Agora no portal:

Tag Archives: TUDO EM NOME DELE

N° 29 : “TUDO EM NOME DELE!”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 16 de Outubro de 2011

A delegação desportiva do nosso país tomou parte da abertura dos jogos panamericanos com estilo singular entre as demais 42 nações participantes. De olho nos dois eventos de escala mundial que ocorrerão aqui no Brasil, a partir de menos de três anos próximos, procurou passar a mensagem da sua riqueza e da sua variedade étnica e cultural. Uma imagem multicolor, como é a da bandeira nacional, destacou-se entre as demais delegações. Para acentuar, os dirigentes usaram esta mesma mensagem – a da variedade multicultural – quando escolheram um nipo-descendente para ser o cabeça da nossa delegação. Não deixou isto de levantar algumas controvérsias. Brasileiros de ascendência lusa, hispânica, ítala, germânica, coreana, entre outras, polarizaram um ridículo debate.Uns, talvez por sentimento de inveja, criticando a escolha. Outros, aplaudindo a iniciativa, repercutiram positivamente o fato. Alguns debates internéticos, só pelas amostras que vi, devem ter chegado a um clima acalorado. Alguns chegaram a defender que o único tronco, genuína e historicamente ascendente neste território “ocidental”, ao sul do equador, é o indígena. 

    Para as pessoas normais, que não cultivam tantas psicopatias anômalas (embora compreensíveis, sob o ponto de vista do que a Queda e o pecado produziram na raça humana), deve ter sido uma experiência de empatia positiva ver a família de Hugo Oyama em lágrimas, vendo-o carregar a bandeira brasileira, e puxar o pelotão branco-azul-verde-amarelo. Eu, que tenho em minha ascendência o suísso-germânico, mas também tenho o luso e ainda o indígena, fiquei pensando se deveria tomar partido… Neste caso, me restariam muitas dúvidas: quem sabe, deveria eu me anunciar como um descendente indígena-luso-suísso-germânico? Ou quem sabe, luso-indígena-suísso-germânico?  Hummm… Matematicamente, as combinações são múltiplas, se eu desconsiderar (para considerar) a ordem…

   Bem, você está lendo e não está me vendo, agora… Então, vc não vê que eu não consigo conter um sorriso, sorrateiro e maroto… Sabe por que? Simples, a razão: é que me vem à mente, junto com estas reflexões, a pergunta – E daí? Ou ainda – Quanto isso importa? Que diferença faz, muito objetivamente falando, se somos descendentes de “primeiro mundo”, de “segundo”, ou de “terceiro”? Que grande diferença faz, se somos índio-descendentes, ou afro-descendentes, ou nipo-descendentes, ou teuto-descendentes? Como diria um  primo meu (talvez não exatamente com estas palavras) – "isso vale nada!" Não estou me referindo a aspectos transitórios, como o legado histórico de uma cultura (não deixa de ter sua oportunidade de ser belo), ou os privilégios circunstanciais (como maior ou menor acervo familiar, dependendo do caso), ou regalias privativas (tais como as que são oferecidas, por força de lei discriminatória, de modo grotesco e bizarro, a segmentos populacionais, em concursos e universidades)… Nada disso. Nem me interessa levantar (ou mesmo alimentar) essa discussão aqui. Meu plano de percepção é outro.

   Me interesso em suscitar a questão –  “de que vale isso”, sob o aspecto da minúscula singularidade que representamos, no tempo e no espaço. Da ótica do tempo, essas convenções (lembremo-nos – começaram por causa de um movimento soberbo e vaidoso, o da torre de Babel) não representam coisa alguma, ante a ETERNIDADE. Diante do infinito do tempo, qualquer finito que seja, por mais “zeros” que se acrescente a qualquer conjunção de algarismos, é coisa alguma. É nada! Nada vezes coisa nenhuma, que resulta em zero mesmo !! A propósito, três declarações pétreas, do Livro: "Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa." (Tiago 4.14) "Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada" (I Pe 1.24,25) "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." (I João 2.15-17)

  Tanto faz, para o teutônico “de estirpe”, para o japonês, para o bretão, para o celta, para o hindú ou para o indígena… Tanto faz, para o branco, para o amarelo, para o negro ou para o pele-vermelha (incluindo nisso a diversidade da cor do cristalino dos olhos), se vivemos 100 minutos, 100 dias, 100 meses, 100 anos ou 1000 anos. Ante a eternidade, qualquer que seja a longevidade, é nada. 'Nadinha', mesmo. Da ótica do espaço, também é simplesmente “nenhuma” a significância de termos nascido aqui, no lugar convencionalmente chamado de Ocidente, seja ao sul, seja ao norte do equador, ante a IMENSIDÃO da Criação. Ou, se nascemos na Europa, na África, na Ásia ou na Oceania. Nada importa, visto da perspectiva de que somos um planeta singular – caso único, se nascemos no entorno do Atlântico, ou do Mediterrâneo, no entorno do Mar do Norte, ou do Índico, ou do Pacífico; quer dizer: isto, visto do ângulo de que somos esse caso único da criação divina, no meio de um imenso sistema solar, minúsculo no meio de uma imensa galáxia chamada Via Láctea, minúscula no meio de uma "infinidade" de gasláxias, até maiores – é o que nos ensinam. Estamos todos no mesmo barco; ou melhor, estamos todos nesse mesmo barquinho, num oceano quase imensurável.  Somos todos passageiros desta nave globular, que transita num espaço ainda tão 'in-mensu', que alguns físicos (especialmente os evolucionistas-materialistas) teimam em supor que beira o infinito. E nossa navezinha – chamada planeta terra – vai navegando pelo espaço, sem que os passageiros (nós, humanos) possam interferir no seu rumo. O seu piloto é invisível do lado de cá, mas está presente, lá e cá, desde a criação do mundo, comandando o seu rumo, até que chegue o dia da nova criação.

   Lembrando a verdade que não muda: "Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles. Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?" (Hebreus 1.3) Notou? Ele – Jesus Cristo – resplendor da glória divina, e expressão exata do Seu ser, é quem sustenta, pela palavra do Seu poder, todas as coisas que existem, toda a Criação. E, recebeu o Nome que está acima de todo nome… Seja no céu, na vastidão do universo, seja na terra, na suposta vastidão dos continentes e da sua história. O que, verdadeiramente, importa, é se conhecemos de verdade, de verdadeira comunhão, o “comandante”; se conhecemos de facto, aquele, que era no princípio, que é hoje, e que será eternamente; aquele que sempre tem estado com Deus, e que sempre tem sido Deus, ele próprio, por meio de quem todas as coisas foram criadas, e em cujas mãos está o destino de tudo. Nisto, se incluem as nossas vidas. É Ele, sim, quem tem (e o único que merece) as honras pelas prerrogativas que residem exclusivamente nele:

– É o Criador do universo

– É o seu Mantenedor

– É  também o seu Redentor

– É o preservador de nós outros, míseras criaturas, míseros humanos mortais, passageiros do mesmo barco, de existência, duração e segurança efêmeras.

– É também o julgador de nossas almas, de nossas ações, e de nossos corações.

 "Porque dEle, e por meio dEle, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém!" (Romanos 11.36) Certas nações, como o Brasil, reverenciam oficialmente (por meio de estipulação legal de um feriado nacional) a memória de Maria, a mãe de Jesus, segundo a natureza que Ele somou à sua eterna natureza divina. Mas, de acordo com a Bíblia, de acordo com as palavras do próprio Jesus, e de acordo com o reconhecimento até da própria Maria, Ele – Jesus – é quem realmente merece as maiores – e únicas – honrarias. Ninguém mais que ele. Tudo procede dEle, plenifica-se nEle, e converge nEle. "O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, que são pensamentos vãos. Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso: seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras, tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus."(I Coríntios 3.20-23)

  "Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração" (Atos 17.28)Se nascemos, e sobrevivemos, e crescemos – créditos para Ele! Se adquirimos uma profissão reconhecida, e honra entre os homens – créditos para Ele! Se somos brasileiros natos, ou afro-descendentes, ou teuto-descendentes, ou ítalo-descendentes, ou nipo-descendentes, ou qualquer-outra-coisa-descendentes, tanto faz – créditos para Ele! Se adquirimos bens, poucos ou muitos – créditos para Ele! Se temos apenas um teto onde morar, ou então muitos outros imóveis – créditos para Ele! Se o veículo em que nos movemos é um equino, ou uma bicicleta, ou um importado de alta tecnologia, tanto faz – créditos para Ele! Se constituímos família (que  “perpetua a nossa memória”), de novo – créditos para Ele! Enfim, seja qual for a circunstância – pois sempre é passageira, efêmera – os créditos não nos pertencem; pertencem ao autor e consumador da vida, das realizações e mesmo da fé! Precisamos pensar nisto. Precisamos propagar isto. Precisamos ser dominados por esta convicção. "Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?" (I Coríntios 4.7)

    O hino de hoje é uma verdadeira poesia. Tal poesia captura esse sentimento de pura e constante dependência de Cristo Jesus. Expressa essa convicção, a qual, com um ordenamento adequado da mente, e um alinhamento correto do coração, sintetiza tudo quanto foi lembrado nas passagens acima. A interpretação é na suave voz do grupo Heritage Singers, e faz parte do antigo vinil “New Creation”. Ouça (e acompanhe com a tradução, se precisar) … Ao“primeiro e último, o alfa e o ômega” (Apocalipse 22.13), seja a devoção e a glorificação das nossas vidas, em postura, palavras e ações!

ALL IN THE NAME OF JESUS
Stephen Adams, 1975

Truth and beauty, and happiness
Verdade, e beleza, e alegria
It’s all in the name of Jesus
Tudo é em nome de Jesus
Health and healing, peace and rest
Saúde e restabelecimento, paz e descanso 
It’s all in the name of Jesus
Tudo é em nome de Jesus
Joy and gladness, forgiveness too
Gozo e prazer, perdão também
Life everlasting and free
Vida eterna, e livre 
All that I've longed for and all I need
Tudo quanto tenho almejado e tudo quanto preciso
It’s all in the name of Jesus
Tudo é em nome de Jesus

Care and comfort, healing and grace
Cuidado e conforto, cura e graça
It’s all in the name of Jesus
Tudo é em nome de Jesus
Welcome, and pardon, a hiding place
Bem-estar, desculpa, um lugar de refúgio
It’s all in the name of Jesus
Tudo é em nome de Jesus
Warmth and sunshine, friendship true
Calor [fraterno] e luz do sol, companheirismo verdadeiro
Fulfillments and blessing untold
Realizações e bênçãos inauditas
Hope for tomorrow and help for today
Esperança para o amanhã e esperança para o hoje
It’s all in the name of Jesus
Tudo é em nome de Jesus

CORO
Jesus, Oh Jesus, He's here and He'll show you the way
Jesus, oh Jesus, Ele está presente, e Ele mostrará o caminho 
Jesus, Christ Jesus, He's all that you need today!
Jesus, Cristo Jesus, Ele é tudo quanto você precisa hoje!
Jesus, Oh Jesus, He's here and He'll show you the way
Jesus, oh Jesus, Ele está presente, e Ele mostrará o caminho 
Jesus, Christ Jesus, He's all that I need today!
Jesus, Cristo Jesus, Ele é tudo quanto eu preciso hoje!
The Name of Jesus is all I need today!
O Nome de Jesus, é tudo quanto eupreciso hoje!

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Bom Domingo, boa semana,
Ulisses
 

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil

ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional