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N° 141 : “VERDADE – QUEM QUER?”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 09 de Fevereiro de 2014

Ninguém quer perder cinco minutos do seu tempo para saber a verdade!”. Esta frase foi dita recentemente em Módena, na Itália. Quem a proferiu foi Andrea Haas, esposa de Henrique Pizzolato. Ela concedeu entrevista a uma revista brasileira, que queria dela explicações sobre as razões da fuga, do Brasil, de seu esposo. Seu esposo é um dos réus do processo que tramita no STF, o Supremo Tribunal Federal brasileiro, em função de acusações movidas, naquela corte, pelo Ministério Público do país. Henrique Pizzolato foi diretor do Banco do Brasil, ao tempo dos acontecimentos que figuram no processo.

Não me interessa, aqui, discutir os elementos da matéria que têm seu pano de fundo na política brasileira dos últimos tempos. Interessa-me, sim, refletir na declaração dela. Reconheço que a declaração foi feita num contexto em que a ‘verdade’ que ela pretende pugnar é a que considera favorável a outros rumos que poderiam atingir a história de seu marido, e de sua família. Mas, deslocando o diagnóstico do eixo por ela pretendido, e localizando-o num cenário muito, mas muito, mais importante do que o que os atinge, eu diria – que lucidez! É mesmo um fato: “Ninguém quer perder cinco minutos do seu tempo para saber a verdade”.

Bem! Antes de prosseguir, correndo o risco de cometer uma grande injustiça contra uma pequena minoria das pessoas no mundo, devo dizer que deve ser uma hipérbole a figura de linguagem da sentença. Não é que ‘ninguém’, no sentido absoluto, ame a verdade, a ponto de não dedicar-se em sua busca ao menos cinco minutos. Não são muitas pessoas, mas há quem dedique até bem mais que cinco minutos. Mas, comparando ao grande universo dos seres humanos, cujo julgamento e destino eterno depende tanto, mas tanto, da verdade, aceita-se a hipérbole, o exagero linguístico. Pois, neste mundo em que estamos vivendo, o “aqui” e o “agora” que magnetiza nossas atenções, e que, ao mesmo tempo, solapa a capacidade de escolha em direção ao que realmente importa – a verdade – a verdade é esta mesmo. Cinco minutos em busca da verdade são uma infinidade de tempo, se significarem sacrifício de um tanto de futilidades que afagam nossas vísceras e almas.   

“Cinco minutos” diários menos das novelas de imundície, ou dos programas de explícita exploração da promiscuidade entre paredes, mas sob câmeras, ou até sob lençóis da penumbra, em troca de porções da verdade, fariam um bem imensurável – seria simplesmente troca de ‘venenos de alma’ por ‘nutrientes de vida’; “cinco minutos” menos daquele vício com os DVD’s da locadora mais próxima, em troca de histórias de vida, contadas no Livro da Verdade, que orbitam em torno da verdade que salva, vão tornar sua vida mais rica de valores; “cinco a minutos” menos de conversas inúteis, em troca de conversas edificantes, edificadas sobre a verdade, seriam vitamina altamente eficiente para cérebro e coração; “cinco minutos” menos de internet, com toda a sua maciça dose de porcaria (salvam-se as exceções – pois aqui mesmo está um uso da internet que trabalha pela verdade), em troca de palavras de vida eterna, seriam um tônico valioso para a alma cambaleante sob a aridez da inutilidade; “cinco minutos” menos de leituras mentirosas, de ficção, românticas ou não, seriam vacina eficiente contra tanta vanidade na vida. Mas, como instigou a auto-exilada, em companhia do esposo – quem quer perder cinco minutos pela verdade?

No único e inquestionável Livro da Verdade há denúncias parecidas. Por exemplo, o Livro (a Bíblia) declara que “a ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que suprimem a verdade pela injustiça”, acrescentando que estes tais “trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre” (Romanos 1. 18, 25 NVI). Falando sobre tempos futuros, sobre os quais penso que se encaixam muito bem nos dias de hoje, diz a Escritura: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (II Timóteo 4.3,4, ARC). Há casos até em que pessoas de grande importância política simplesmente indagaram sobre a própria verdade; foi o caso de Pôncio Pilatos, o governador romano que entregou Jesus para ser crucificado. Até parecia que ele estava interessado na verdade, quando indagou de Jesus, em seu interrogatório – “Que é a verdade?” (João 18.38); mas, infelizmente, nem deixou que Jesus respondesse…  Certamente ele não tinha, em sua apertada agenda política do dia da morte expiatória e vicária do Filho de Deus, ‘cinco minutos’ para a verdade.

Para aquele universo de pessoas que eventualmente lêem estas toscas linhas, tenho um ‘recado’ do Proprietário Absoluto da Verdade: “Adquire a verdade e não a vendas, adquire sabedoria, instruções e inteligência“ (Provérbios 23.23, BCF). Sabe quanto custa? Apenas o preço de uma Bíblia, que mal paga o papel e a tinta. E depois, pelo resto da vida, serão vários minutos de aquisição (não apenas cinco), todos os dias, sem custo algum. Sabe mais uma coisa? Vou iniciar uma campanha… Uma campanha de desmentido… Uma campanha para desmentir essa sina, de que ninguém quer perder cinco minutos em troca da verdade… Nós começamos a campanha, e a própria verdade que vamos adquirindo vai nos libertando das amarras do tempo diário, de tal modo que de cinco poderemos passar para dez, de dez para quinze, e assim por diante : “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32, ARA). A propósito, o que você pretende fazer nos seus próximos cinco minutos? Que tal uma porção a mais da verdade? Vá ao Livro de Deus, e você encontrará sortimento para milhares de ‘cinco minutos’ da vida, com valor de efeitos duradouros para uma quantidade infinita de ‘cinco minutos’ de que é composta a eternidade. Ou, você vai preferir concordar com a Andrea Haas?

Jesus identificou a Si próprio com a verdade; incorporou-a, metaforicamente, em Si próprio. O casal que compôs o hino de hoje reconheceu isto, quando declarou sua determinação em seguir Jesus. Segue o hino, apenas com instrumentação musical no áudio; momento para reflexão… Linda composição musical, na interpretação de orquestra de câmara de Charles Magnuson !

A poesia segue abaixo, com a singela ajuda na versão do texto.

FOLLOW, I WILL FOLLOW HIM (1935)
Seguirei, Eu te Seguirei
Howard L. Brown (1889-1965)

Jesus calls me; I must follow, follow Him today
Jesus me chama; devo seguir, segui-lo hoje
When His tender voice is pleading,
Quando Sua terna voz conclama
How can I delay?
Como posso eu demorar?

Follow, I Will follow Thee, my Lord
Seguirei, Eu te seguirei, meu Senhor
Follow ev’ry passing Day
Seguirei cada dia que passa
My tomorrows are all known to Thee
Meus ‘amanhãs’ são todos a ti conhecidos
Thou will lead me all the way!
Tu me guiarás em todo o caminho!

Jesus calls me; I must follow, follow Him allway’
Jesus me chama; devo seguir, segui-lo sempre
When my Saviour goes before me, I can never stray!
Quando meu Salvador segue diante de mim, eu nunca posso me extraviar!

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Abraços, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15)
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional'