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N° 265 : “IMPEACHMENT, JAMAIS”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 28 deAgosto de 2016

 

Em Brasília, o processo de impeachment da presidente Dilma promete aquecer a temperatura no Senado Federal. Ainda incerto o número, a ala que se alinha com o relator do processo está convencida de que houve crime de responsabilidade da presidente afastada. Já a ala a ela fiel, prega que o afastamento definitivo sem constatação de crime será golpe. Essa última ala, já convencida de que não houve crime, parece sustentar que a verdade, neste caso, necessariamente pode estar com a minoria, esquecendo de que, pelo princípio constitucional, é o voto majoritário que responde à pergunta: houve crime?   

Uma das mais combativas aliadas da presidente sob processo de julgamento é a senadora Vanessa Grazziotin. Catarinense de nascimento, representa o estado onde se instalou profissionalmente, o Amazonas, pelo Partido Comunista do Brasil. Às vésperas do pronunciamento de defesa oral da presidente Dilma, Vanessa está entre os defensores de que tal pronunciamento seja duro, contundente, denunciando a injustiça que acha que está para acontecer. Nisso, dentre os aliados, ela se posiciona contrária aos que sugerem que Dilma adote um tom mais ameno, conciliador, apelando ao coração dos senadores. Para tanto, questiona Vanessa: “Gente, alguém vai para o abatedouro como um cordeiro que é mansinho?

Cá entre nós, tem razão a senadora, ao menos no seu questionamento. Ninguém vai para o abatedouro mansinho como cordeiro. Ninguém vai humilde para o cadafalso com senso de resignação.Qual ser humano se contenta em se apresentar diante dos seus acusadores, de seus algozes, com a atitude do silêncio subalterno? Bem! Ninguém, vírgula! Não sei se a senadora amazonense conhece… Há muito tempo atrás, certo homem, a quem ninguém poderia imputar um único dolo ou crime, recebeu a pior, a  mais detestável, a mais humilhante, a mais vexatória, a mais execrável forma de condenação à morte, por conta de crimes que não cometeu. Morreu, mas marcou a história inteira. E foi desse jeito…

Sim, a história é pública. Perante uma corte popular de julgamento, inquestionavelmente patrocinada pelos ‘imperialistas’ da época, Jesus Cristo foi preso, acusado, julgado, condenado e executado. Quando de seu julgamento, ele não disse a verdade que poderia ter sido dita. Não disse, por exemplo – metade dessa gente não tem moral para me julgar (até porque, nem seria metade: seria cem por cento. Não disse, por exemplo – se vocês me condenarem, estarão levando a cabo o maior golpe da história. De fato, foi coerente com o que já tinha antes afirmado: “Ninguém a [minha vida] tira de mim: mas eu, de mim mesmo, a ponho [na cruz], e tenho o poder de a por; e tenho o poder de a reassumir; este mandato eu recebi de meu Pai” (João 10.18, BCF).  

O povo de Israel berrou, perante Pôncio Pilatos, por uma espécie de impeachment contra Jesus. Não queria, mais, ouvir sua voz, incitado pelas autoridades religiosas orgulhosas. Eis como o profeta previu a atitude que Jesus assumiu: Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca” (Isaias 53.7, NVI). Assim, morreu; por suas marcas profundas, sangrentas, iniqüidades (como o as de quem escreve estas módicas linhas) puderam ser saradas. O castigo sobre ele imposto, ainda que injusto, serviu para trazer-nos paz, reconciliação com Deus. Ele foi, de fato, cordeiro mudo e manso, perante seus tosquiadores.

A esta hora que escrevo, não sei se prevalecerá o impeachment sobre Dilma Roussef. Mas, a esta hora que escrevo, sei que não prevaleceu nenhum impeachment contra Jesus Cristo, o Rei dos Reis. Jamais prevaleceria. Pelo contrário: ressuscitado, está mais vivo e poderoso do que nunca, aguardando o momento de vir, soberano e triunfante, julgar a terra. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Filipenses 2.9-11, ARA). De ‘cordeiro manso’ para juiz supremo, não só de seus algozes, mas de todos, diante de Sua presença. Aguarde… Em breve!

Ouça, agora, a mensagem musical de hoje. Seu autor, um pastor, certa feita, teve que reassumir o seu pastorado, de vez que seu sucessor de antes, seu próprio filho, sofrera um aneurisma cerebral, do qual veio a incapacidade que o levou à morte. Ainda assim, o autor declarou pessoalmente a mensagem que incorporou sua composição, como se ouve em nossa mensagem musical. Abaixo, uma partezinha da sua letra  original…  

MAJESTY
Jack Williams Hayford (1934…) 

Majesty, worship his majesty;
Unto Jesus be all glory, honor, and praise.
Majesty, kingdom authority,
Flow from his throne unto his own, his anthem raise.
So exalt, lift up on high the name of Jesus.
Magnify, and glorify Christ Jesus, the King.
Majesty, worship his majesty,
Jesus who died, now glorified, King of all kings.

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana

ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional