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N° 207 : “NÃO CONTAVAM COM MINHA ASTÚCIA…”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 07 de Junho de 2015

Quem não sabe que a frase acima se tornou popular na boca de um personagem famoso – o Chapolin Colorado? A julgar pelo uso daquele personagem trapalhão, ‘astúcia’ é uma qualidade que passaria a demandar outra definição no dicionário. E, não é só nas séries de TV: até no campo da intocável Ciência. Vejamos, por exemplo, as mais clássicas afirmações históricas sobre a época do primeiro exemplar humano: há muito tempo que os livros escolares ensinam ao universo estudantil, no mundo inteiro, que o gênero homo, ancestral direto de todos os hominídeos do planeta, surgiu por volta de 2,8 milhões de anos atrás. Afirma-se que foi este o caso do Homo habilis, e que o Homo eretus veio bem depois dele.

Entretanto, certas descobertas científicas recentemente efetuadas e publicadas trazem o nosso personagem ao cenário imaginário, como que a dizer – “não contavam com a minha astúcia!”.  Uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, a britânica Nature, acaba de publicar resultados desafiadores de descobertas arqueológicas na África. Em West Turkana, no Quênia, os arqueólogos descobriram um arsenal de ferramentas, esculpidas em pedras, de cair o queixo. Martelos, bigornas e outros artefatos de pedra foram datados como de época ‘simplesmente’ 700 mil anos mais antiga do que as que, até então, eram conhecidas. Com base nas conhecidas, até então, é que se estipulou aquele limite antigo para a origem do homem. O dilema dessa história toda é: se essas ferramentas foram produzidas por humanos, então contaram nos livros uma história errada, até agora; mas, se não foi produzida por humanos, quem as produziu, afinal? Quem teria vivido antes dos humanos, para ensinar a estes a arte de esculpir artefatos e ferramentas de pedra?

No website do projeto de pesquisa arqueológica há uma citação do eminente paleoantropologista Louis Leakey (1903-1972):“ferramentas de pedra são o comportamento humano fossilizado”. Pimba! É por isto que precisamos de alguém como o Chapolin Colorado, com devida vênia do toque humorístico que o caso enseja. Fico a imaginar os cientistas, até decidirem se publicavam ou não o que descobriram; imagino o amplo reclame: “E agora, quem poderá nos ajudar?”; ora, ora, ninguém se desespere – vem aí o nosso herói: “não contavam com a minha astúcia!” (E, tome trapalhada).  Cientistas chegam a dizer: Se o arsenal de ferramentas for, de fato, produção humana, toda a história da origem do homem terá que ser recontada! Não é fantástico, pitoresco, bizarro mesmo?    

Falando em astúcia dos sábios, que tal lembrar, mais uma vez, o registro de dois mil anos atrás, que reúne as palavras “astúcia” e “sábios” num só texto? Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; porquanto está escrito: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles” (I Cor 3.19, ARA). Sabe o que isto quer dizer? Quer dizer que, se o Homo cientificus (não precisa procurar no dicionário: não vai achar!) quer brincar de ser astuto com assuntos de Deus, Deus já lhe deu o veredicto, nas palavras escritas pelo apóstolo Paulo. E mais: pra que gastar suor para reescrever a história da origem do homem? Ela já foi escrita, com toda a propriedade, por quem realmente entende dessa ‘ciência’: o Criador!

O que o homem precisa é de um pouco mais de humildade, e reconhecer quem é Deus, qual o Seu papel, qual o Seu interesse, qual o Seu propósito; depois disto, ficar-lhe-á bem investigar o papel do homem, e o seu propósito. E que deixe de bancar o astuto, tentando contar e recontar histórias sem o Deus da História: Ele apanha os sábios na própria astúcia deles. Aliás, muito antes de Paulo escrever, pelo Espírito, Elifaz, o temanita, havia dito a Jó: “Ele apanha os sábios na sua própria astúcia; e o conselho dos que tramam se precipita” (Jó 5.13, ARA). E, tempos depois, Davi ecoou: “Desprezas os que se desviam dos teus decretos, porque falsidade é a astúcia deles” (Salmo 119.118, ARA).

Coisa mais inconveniente, para não dizer arriscada, é o homem teimar com Deus, entendendo-se mais sábio do que Ele. Bobagem pura, e puro dano próprio. Melhor lhe fica reconhecer que Deus é Deus! Primeiro ponto… Depois, que Ele é único, o criador, criador único! Segundo ponto… Depois, que tudo quanto foi criado, desde a menor partícula de qualquer átomo, até à mais remota e densa galáxia, dá testemunho exclusivo de Deus, como Criador! Terceiro ponto! E mais: que tudo quanto precisava ser contado, para nortear o conhecimento seguro e saudável do homem, Deus o fez na Sua Palavra! Quarto ponto… Por fim, que todo conhecimento e toda ciência, seja aquela que cuida de investigar a menor partícula de qualquer átomo, ou aquela que treina para ir ao alcance da mais remota galáxia, se legitimam de verdade tão somente quando levados cativos à obediência de Cristo Jesus (II Cor 10.5), em quem reside toda a plenitude da divindade, e de quem as Escrituras dão pleno testemunho! Ponto final…  E basta, para fins de governo do intelecto! O resto, vem em decorrência, quando, nos curvamos diante do Criador e Governador e Redentor do universo!

Nosso hino de hoje também aponta nessa direção.  Seu compositor chegou aos 104 anos de idade cantando, mesmo numa cadeira de rodas. Desde a década de 1950 esse hino tem sido uma verdadeira pregação cantada, em vários lugares do planeta, assim como nas campanhas de Billy Graham, onde o autor era oficial. 
Ouça-o, com a participação tocante de Doug Oldham (1930-2010), e coro de vozes onde o próprio compositor se encontrava. 

THE WONDER OF IT ALL (1955)
A [MAIOR] MARAVILHA DE TODAS 
George Beverly Shea (1909-2013)

There's a wonder of sunset at evening,
Há uma maravilha no pôr-do-sol ao entardecer,
The wonder as sunrise I see;
A maravilha que é o alvorecer, eu [também] vejo;
But the wonder of wonders that thrills my soul
Mas a maior de todas as maravilhas que faz vibrar minh'alma
Is the wonder that God loves me.
É a maravilha de que Deus ama a mim.

Oh, the wonder of it all! The wonder of it all!
Oh, a [maior] maravilha de todas! A [maior] maravilha de todas!
Just to think that God loves me…
Tão somente pensar que Deus ama a mim…
Oh, the wonder of it all! The wonder of it all!
Oh, a [maior] maravilha de todas! A [maior] maravilha de todas!
Just to think that God loves me!
Tão somente pensar que Deus ama a mim…

There's the wonder of springtime and harvest,
Há a maravilha da estação da primavera e a da colheita
The sky, the stars, and the sun;
O céu, as estrelas, e o sol (por que não também a lua?); 
But the wonder of wonders that thrills my soul
Mas a maior de todas as maravilhas que faz vibrar minh'alma
Is a wonder that has just begun… 
É a maravilha que apenas começou… 

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Abraços, boa semana !
Ulisses 

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional