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N° 344 : “Shangri-La”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 20 de Maio de 2018

Assisti num cinema, em 1978, o filme “Horizonte Perdido”. Foi a segunda versão cinematográfica (a primeira foi de 1937) do romance-ficção contido no livro de mesmo nome, do autor inglês James Hilton (1900-1954). A impressionante música foi do judeu-americano Burt Bacharach (1928-…).

O autor imaginou um lugar paradisíaco, incrustado em altas montanhas do Tibet, denominado Shangri-La; trata-se de nome que representa a ideia de um paraíso real nas montanhas. E é disso que trata o enredo, tanto do livro quanto do filme. James Hilton descreveu um lugar onde reina paz, harmonia total entre as pessoas e amor indizível; ali, ninguém tem falta de coisa alguma, e todos têm total contentamento com o que está à sua disposição. Não há inimizades, invejas, discórdias, escassez, roubo, pobreza, doenças… Nada disso!

A Shangri-La imaginária do filme (e, antes, do livro) também tem uma característica altamente atrativa, diferentemente do mundo cá de fora: a longevidade. Naquele lugar, as pessoas custam muito a envelhecer: com idade de 100 anos, a aparência de uma pessoa ainda é relativamente jovem… No entanto, não há a postulação de se viver eternamente em Shangri-La; tanto é que o líder espiritual da comunidade está, com 250 anos, à procura de um sucessor… É a ficção vista no filme…

James Hilton escreveu a novela quando tinha a idade de 31 anos; aos 38, mudou-se para os Estados Unidos. Ao contrário do que sonhava com sua história, viveu pouco: aos 54 anos de idade morreu, vítima de câncer de fígado, afetado pela escravidão do tabaco. A Shangri-la de Hilton não existe neste planeta atual em que vivemos; nunca existiu! Porém, um dia, existiu um paraíso-não-perdido de qualidades incomparavelmente superiores. Isto foi antes que Deus fechasse a porta do Éden, quando Adão e Eva cometeram o primeiro pecado. Voltará a existir, e não tardará, quando se cumprir a promessa divina…

Quanto ao seu papel na aliança de Deus com a humanidade que ele criou e redime, é pobremente comparada à Jerusalém que existiu desde os dias do rei Davi até à destruição romana (ano 70 d.C); porém, eis a celestial:
Ele me levou no Espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a Cidade Santa, [a Nova] Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus.
Quanto à sua glória, é pobremente comparada ao ouro, a uma jóia mui preciosa, ao jaspe, ao cristal:

Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era como o de uma jóia muito preciosa, como jaspe, clara como cristal. A muralha era feita de jaspe e a cidade de ouro puro… Os fundamentos das muros da cidade eram ornamentados com toda sorte de pedras preciosas…

Também a figura que toma o nome de “rua principal” da cidade celestial é mostrada como constituída de ouro puro:
As doze portas eram doze pérolas, cada porta feita de uma única pérola. A rua principal da cidade era de ouro puro, como vidro transparente.
A cidade celestial não precisa de templo, de sol ou de lua:
Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo. A cidade não precisa de sol nem de lua para brilharem sobre ela, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua candeia. As nações andarão em sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória.

Noite? Não existe naquela cidade:
Suas portas jamais se fecharão de dia, pois ali não haverá noite. A glória e a honra das nações lhe serão trazidas. Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro.
(Todas as citações são tiradas de Apocalipse 21.10-27, ARA)

Neste final de semana, por conta de uma triste despedida (humanamente falando) de alguém da família que se foi, encontrei-me com um colega de trabalho da década de Setenta. Não o via por muitos anos; o conhecimento comum nos colocou no mesmo lugar, no Sábado, junto com outro colega que trabalhou na mesma empresa. Esse último, cristão comprometido; o primeiro, vinha vivendo somente com a proximidade do evangelho de Cristo. Em certo momento, consultamo-lo como anda sua relação de fé com Jesus Cristo. Sua resposta tropegante me levou a pergunta-lo: quantas chances mais, nesta vida, você quer que Deus te dê, para assumir um compromisso sério com Ele? A resposta foi simples: Mas, eu estou com Deus…
No dia seguinte, já no cemitério, esse amigo e ex-colega de longa data me disse:
– Aquela pergunta me fez ficar pensando nisso a noite inteira. Resolvi assumir…
Se verdadeiro, isto é bom, meu amigo! A cidade celestial será também sua… Muito melhor que um Shangri-La…

Para terminar, fique com o belíssimo hino cantado pelo Quarteto Templo : "Há Na Glória Um Bom País".

NO NIGHT THERE (1899) 
'NENHUMA NOITE LÁ' 

John Ralstom Clements (1868-1946) 

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses  

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

N° 195 : “DUAS CAPITAIS”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 15 de Março de 2015

Segundo as denúncias originalmente apresentadas ao STF brasileiro, por parte do então procurador Roberto Gurgel, o chamado “mensalão” movimentou cerca de R$ 141 milhões; desse montante, foram detectados pouco mais de R$ 100 milhões em movimentos bancários. Agora, a chamada “Operação Lava-Jato” consegue trazer, de um único delator, repatriação de cerca de R$ 182 milhões, para a conta judiciária em Curitiba. É como se noticia sobre Pedro Barusco, ex-diretor de engenharia da Petrobrás. O “mensalão” envolveu diversas pessoas e entidades, mas o volume de dinheiro de corrupção foi quase metade do que agora, noutra operação, por uma única pessoa se recupera.

Por conta dessa diferença brutal de valores, certo ministro do STF ironizou, dizendo que o atual escândalo tornaria o “mensalão” algo “digno de um juizado de pequenas causas”. Isto faz do Brasil, no presente momento, um país com duas capitais: uma, de direito e de fato, que é Brasília; outra, simbólica, que é Curitiba – a capital da esperança nacional pelo êxito da “Lava-jato”. A esperança que se mostra aos brasileiros, no atual estágio das investigações, é que meio bilhão de Reais possa ser recuperado, pela soma de delatores a devolver dinheiro público. Em Curitiba, o fluxo dos acontecimentos na Justiça Federal traz a esperança de que um fato relevante e significativo no combate à corrupção institucional seja benéfico para todo o país. Daí a figura de linguagem: Curitiba, capital simbólica de esperança para o país.

Eu já escolhi uma capital simbólica de esperança para mim também: Não é Brasília (a capital da minha cidadania temporária), nem tampouco é Curitiba (símbolo da esperança por um Brasil mais justo), nem Belo Horizonte (a capital do meu estado); é, na verdade, Jerusalém!

Mas, não se engane… Não estou falando da ‘cidade de paz’, a capital do estado israelense, lá no Oriente Médio. É outra Jerusalém… Trata-se da Jerusalém lá de cima. Paulo, escrevendo pelo Espírito de Deus, faz menção da Jerusalém terrestre, que está em regime de escravidão espiritual. Mas, fala também da outra: Mas a Jerusalém do alto é livre, e essa é a nossa mãe (Gálatas 4:26, NVI). É a ‘capital’ da pátria celestial, e é inteiramente livre de corrupção, de crimes (econômicos, financeiros, ou de qualquer outra espécie).

Lá não ocorrem subversões da ordem ou da ética, porque ali imperará a pureza imaculada e a santidade irretocável ; não há propina que ali conquiste espaço ou riqueza, porque isto é simples mente impossível por lá; qualquer espaço naquela capital só pode ser conquistado pelo sangue do Cordeiro de Deus; não há riscos de investigações, porque não há, ali, o que temer; não há temor de blitz de polícia federal irrompendo plena madrugada pela porta, com mandatos judiciais de busca e apreensão, porque ali não haverá mais processos nem penas nem mandatos a cumprir. A ordem eterna da capital celestial, a ‘nova Jerusalém’, é paz, e harmonia, e integridade, e usufruto permanente da glória de Deus. É a minha nova e futura capital. Aliás, não só futura: já presente, porque meu ‘greencard’ de cidadania naquela cidade já está emitido, e estou de posse dele. No momento, portanto, sou cidadão de duas (ou três) capitais: Brasília, a capital do meu país temporário, Belo Horizonte, a capital do meu estado de domicílio temporário, e a ‘Nova Jerusalém’, a capital de meu domicílio eterno. É para lá que te estendo o meu convite. “Farei do vencedor uma coluna no templo de meu Deus, de onde jamais sairá, e escreverei sobre ele o nome de meu Deus, e o nome da cidade de meu Deus, a nova Jerusalém, que desce dos céus enviada por meu Deus, assim como o meu nome novo” (Apocalipse 3:12, BCF).

Para terminar, fique com o belíssimo hino cantado pelo Quarteto Templo : "Há Na Glória Um Bom País".

NO NIGHT THERE (1899) 
'NENHUMA NOITE LÁ'

John Ralstom Clements (1868-1946) 

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses  

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional