamar, de Sua parte, o livramento do mal e do maligno… Mas, jamais podemos nos esquecer de quão grato a Ele – o nosso Deus – toda a expressão de louvor. É por ela que dizemos a Deus o que Ele gosta muito de ouvir de nossos lábios (quando corações são sinceros): O Reino a Ti pertence – somos meros súditos! O poder a Ti pertence – sem Ti, nada somos! A glória a Ti pertence – não há, em nós mérito algum, crédito algum! Trata-se de mais uma oração diária imprescindível!

Prá encerrar, Apocalipse 5.12, cantado por coral na Igreja Batista em Goiânia…

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Bom Domingo, boa semana,

Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional