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N° 79 : “E SERÁ PARA SEMPRE!”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 28 de Outubro de 2012

Já passei pela cidade de Alagoinhas, na Bahia, por várias vezes. Nesta semana, um fato que lá se deu chamou minha atenção. A familia do cidadão Gilberto Araújo, de 41 anos, estava velando-o na casa de sua mãe. Isto foi no Domingo passado. Familiares haviam sido chamados, naquele dia, a reconhecer o corpo no necrotério, porque havia sido vítima de um assassinato. E, feito isto, todo o preparo para o sepultamento ocorreu ainda no Domingo, com um velório que durou toda a noite. Quando chegou o dia seguinte, havia muita gente na pequena e simples  casa, para acompanhar o sepultamento. A família estava, naturalmente, desconsolada. A  mãe  do Gilberto queria ver qualquer coisa, naquele Domingo, menos o seu filho numa urna funerária. E eis, que, já próximo do horário para seguir ao cemitério, uma correria tremenda prá vários lados… Alguns da família chegaram a desmaiar… Qual o motivo? O Gilberto, que parecia depositado naquele caixão, acabava de entrar pela porta da frente, dizendo – "Gente, eu tô vivo; num tô morto, não!" Explicação: a família fez o reconhecimento, mas de alguém altamente parecido com o Gilberto. Só que não era ele. Deu até televisão na casa da dona Marina Santana, mãe do Gilberto. Quando a repórter perguntou… – E agora, como se sente a senhora? – "Ah! Feliz,  né mesmo? Qual mãe que não se sentiria? Num momento, seu filho está morto, e noutro momento, está vivo?"   E, de um momento para outro, o que era só choro e lamento naquela casa, se transforma em riso e alegria.  

E não é que é mesmo? Num momento, num abrir e fechar de olhos, aqueles que eram dados por mortos aparecerão vivos… 

Não por engano, como lá em Alagoinhas, na Bahia. "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, isto  é, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras." (I Tessalonicenses 4.16-18, ARA). 

Quando os tessalonicenses receberam esta instrução divina por meio do apóstolo, estavam divididos entre algumas correntes: Uma, daqueles que não estavam 'dando muita bola' para a promessa do retorno do Filho de Deus, que prometeu voltar para consumar sua missão triunfal (como hoje acontece, não é mesmo?).  Outra, daqueles que já começavam a se desligar desta vida, achando que não havia outra coisa a fazer, senão esperá-lo (não tão frequente hoje quanto a primeira corrente, mas ainda há…). Outra, talvez de grande número por lá, daqueles que estavam sendo perseguidos por causa do evangelho que abraçaram, e estavam a testemunhar, tristemente, alguns dos seus queridos tendo a vida ceifada; por conta disso, experimentando grande abatimento de alma e coração (isto também acontece hoje, ainda que sem as mesmas causas…).

A palavra de Deus a eles endereçada prometia: 1. Cristo volta, e não demora… 

2. Os mortos em Cristo ressuscitarão, e nós, se ficarmos de pé até aquele dia, teremos a alegria de vê-los vivos, quer dizer, redivivos (uma alegria certamente maior do que a da dona Marina Santana de Alagoinhas)…  

3. Eles, e nós, nos ajuntaremos ao nosso Senhor, para estar com ele para sempre… Isto é designado "encontro com o Senhor nos ares!"… Por conta disso, o estímulo final: "consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras".  

O Gilberto, de Alagoinhas, não ressuscitou; mas a mãe dele se sentiu como se o tivesse… Considerando o sentimento humano mais comum, de que "nunca mais veremos esse que aqui jaz" (para quem não conhece a Palavra de Deus), imagina o sentimento daquela mulher…  Houve já alguns, como Lázaro, que ressuscitaram extraordinariamente, mas morreram de novo. Mas, naquele dia, esse "encontro" de que fala a Escritura deverá ser algo grandioso, algo estupendo, algo inigualável. Embora a Bíblia não exalte e não focalize o re-encontro que há de se dar, entre parentes, amigos e familiares, é natural que pensemos nele. Mas a Bíblia ressalta e focaliza com letras colossais o encontro com o nosso Mestre, o nosso Salvador e Rei. E será  algo totalmente sem precedentes. "Consolai-vos, pos, uns aos outros, com estas palavras", é oportuno repetir… E mais: é mais que oportuno assinalar que esta expectativa é consolo (e força) para aqueles que não têm o que temer, na hora de encontrá-lo. "Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.(I João 3.1-3, ARC).  

Hoje, uso um hino que tem sido uma espécie de 'hino oficial' de muitos que vagueiam pelas estradas (tanto pavimentadas quanto férreas) americanas. Segue o hino em MP3, numa apresentação feita por um quarteto em um grande auditório de Nashville.  As palmas e apupos, ao final, poderiam ter sido evitadas, embora não tenham sido.  Mas vale a mensagem do hino, cantadoa cappela.

LIFE IS A RAILWAY TO HEAVEN (registro em 1890) 
A VIDA É [COMO] UMA FERROVIA PARA O CÉU
Letra: Eliza R. Snow (1804-1887) & M. E. Abbey (pastor no estado da Georgia)  
Música : Charles David Tillman (1861-1943)

 
Life is like a mountain railroad 
A vida é como uma ferrovia de montanha
With an engineer that’s brave;
Com um maquinista que é valente; 
We must make the run successful,
Somos compelidos a buscar uma jornada de sucesso
From the cradle to the grave;
Desde o berço até à tumba;  
Watch the curves, the hills and tunnels
Observe as curvas, as montanhas e os túneis
Never falter, never fail;
Nunca hesitando, nem falhando;
Keep your hand upon the throttle,
Mantenha sua mão sobre a manete, 
And your eye upon the rail. 
E seu olho sobre a estrada. 
 
        Blessed Savior, Thou will guide us
        Bendito Senhor, Tu nos guiarás  
        Till we reach that blissful shore
        Até que alcancemos aquela praia bem-aventurada
        Where the angels wait to join us
        Onde os anjos aguardam para juntar-se a nós
        In Thy praise, forevermore !
        Em louvor a Ti, para todo o sempre!
 
As you roll across the trestle,
À medida que você avança sobre os trilhos, 
Spanning Jordan’s swelling tide,
Atravessando o Jordão que transborda suas margens  
You behold the Union Depot
Você se depara com a Estação da União [uma associação de idéias com as estações da ferrovia] 
Into which your train will glide;
Para dentro do qual seu trem deslizará;
There you’ll meet the Sup’rintendent,
Lá você vai se encontrar com o Superintendente [da metafórica ferrovia]
God, the Father, God, the Son,
Deus, o Pai, Deus, o Filho
Will extend the hands will greet you
Há de estender-te as mãos com as quais vai saudar tua chegada
“Weary Pilgrim, welcome home.” 
"Peregrino fatigado, seja 'bem-vindo' em casa!"

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional