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N° 163 : “GOJI BERRY”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 13 de Julho de 2014
 

É uma das grandes descobertas do século XXI; mas, tal afirmação é válida para o Ocidente, porque no Oriente (ao norte, sul, leste e oeste do Himalaia) é milenarmente conhecida. Refiro-me à pequena frutinha vermelha, em forma de cereja. “Berry” é, na língua inglesa, uma palavra comum para designar cerejas, no sentido amplo (blueberry, a ‘cereja azul’, é o mirtilo comum; cranberry, é o mirtilo escarlate; raspberry é a framboesa; strawberry é o morango, e assim por diante). “Goji”, como nome, tem várias teorias para sua origem, de acordo com a tradição geográfica (China, Índia, Tibete, Armênia – não vêm ao caso discutir). E por que respeitáveis publicações brasileiras dizem ser esta uma das grandes descobertas alimentares do século? “Por ser uma frutinha milagrosa”, um“superalimento”, é o que muitos afirmam…  Na Europa e nos Estados Unidos, tornou-se alvo de enorme procura.    

Do que é ‘capaz’, a Lycium Barbarum? Diz-se que ela contém cerca de 20 aminoácidos, dos mais essenciais para a vida; diz-se que contém concentração de certas vitaminas muito maior que outras frutas; diz-se que a riqueza tão singular de suas substâncias (minerais ou compostos orgânicos) faz dela uma verdadeira ‘coqueluche’, em benefício da manutenção (e recuperação) da juventude, do aparelho circulatório, das funções visuais, da prevenção e do combate a câncer, de males do trato gastro-intestinal, de males de todo o sistema nervoso, da síntese e equilíbrio hormonal, e vai mais adiante. Em função dessas alegadas vantagens, seu preço no mercado brasileiro ‘estourou’. A forma mais comum para se adquirir é a forma como de passa seca.

Tão atraente se tornou, que alguém que conheço resolveu ir em busca de uma muda, e plantar para si. Daí, fiz um pequeno comentário, sob a lembrança das descobertas do “pai da química”;  Antoine de Lavoisier (1743-1794) afirmou: “Na natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transforma!” (1785). Que descoberta magistral (e Moisés, no 15º século antes de Cristo, já sabia disso). Então, meu comentário se direcionou a observar que, para produzir tantos milagres, a partir de suas substâncias, o solo onde a frutinha é produzida também precisa conter riquezas para processamento.

No entanto, devo dizer que isto me maravilha, ao mesmo tempo em que me intriga… Se, num mesmo solo, rico em vários elementos químicos, incluindo ferro, germânio, magnésio, cobre, diferentes vegetais são plantados, como é que temos diferentes concentrações deles (em alguns, até ausência), mesmo estando tudo no solo? Em outras palavras – como é que, plantando-se uma muda de melancia e uma muda de goji-berry naquele solo, como é que a goji-berry ‘consegue’ ser tão superior à melancia (sem qualquer demérito para a melancia)? É precisamente aí que entra o meu deslumbramento: sem querer me arriscar muito em campo desconhecido, arrisco-me um pouquinho, supondo que o DNA de cada espécie de vegetal carrega, também, um código de processamento metabólico que extrai, do mesmo meio ambiente, nutrientes, cada qual de acordo com a sua espécie; e o resultado é essa diversidade: a amora, a melancia, o limão e a banana nos vêm com suas riquezas peculiares de potássio, enquanto o caju e o maracujá nos vêm com sua riqueza de fósforo, o coco e a pêra nos vêm com suas riquezas de magnésio, a goiaba e o jenipapo nos vêm com suas riquezas de cálcio, o morango é uma excelente fonte de silício, e assim por diante. Isto tudo, sem contar a variedade de proteínas, de vitaminas, em concentrações diferentes em cada fruta, mesmo que compartilhem o mesmo solo. E a goji-berry? Bem, como meu objetivo não é publicitário, digo que basta ao interessado uma pequena pesquisa, e verá que o dote colocado no DNA dessa plantinha é fenomenal, mesmo.

Depois, querem que eu acredite que tudo isto adveio por acaso, sem qualquer plano, sem qualquer projeto, sem qualquer ordenamento prévio, sem qualquerdesign, sem qualquer instrução organizadora desses DNA’s diferentes. Não dá! Simplesmente não dá! Muito pelo contrário: a única coisa em que posso crer, em meu deslumbramento, é que a infinitamente sábia, infinitamente poderosa, infinitamente benévola mente divina é o único acervo suficiente de tecnologia, inteligência e ordenamento, capaz de colocar a química e a física a serviço dos Seus fantásticos desígnios e Suas fantásticas combinações. Tudo isto foi criado, tão perfeitamente encaixado em seus propósitos (sob o Seu propósito), e o resultado são essas nossas descobertas. Já que, até hoje, ninguém conseguiu desmentir Lavoisier, fica confirmado que tudo o que se transforma, porque nem se cria nem se perde, provém da magnífica obra já criada, a obra-prima do Criador.

A esta altura, volto-me à Carta Magna endereçada pelo Criador Inteligente à criação inteligente, e constato a sua veracidade: Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. (Salmo 19.1-4, ARA). Eu fico até imaginando: se, até aqui, você não se enfadou desta leitura a ponto de abortá-la lá atrás, daqui a pouco poderá se interessar em avançar nas suas pesquisas… Você vai avançar nas pesquisas quanto ao Goji-berry, ou vai avançar nas pesquisas debruçado por sobre o Manual do Criador – a Escritura Sagrada? Não duvido se seu maior interesse for no primeiro campo de pesquisa… É na segunda fonte que encontro ainda: “Portanto, a ira de Deus é revelada do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça, pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis” (Romanos 1:18-23, NVI). Em decorrência disto, o testemunho do apóstolo, na cidade asiática de Listra, não poderia ter sido diferente do que foi: “Nós… vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles; o qual, nos tempos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos; contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração” (Atos 14. 15-17, ARC).

A goji-berry pode ser “milagrosa”; mas o seu testemunho silencioso, para quem tiver a sensibilidade de perceber, é que ela porta a sabedoria e a benevolência de Deus, em favor dos homens, por causa de Seus santos e formidáveis propósitos para com estes últimos.

Falando em propósitos, ouça (ou relembre) a bela mensagem cantada dos anos Setenta, em interpretação do conjunto musical “Os Ligados”. Tem estreita ligação com nosso assunto…

 

POR QUE NASCI (1973)
Otis H Skillings (1935-2004)

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Abraços, até à próxima
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional'