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N° 285 : “PEQUENOS COMEÇOS…”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 05 de Fevereiro de 2017

 

Vocês podem dividir um único quarto, se quiserem, porque é somente um que temos livre… Assim disse o recepcionista da hospedaria, naquela noite, ao hóspede que acabara de chegar de viagem, procurando lugar para pernoite.  Era 14 de Setembro de 1898, cidade de Boscobel,  Wisconsin; a hospedaria era, na verdade o Boscobel Central House Hotel. O ar estava contaminado com a fumaça de tabaco, e com o ruído incômodo dos jogadores de pôquer, no hall e no salão  anexo do hotel.

John Nicholson (1859-1946), viajante, era hóspede frequente naquele hotel. Porém, tanto a cidade quanto o hotel estavam lotados, por causa de um evento. Nicholson teve que aceitar uma única cama que estava vaga, mas num quarto duplo, onde já havia um ocupante, Samuel Hill (1867-1936). Os dois homens foram apresentados, e Samuel Hill aceitou acolher o outro hóspede no seu quarto. Já no aposento, conversando, os dois homens recém apresentados um ao outro descobriram algo em comum: ambos eram cristãos convertidos.

Ante a surpresa, leram juntos e Bíblia, e começaram logo a se indagar sobre quantos outros hóspedes seriam, também, cristãos. Decidiram montar uma associação, com o fim de evangelizar, provendo Bíblias para os quartos de hotéis; depois, poderiam chegar a escolas, a hospitais… Marcaram uma data, e começaram a convidar pessoas para se aliarem a eles. No dia marcado – 1º de Julho de 1899, além deles dois, somente um terceiro cristão se ajuntou a eles: William (Will) Knights (1853-1940).

Não desanimaram, não desistiram. Naquele encontro, lendo em Juízes 6, 7 e 8 sobre a história de Gideão, e como este derrotou um poderoso e bem armado exército, de centenas de milhares de soldados, com apenas 3 centenas de homens, resolveram que sua associação evangelística seria chamada de “Os Gideões”. Apenas três cristãos, viajantes e comerciantes… Mas, logo receberam apoio de um pastor; depois, outros pastores e homens de negócios.

Passado um século, Nicholson, Hill e Knights não estavam mais vivos para ver o que se deu: em 2001, aquela associação alcançou o seu primeiro bilhão de porções bíblicas (Bíblias e Novos Testamentos) distribuídos. Em 2015, quatorze anos depois, dobraram a conta (2 bilhões), presentes em cerca de duzentos países, com o nome de “Os Gideões Internacionais”. O ritmo de 2016 projeta mais cinco anos para chegarem ao terceiro bilhão. Um pequeno e humilde começo, uma obra de grande vulto.

Se os dois homens desanimassem e desistissem, no dia daquela reunião de 1899, só porque apenas uma terceira pessoa atendeu seu convite, não se contaria essa empolgante história. Não se despreza o dia dos pequenos começos (Zacarias 4.10). O que aprendemos na ‘escola divina’, é que os pequenos começos podem chegar longe, alçar vôos elevados, surpreender com maravilhosas realizações, se estiverem nas mãos de Deus.

A Escritura contém vários exemplos: “Não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes a vitória” (Ec 9,11, ARA); “Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes”  (I Coríntios 1.27, NVI).

De fato, na linha do tempo da ação divina, pequenos começos são germens que podem frutificar surpreendentemente. Ninguém deve pensar que, por conta da singeleza dos empreendimentos, ou das ideias, não haverá valor. “O Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (I Samuel 16.7, ACF).

O rei Asa, com um pequeno exército, derrotou o poderoso exército etíope daquela época – um milhão e trezentos mil guerreiros, porque Deus estava com ele (II Crônicas 14). Gideão, com seus trezentos, derrotou o poderoso exército midianita, de mais de cento e trinta mil soldados (Juízes 7).

Para redimir o mundo, Deus escolheu uma humilde vila na Judéia para enviar Seu Filho; e este, escolheu alguns pescadores e outros galileus, para transformar o mundo. Para Deus, não há pequeno, simples, humilde que não possa ser multiplicado e usado. Assim foi o pequeno grupo de Wisconsin; assim é em qualquer lugar. Pequenos começos, nas mãos de Deus, podem chegar longe, alcançar alturas.

 

Bom final de semana, boa semana a seguir!
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

N° 284 : “SE DEUS EXISTISSE…”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 29 de Janeiro de 2017

 

Há poucos dias, Reinaldo dos Santos, 52 anos, conduzia seu carro de uma fazenda a outra, em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. Com ele, viajavam a esposa, Madilene Godoi, 34 anos, e uma filha de 5 anos. Numa determinada curva, ao que se investigou, Reinaldo perdeu o controle do carro, que capotou e bateu de lado numa árvore.

Reinaldo morreu na hora; Madilene, bastante ferida, orientou a pequena filha que saísse do carro, e andasse pela estrada deserta, em busca de socorro. A menina – 5 anos, apenas – andou cerca de um quilômetro, até que encontrou, numa fazenda vizinha, um operário; contou-lhe do acidente, falou que o pai tinha falecido, mas que a mãe estava viva.

O rapaz avisou seu patrão, e eles conseguiram avisar um parente da família, noutra fazenda. Ao chegarem ao local com o socorro, eis que Madilene também já havia falecido.  A notícia, veiculada ciberneticamente num meio jornalístico de grande circulação, provocou vários comentários dos leitores. Alguns chamam a atenção:
“Se deus existisse, eu daria uma doze (SIC) para essa criança se vingar dele quando crescer.”
– “Na hora da necessidade, descobre-se que deus é um ser imaginário.”
– “Deus salva a criança e deixa os pais morrerem… Deus é cruel e pedófilo”.
– “Deus é um ser imaginário. Se existisse um ser que sabe da tragédia que acontecerá com inocentes e nada faz pra evitar, este seria um ser mais perverso que um bandido”.

É fato: a história daquele casal e daquela criança traz um forte sentimento de consternação. Fico a imaginar as emoções que arrebataram o rapaz que primeiro ouviu o relato da menina. Acompanha-me um desejo intenso de que a vida daquela criança seja envolvida pela terna graça divina.

Mas, atinge-me um outro sentimento de piedade humana. E este se refere aos diversos leitores que escreveram comentários como os que transcrevi. A insolência das palavras, a audácia do pensamento que as impulsiona, produz mais temor por suas vidas do que a preocupação por aquela criança.

Ali está alguém que ficou órfã de pai e mãe; mas, poderá superar o trauma. Conheço quem conseguiu… No caso dos que se investem contra Deus, dos que afrontam o Altíssimo, dos que insultam e ultrajam o Ser Supremo, o risco que correm é muito maior e mais grave. Deus foi tolerante com os acintosos e desbocados habitantes de Sodoma e Gomorra. Porém, quando sua tolerância chegou ao fim, caiu o cálice da ira divina sobre aqueles arrogantes: Então, fez o SENHOR chover enxofre e fogo, da parte do SENHOR, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina, e todos os moradores das cidades, e o que nascia na terra” (Gênesis 19. 24-25, ARA).

É inconsequente inquirir o caráter de Deus, quando ocorre uma infeliz tragédia como a daquela menina tão pequena. Também questionaria eu: poderá alguém escarnecer de Deus, aquEle em quem só há retidão e não há injustiça, e ainda esperar que fique impune? Que Ele mesmo responda, em Sua Palavra: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6.7, ARC).

Por menos do que essas insolências, ordena o Soberano: “Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o Nome do Senhor seu Deus!” (Êxodo 20.7, BCF). Se já é grave ofensa a Deus usar Seu Nome com irreverência, com motivos fúteis, também o é faze-lo com tom desafiador, cético, crítico, leviano. Nós, seres humanos, não podemos perder a noção de quem é Deus! Portanto, muito cuidado com o que se pensa, e o que se diz de Deus (e a Deus)!

“Se Deus existisse…”, diz o insensato (Salmo 14). No fim das contas, o cético fala assim porque seu coração se rebela contra Deus; daí, tenta inverter os papéis, fazendo-se juiz e colocando Deus no banco dos réus. Deus não cabe no banco dos réus, que foi feito sob medida para o homem, para os que dEle se distanciam, e para os que o afrontam… Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra" (Oséias 6.3, ARC).

 

Nosso hino de hoje foi composto numa situação típica: seu autor estava passando por uma dura prova. Com a chegada do duro e longo inverno de 1974, os negócios (que dependiam de verão) foram de mal a pior – chegou a acumular uma dívida de não poucos milhares  de dólares. A família sentia a escassez e o racionamento. Perderam a própria casa. Sua esposa se dispôs a intensificar a oração junto dele, mas tudo parecia um tanto sem solução. Que contraste com dias de outrora.  Noites mal dormidas faziam fila, uma após outra.
Numa delas, lá pelas duas da fria madrugada, veio à sua memória a lembrança de que o Deus da fartura é também Deus na escassez; que o Deus das alturas é também o Deus dos vales, e que Ele promete andar junto, com sua vara e com seu cajado, também nos vales. 
Foi naquela madrugada fria, em meio a lágrimas e oração, que veio à luz esse hino de hoje. 
A interpretação de Lynda Randle é tocante; mexeu com o coração de todos, especialmente George Younce (1930-2005).

THE GOD OF THE MOUNTAIN…(1975)
O Deus da Montanha… 
Tracy Dartt (1944-  )

Life is easy when you're up on the mountain
A vida é fácil quando voce está no topo da montanha
And you've got peace of mind like you've never known.
E voce desfruta paz de alma como nunca dantes.
But things change when you're down in the valley.
Mas, a coisa muda, quando você está no fundo do vale
Don't lose faith for you're never alone!
Não perca a fé, porque você nunca está sozinho! 

CORO (ao final, três vezes):
For the God on the mountain is still God in the valley:
Pois o Deus da montanha é também Deus lá no vale:
When things go wrong, He'll make them right.
Quando as coisas não dão certo, Ele há de ajustá-las
And the God of the good times
E o Deus dos tempos bons
Is still God in the bad times; 
É também o Deus dos tempos maus;  
The God of the day is still God in the night.
O Deus do dia é também Deus durante a noite. 

You talk of faith when you're up on the mountain
Você fala de ‘fé’ quando está no topo da montanha
But talk comes so easy when life's at its best…
Oh, mas o falar vem fácil quando a vida está no seu melhor..
Now, it's down in the valley of trials and temptations
Mas é quando descemos ao vale das provas e tentações
That's where your faith is really put to the test.
Lá é que a tua fé é ralmente posta sob teste. 

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Se vc desejar ver o vídeo desta interpretação, clique AQUI

Bom final de semana, boa semana a seguir!
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

N° 62 : “TANTO LÁ… QUANTO CÁ…”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 24 de Junho de 2012

Quão cheia de altos e baixos é a vida. Alguns olham para a sua, comparam com a de outros, e pensam consigo mesmos – A minha tem mais 'baixos' que 'altos' !
Logo fazem lembrar do Salmo 73, quem sabe, o qual relata (do verso 3 ao verso 12) o diagnóstico produzido por um homem justo acerca dos arrogantes e dos iníquos.
"Como eles vão bem…" – é o resumo de sua inveja;  "e olhem como vou eu…" – é o resumo de sua queixa.
A conclusão (temporária) desse salmista é chocante: 
"Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência" (Salmo 73.12).
Não há como negar – é um pensamento que por vezes nos assalta a mente. Pode até variar na forma, mas vem.

Outro dia, um irmão e amigo compartilhou comigo um fato que, por certo, o deixou abatido (será que pensou no salmo ?).
Ele estava na estrada, a trabalho, e de vez em quando fazia uma parada, para tentar falar com a esposa pelo celular; era uma questão de necessidade e preocupação.

Estava num carro que não era dele. Isso já estava durando algumas horas. Já estava ficando preocupado, pois sempre resultava o insucesso nas tentativas. 
Lá pelas tantas, parou no meio de um congestionamento – todo o trânsito parado, já na chegada de sua cidade.

O celular tocou – finalmente, era sua esposa, para dar alguma notícia.
Já que o trânsito estava mesmo parado, e já com a ansiedade de horas se conseguir o contato, atendeu.
Foram poucos segundos, provavelmente, o tempo que durou o que vou tentar reproduzir, de suas palavras :

"Pastor, vc sabe que não costumo falar ao celular dirigindo, e sou um tanto rigoroso nisto; naquela circunstância, trânsito parado, finalmente minha esposa dá sinal, e atendi. Foi o tempo exato para o trânsito começar a se mexer, a caminhonete à minha frente se deslocar para a lateral, e me deixar de frente com um guarda…
Ele só me disse assim : você já está multado!  Parece que, por mais que a gente se cuide, Deus está sempre no caminho para dizer – não descuide ! "

Bem! Talvez, para a maioria de nós outros, o que é uma multazinha por falar ao celular ? E uns pontinhos 'bestas' no prontuário da carteira?
Mas, por todas as circunstâncias envolvidas na vida daquele irmão, inclusive financeiras, eu digo a vocês o que senti que significou o fato:
Talvez, alguma das teses imaginárias abaixo :
– Por mais que eu tente andar certo na presença de Deus, quantos vales ainda há a transpor, para chegar ao alto do monte ?
– Por que logo eu, que já tenho sido muito mais zeloso do que a média, neste assunto ?
– Com efeito, tenho inutilmente tentado conservar puro o coração, tenho procurado lavar minhas mãos na inocência… 
– Será que, depois dos vales, chegarei e andarei pelos altos dos montes ?

Tenho prá mim que o apóstolo Paulo tinha razoáveis motivos (humanos) para pensar, algumas vezes, como o salmista declara.
Ele era um homem respeitável, enquanto fariseu. Quero dizer – socialmente, politicamente, religiosamente, etc…
Quem iria perseguir o homem de posição destacada no meio de sua gente, e também culto como era ?
Mas Deus mudou sua trajetória quando o chamou para ser cristão… e então apóstolo.
Depois disto, vejam como 'cresceu sua honra no meio de seus pares e seu bem-estar', tirando das próprias palavras dele :

"Sou servidor de Deus… em trabalhos (muito mais); muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites, menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágios, três vezes; e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre os patrícios, também entre os gentios, em perigos nas cidades, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns (muitas vezes), em frio e nudez… " (II Coríntios 11.23-27) 
E, enquanto isso, onde estava o Deus que o chamou ?
Quanto rigor… Quanta renúncia necessária… Quantos vales, até chegar ao cimo.
Daí, ter ele afirmado :
"
Porque, quando sou fraco, então é que sou forte ! " (o mesmo apóstolo, no mesmo livro, capítulo 12, verso 10.

Conosco, pode variar, às vezes, mas não muda muito, essencialmente.
Não se trata de proposta para vocação masoquista. Trata-se do tratamento divino.
Uma coisa é certa :
Ele promete (e garante) Sua companhia, sua provisão, sua segurança, tanto nos vales quanto nos montes.
O vale pode ser escuro, com atmosfera carregada, enquanto é claro o topo das alturas, com ar puro.
Mas, Ele está presente, tanto lá quanto cá.
O outro salmista tinha também esta certeza: 
"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam(Salmo 23.4)
E o próprio autor e Senhor da vida e da salvação ratifica : "
E eis que estou convosco todos os dias, até à consumação do século " (Mateus 28.20). 
Repito: "estou convosco", disse ele, seja no vale (que parece interminável, às vezes), seja nas alterosas…
Tanto lá… quanto cá… Ali ele está !
Sim, ele está. Não podemos vê-lo; não, ao menos com os olhos da face. Mas com os olhos da alma, onde o Espírito de Deus se faz presente, sim!
Seja nos píncaros … seja no vale – tanto lá… quanto cá!

Nosso hino de hoje foi composto numa situação típica: seu autor estava passando por uma dura prova.
Com a chegada do duro e longo inverno de 1974, os negócios (que dependiam de verão) foram de mal a pior – chegou a acumular uma dívida de não poucos milhares  de dólares. A família sentia a escassez e o racionamento. Perderam a própria casa. Sua esposa se dispôs a inteisificar a oração junto dele, mas tudo parecia um tanto sem solução. Que contraste com dias de outrora.  Noites mal dormidas faziam fila, uma após outra.
Numa delas, lá pelas duas da fria madrugada, veio à sua memória a lembrança de que o Deus da fartura é também Deus na escassez; que o Deus das alturas é também o Deus dos vales, e que Ele promete andar junto, com sua vara e com seu cajado, também nos vales. 
Foi naquela madrugada fria, em meio a lágrimas e oração, que veio à luz esse hino de hoje. 
A despeito dos aplausos, a interpretação de Lynda Randle é tocante.

THE GOD OF THE MOUNTAIN…(1975)
O Deus da Montanha… 
Tracy Dartt (1944-  )

Life is easy when you're up on the mountain
A vida é fácil quando voce está no topo da montanha
And you've got peace of mind like you've never known.
E voce desfruta paz de alma como nunca dantes.
But then things change and you're down in the valley.
Mas, quando a sorte muda, e você desce ao vale
Don't lose faith for you're never alone.
Não perca a fé, porque você nunca está sozinho. 

For the God on the mountain is still God in the valley.
Pois o Deus da montanha é também Deus lá no vale
When things go wrong, He'll make it right.
Quando as coisas não dão certo, Ele há de ajustá-las
And the God of the good times
E o Deus dos tempos bons
is still God in the bad times; 
É também o Deus dos tempos maus;  
The God of the day is still God in the night.
O Deus do dia é também Deus durante a noite. 

You talk of faith when you're up on the mountain.
Você fala de ‘fé’ quando está no topo da montanha
Oh but the talk comes easy when life's at its best.
Oh, mas o falar vem fácil quando a vida está no seu melhor
But it's down in the valley of trials and temptation
Mas é quando descemos ao vale das provas e tentações
That's when faith is really put to the test.
Que a fé é ralmente posta sob teste. 

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Bom final de semana, boa semana a seguir!
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional