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N° 205 : “MEU TRIBUTO”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 24 de Maio de 2015

“Antes de tudo, queremos agradecer a Deus: foi um milagre o que aconteceu… Deus nos salvou! Nem sei como vou poder agradecer a Deus por salvar minha família; este é o dia do nosso renascimento”. Estas foram algumas das afirmações da apresentadora Angélica Ksyvickis (1973…), esposa do também apresentador Luciano Grostein Huck (1971…), após o acidente. Neste domingo, 24 de Maio, o avião em que viajavam no Mato Grosso do Sul, acompanhados dos três filhos e de duas babás, além do piloto e do co-piloto do vôo, esteve perto de esborrachar-se em solo.

O acidente parece ter sido, de fato, virtualmente um milagre: a cerca de 15 minutos da pista de Campo Grande, o comandante Osmar Frattini percebeu a pane em um dos motores; poucos minutos depois, dá-se a pane no segundo motor da aeronave. Aí, hora de decisão instantânea: a cerca de 4 mil metros de altitude, perdendo altura rapidamente, não dá muito tempo para escolher… O piloto teve que se servir do pasto de uma fazenda, próximo da rodovia MS-080. A proprietária disse que o gado tinha sido retirado daquele pasto 15 minutos antes; se ainda estivesse lá, a história seria outra… Evitando abrir os trens de pouso, para evitar maiores riscos, o hábil piloto conseguiu descer “de barriga”, ‘roçando’ o colonião. Foram segundos de terror, mas, pra quem está dentro, parece uma eternidade. Parada a aeronave, todos estavam vivos. Angélica ainda disse: “Falo que foi um milagre de Deus porque tudo quebrou, menos nós…”.

Num momento assim, não interessa se existe ou não simpatia pessoal por personagens famosos, vedetes da tevê: o sentimento comum humano nos carrega para a tentativa imaginária de estar na pele deles, e nos faz alegrar, também, pelo livramento… Significativa, aquela afirmação da Angélica: “Nem sei como vou poder agradecer a Deus por salvar minha família”.  Minha memória traz à tona outra pessoa que passou por dilema idêntico, embora em circunstâncias diferentes. Essa pessoa foi o rei Davi, conforme a letra de um dos seus salmos bíblicos: “Que darei eu em retribuição ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálix da salvação, e invocarei o Nome do Senhor; cumprirei os meus votos ao Senhor, diante de todo o seu povo!” (Salmo 116.12-14, BCF, salmo numerado como 115 nesta tradução).   Davi também teve seu momento de angústia, ao lembrar-se:“Dores de morte me cercaram, perigos do inferno se apoderaram de mim. Eu me achei em tribulação e dor” (mesmo salmo, verso 3).  Sua interrogação, parecida com a da Angélica, e da família Huck, foi: que darei ao Senhor? Depois que laços de morte, angústias do inferno se apoderaram dele, vieram em seqüência os benefícios, o livramento, a benesse divina.

No entanto, Davi já tinha a resposta à sua própria indagação. Seria esta resposta útil também à Angélica, ao Huck, aos seus filhos, às babás, aos pilotos, os quais – todos – viveram o mesmo ‘filme de terror’?  Estou convencido que sim! Seria também útil a quem lê esta mensagem? Mais uma vez, estou convencido que sim, porque já tem sido útil (utilíssima) a quem a escreve.Tomarei o cálix da salvação… Aí está uma opção sábia, sapientíssima! Invocarei o Nome do Senhor… Aí está uma decisão nobre, nobilíssima! Cumprirei os meus votos ao Senhor… Aí está uma iniciativa prudente, prudentíssima!   

Infelizmente, há pessoas que dependem de um trauma de grande envergadura (pra não dizer vergadura) para que cheguem a tais atitudes. Não me refiro ao Luciano e à Angélica: refiro-me a Davi, e a muitos de nós outros (se não todos).  Melhor seria chegar à opção sábia, à decisão nobre, à iniciativa prudente sem precisar da vergadura. Mas, vindo ela, não raro ajuda. Tomar o cálice da salvação é algo que se faz, mesmo que metaforicamente, genuflexo, aos pés de Cristo; invocar o Nome do Senhor é algo que se faz quando se chega à inevitável conclusão de que “não há salvação em nenhum outro; porque, abaixo do céu, não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12, ARA). “Cumprir votos ao Senhor” é algo sério, mas, que vale a pena, desde que sejam votos legítimos, a Ele aceitáveis. Ah! Quem me dera alguém contasse essas importantes novidades do salmista ao Huck e sua esposa. Poderiam encontrar a resposta ao desconhecido: “Nem sei como vou agradecer a Deus…”; a Palavra de Deus tem a resposta! Só ela tem!…  Meu tributo a Ele, como disse o grande Calvino (1509-1564): “meu coração a ti ofereço, Senhor, pronto e sincero”.

Pra variar, a mensagem musical de hoje leva também esse nome. Foi escrita por um dedicado servo de Jesus Cristo, em cuja poesia procurou ele retratar a aplicação das palavras de Davi à sua própria vida.

MY TRIBUTE [TO GOD BE THE GLORY]  (1971)
Meu Tributo [A Deus Seja a Glória)
Andrae Edwards Crouch (1942-2015) 

AudioPlayer online (controle de volume à direita)

Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

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