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N° 97 : “MAIS QUE UM ASTERÓIDE…”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 03 de Março de 2013

Você já ouviu falar de Chelyabinsk? É uma cidade russa que fica a 1800 quilômetros de Moscou, bem na fronteira geográfica da parte asiática com a parte européia do país, nas 'fraldas' dos montes Urais. Tem mais de um milhão de habitantes, e estes foram relativamente surpreendidos com um recente e preocupante incidente natural: 
Um asteróide, que perambulava descomprometidamente pelo espaço em sua órbita, resolveu de repente fazer uma 'visitinha' ao nosso planeta, e entrou na atmosfera. 
Segundo os cientistas, só de deixar o espaço 'etéreo' lá de fora, e entrar na nossa atmosfera, sua categoria de corpo celeste foi mudada de "asteróide" para "meteoro". 
Estima-se que tinha "apenas" dez toneladas de peso, e uns 18 metros de diâmetro médio, mas que sua velocidade de invasão era de 55 mil km/hora. 
Já pensou? No entanto, um cientista russo, Yuri Zaitsev,  falou: "se este asteróide tivesse explodido mais próximo da cidade, o desatre de Chernobyl não nos pareceria tão grave! "
Quando ele entrou na nossa atmosfera, o nosso ar lá de cima não gostou da invasão e resistiu ferozmente. Com isso, o asteróide transmudado em meteoro esquentou tanto (deve ter sido de irritação pela resistência), se avermelhou, e se partiu na explosão de um punhado de pedaços, numa altitude duas vezes mais alta que a maioria da altitude de cruzeiro dos maiores jatos. 
Logo que se partiu, já não havia mais um meteoro, e sim uma quantidade grande de meteoritos. Mesmo assim, cerca de 1500 pessoas ficaram feridas na cidade, por conta dos efeitos colaterais da explosão  lá nas alturas. 

Dizem alguns que tivemos sorte… Em 1908, por exemplo, um outro asteróide que veio à Terra, cinco vezes maior que o recente de Chelyabinsk, causou uma explosão equivalente a 1000 bombas de Hiroxima, destruindo 80 milhões de árvores em 2000 quilômetros quadrados, além dos danos às pessoas da região. Dizem ainda que a lua, Marte e Vênus têm sua superfícies recobertas por gigantescas crateras, devido aos múltiplos choques causadas por asteróides. 
Aqui mesmo, no nosso mundo, há crateras de até 300 quilômetros de diâmetro, como a da África do Sul, e dizem que surgiram do mesmo modo. 
Mas há astrônomos que causaram maior preocupação com seus prognósticos, dizendo que daqui prá frente a coisa tende a piorar. 
Não se sabe o que pode estar deixando estes bólidos 'estrangeiros' cada vez mais atraídos pelo nosso planeta. O mesmo cientista russo adverte que têm sido descobertos mais asteróides na última década do que nos dois séculos que a antecedeu. Disse ele que os choques serão inevitáveis, mas grande pergunta é: "Quando, de fato, ocorrerão? "
Li que a NASA estimou que, dos milhões de asteróides que vagueiam sem ter o que fazer pelo espaço, são 'apenas' cerca de cem mil os que têm órbita com algum risco para a terra. Mas, eles acham que 'apenas' uns quatro mil destes merecem ser vigiados por 'nós'… Não é confortador saber? 
Há cientistas, na Rússia e nos Estados Unidos, que começam até a sugerir medidas para impedir, no futuro, um impacto mais catastrófico. 
Bacana, não? É confortador mesmo!!! 

Bem, até que pensei em deixar de lado um pouco esse clima de reflexão preocupante (para alguns), mas me é inevitável pelo menos mais uma informação. 
Não sou cientista, muito menos da categoria de astrônomo, mas quero falar de um outro 'asteróide' que está sendo aguardado, cuja entrada na atmosfera do nosso planeta provocará efeitos de extensão literalmente global. Não sei se é prá daqui algumas décadas, ainda, ou daqui algumas semanas, apenas. Simplesmente não dá prá prever… Prá ninguém prever…  
Francamente falando, uso a designação de "asteróide" num sentido figurado. Na verdade, deveria denominar como uma grande rocha, em meio a uma esteira candente de destruição e juízo, que vai abalar todo o planeta. Li tudo que se pode saber a respeito dele num livro rigorosamente confiável em cada palavra que nele está escrito. Por um lado, é uma "rocha" que serve de amparo e proteção para os que nele se escudam. Por exemplo: 
"Só Ele [Deus] é a minha rocha e a minha salvação; a minha fortaleza: jamais serei abalado. 
Só em Deus, ó minh'alma, repouse, porque Dele vem a minha esperança. Ele é a minha rocha e a minha salvação, a minha fortaleza; jamais serei abalado" (Salmo 62:7-8, BCF).  
E mais: 
"… o Senhor é justo. Ele é a minha rocha, e nele não há injustiça" (Salmo 92:14, NVI).  
Por outro lado, é "rocha" de esmagar, de destruir, de abrir crateras… Por exemplo:
"Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge. Farei do juízo a régua, e da justiça, o prumo. A saraiva varrerá o refúgio da mentira e as águas arrastarão o esconderijo. A vossa aliança com a morte será anulada, e o vosso acordo com o além não subsistirá; quando o dilúvio do açoite passar, sereis esmagados por" (Isaías 28:16-18, ARA).  
E mais, também:
"Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão; e a terra, e as obras que nela há, se queimarão." (II Pedro 3:10, ACRF). 
Deu prá perceber? Muito mais merecedor de atenção do que a órbita dos grandes e pequenos asteróides, de quão perto ou longe passam do nosso planeta, se o risco de choque é prá longe ou perto no tempo, se a extensão desse risco é somente local, ou amplo, ou mundial, é o evento vindouro da entrada da Rocha Eterna em nossa atmosfera, vindo recolher, dos quatro cantos da terra, os que lhe pertencem. 
Preste atenção, transcrevo aqui palavras daquele que é chamado Rocha Eterna, conforme foi traduzido pelo padre Antonio Figueiredo, e aprovado pelo texto da CNBB: "Logo depois da tribulação daqueles dias o sol vai ficar escuro, a lua não brilhará mais, e as estrelas cairão do céu, e os poderes do espaço ficarão abalados.
Então aparecerá o sinal do Filho do Homem no céu; todas as tribos da terra baterão no peito, e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória. Ele enviará seus anjos que tocarão bem alto a trombeta, e que reunirão os eleitos dele, desde os quatro cantos da terra, de um extremo do céu até o outro." ( Evangelho de Mateus, 24.29-31). 
A NASA, a Academia Russa de Ciências, e todos mais (inclusive nós), faríamos bem mais vantagem em manter nossa observação nesse auspicioso evento, mais que nos quatro mil, da população de cem mil, do universo de milhões de asteróides que vagueiam pelo espaço. Todos eles estão nas mãos do Criador. 
Quisera o Criador que cada uma de nossas vidas também o estivesse!

Já usei, uma vez, a clássica composição de Augustus M Toplady (1740-1778), Rock of Ages Cleft For Me (Rocha Eterna, Abre-te Para Mim). 
Ameaçado por uma tempestade sem precedentes numa viagem, foi na fenda de uma rocha nas montanhas de Mendip, Inglaterra, que ele encontrou refúgio. 
Essa fenda o fêz lembrar que refúgio seguro há na Rocha eterna que é Jesus; daí, veio a composição. 
Já no século vinte, outro compositor aborda o mesmo tema num hino que compôs. A circunstância era diferente, mas a motivação era a mesma.  
Poesias de esperança eram seu tema predileto. É a mensagem musical que fecha a palavra de hoje. 
A interpretação está em Português, cuja versão torna um pouco mais pobre a letra original. 
Canta o Quarteto Vox. 

HIDE THOU ME (1926) 
Esconda-me em Ti
Thoro Harris (1874-1955); Melodia de L. R. Tolbert (desconheço-lhe qualquer dado biográfico) 

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional