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Author Archives: Ulisses Horta

N° 339 : “CONDENAÇÃO INJUSTA!”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 08 de Abril de 2018

A condenação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, num primeiro processo julgado pelo Juiz federal Sérgio Moro, chegou ao seu desfecho recente com a prisão ocorrida em São Bernardo do Campo, e seguida a Curitiba. Decretada na última Quinta-feira, 05 de Abril, deveria ter sido cumprida no dia subsequente. Uma sucessão de episódios, dentro e fora do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, adiou a prisão. Uma verdadeira procissão de apoiadores e seguidores encheu e cercou o sindicato, repetindo o refrão de que trata-se de uma condenação injusta.

“Condenação sem provas”, “prisão ilegal”, “motivada pela ânsia de encarcerar”, são algumas das palavras de ordem repetidas à exaustão. Impressiona a legião de adeptos que se expõe além do limite razoável para defender o Lula. Muitos queriam usar a força para impedir o aprisionamento de seu ícone. Esse nível de disposição chega a parecer devoção a um mártir…

Curiosamente, Lula chegou a se comparar a Jesus Cristo em algumas ocasiões. Recentemente, em Janeiro de 2018, cogitou ser ele – Lula – o alvo da maior injustiça na humanidade; mas, reconheceu que Jesus foi mais, e logo fez humorismo com a comparação. Em Março de 2017, em audiência judicial, disse que recomendou as pessoas a lerem a Bíblia, a fim de pararem de tomar seu nome (Lula) em vão… Deixou dúvidas: se ele realmente acredita que isto esteja na Bíblia, ou se acredita que ele (Lula) e Deus sejam a mesma pessoa. Em Setembro de 2016, afirmou que, em termos de inocência, aqui no Brasil, acima dele, “só Jesus Cristo”. Em 2010 disse: “Se eu pudesse destacar uma imagem das facadas que eu tomei, tirar a camisa, meu corpo estava mais estraçalhado do que o de Jesus Cristo”.

Realmente acho estas comparações curiosas (para não dizer blasfemas e grotescas). Em termos de comparação de valores, multidões se expõem por Lula; por Jesus Cristo, quando lemos os evangelhos, o que vemos é realidade cruel preconizada quase 600 anos antes pelo profeta Isaias, falando de Jesus Cristo:
“Quem creu em nossa pregação, e a quem foi revelado o braço do Senhor?” (v.1)
Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de tristeza e familiarizado com o sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima” (v.3).
"Com julgamento opressivo ele foi levado” (v.8).

“…Ele foi contado entre os transgressores, pois carregou o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores” (v.12) Nota – citações da NVI.

Em suma, ficou ele só! Esta é a realidade, qualquer que seja o evangelista lido. Não houve multidões a clamar por sua inocência; pelo contrário: as multidões clamaram por cruz para ele. Não houve quem se oferecesse como escudo humano em seu favor; pelo contrário, ajudaram a bater nele… Não houve advogados se revezando, interminavelmente, por um habeas corpus em seu favor; pelo contrário, só acusadores… Nem sequer um juiz de qualquer tribunal a alçar a voz em favor dele (exceto a voz ignorada da mulher de Pilatos).  

Então, trata-se de uma estranha comparação. Como pôde acontecer que um homem verdadeiramente justo, verdadeiramente inocente, verdadeiramente santo – o próprio Filho de Deus – não contasse, no dia do seu julgamento e suplício, com, ao menos, dez por cento do número das hostes que se apresentam, hoje, em defesa do Lula? Mas, não é difícil compreender; o próprio Jesus ensina que há um julgamento de Deus sobre os homens, com as seguinte palavras: “E a causa desta condenação é: que a Luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras” (João 3.19,20, BCF). Neste caso, condenação injusta foi a de Jesus.  Aliás, nunca antes, na história deste planeta, jamais, houve condenação tão injusta quando a de Cristo. Ele, que era a verdadeira luz vinda ao mundo, foi desprezado e tratado como malfeitor…

Por outro lado, pela ótica divina, que precisa ser justa e boa ao mesmo tempo (ao contrário do que zombou John Stuart Mill, 1806-1873), sua condenação injusta foi inevitável. Inevitável porque um homem credenciado por Deus, substituto para a humanidade caída, precisava morrer naquela cruz… Deus, por sua justiça, não abriu mão disto. Mas aquela morte resolveu o meu problema diante de Deus! Talvez, até o seu: “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele; e, pelas suas pisaduras, nós fomos sarados!” (Isaias 53.5, ARA).

Só tem uma coisa: a cena solitária do Filho de Deus, crucificado entre dois malfeitores, em completa solidão da parte de todos a quem fez tanto bem durante três anos, escandaliza… Dói… Choca… Ninguém o defendeu! Ninguém o acompanhou! Nem uma voz se levantou em favor do Justo! Preferiram, em seu lugar, para anistia popular, um fascínora, já conhecido pelo nome de Barrabás…

Lulistas, que consideram injusta a condenação e a prisão de seu líder, se amotinam, se expoõem, e correm até o risco de ser presos por ele… Os discípulos de Cristo, naquele dia, mesmo entendendo quão verdadeiramente injusta foi sua condenação, correram dele… E muitos, ainda hoje, correm… Que mundo!

Deixo, por fim, mensagem cantada de poucos anos atrás… 

"NINGUÉM O QUIS"  (Vencedores por Cristo)

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACRF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

N° 338 : “O INFERNO NÃO EXISTE!”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 01 de Abril de 2018

“O inferno não existe; as almas dos ímpios são extintas após a morte” (que dia é, mesmo hoje?). Essa foi a declaração atribuída ao assim denominado papa Francisco, o cardeal ‘romano’ Jorge Mario Bergoglio, de 81 anos. Quem a registrou foi um jornalista italiano, chamado Eugenio Scalfari, de 93 anos. Scalfari é um pioneiro do periódico La Repubblica, jornal diário de Roma, o segundo maior em tiragem na Itália.

De acordo com Scalfari, essa afirmação papal se deu numa espécie de entrevista, ocorrida sem testemunhas. O Vaticano reagiu, após a publicação, declarando que a afirmação não era a exata expressão das palavras do papa, senão a reconstrução da conversa pelo jornalista, de acordo com a memória dele; além do mais, retificou que não se tratou de uma entrevista, senão, uma conversa meramente informal. De fato, Scalfari já se tornou conhecido por não gravar nem tomar notas em suas entrevistas, preferindo reproduzi-las de memória.

Por outro lado, não é a primeira conversa ocorrida entre o pontífice do cristianismo romano e o jornalista, de conhecido ateísmo convicto: é a quinta conversa havida entre eles, depois da instalação de Bergoglio na cathedra romana. E, mesmo já tendo havido controvérsias quanto ao teor das conversações, anteriormente, o papa continuou se encontrando com o ateu, sustentando sua postura de que deve-se manter aberto o diálogo com não cristãos. O editor geral do La Repubblica, Mario Calabresi, retratou as conversas entre o papa e Scalfari como “um diálogo e intercâmbio pós-século XIX, entre um crente jesuíta e um homem do iluminismo fascinado pela religião”.

Conhecida como “aniquilacionismo”, a tese de que as almas dos ímpios não vai sofrer punições eternas volta à tona, com esta controvérsia, bem ao ensejo das comemorações da Páscoa cristã. Entretanto, não é nova, a tese. Já no início do 4º século, Arnóbio de Sica (255-330), um apologista cristão, famoso por sua defesa do cristianismo nos dias da perseguição do Imperador Diocleciano, foi defensor da tese. Nos tempos modernos, o Iluminismo foi grande reavivador de sua pregação. Os contingentes seguidores de Ellen G. White (1827-1915) e de Charles Taze Russell (1852-1916), também abraçaram a doutrina; o primeiro grupo, conhecido entre os adventistas; o segundo, entre os “Testemunhas de Jeová”. Contemporaneamente, teólogos evangélicos da América do Norte, como Clark Pinnock (1937-2010) e do Reino Unido, como John Stott (1921-2011) também se tornaram seus arautos.

Infelizmente, o espaço dedicado a esta mensagem não comporta uma extensa discussão para refutação da tese aniquilacionista, nem, tampouco, refutação do erro de interpretação bíblica em que incorrem, ao usar certas passagens em seu favor. Mas, comportará os necessários lembretes da Escritura sobre o tema. Esses lembretes, uma vez devidamente firmados e conformados com a clássica e milenar interpretação – de que o inferno existe, e que consiste de um tormento interminável e eterno para os que se mantêm fora das fileiras dos verdadeiros discípulos obedientes a Jesus Cristo – advertem por si só.

Em Lucas 16, Jesus fala de certo homem que amou suas riquezas, o qual, depois de morto, foi levado para um hades de tormentos e fogo. Na apresentação do didático episódio (que reputo por parábola), Jesus não deixa qualquer palavra de expectativa de que aquele tormento chegaria a um termo…

Em Mateus 8.12 Jesus fala de uma condenação denominada como trevas, onde haverá choro e ranger de dentes… A mesma expressão ele usou no tocante àquele intruso descredenciado para a festa, em Mateus 22.13; igualmente, em Mateus 24.51, onde fala do castigo do servo desqualificado… E em Mateus 25.30, o servo inútil também é lançado fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes.

Mais contundente ainda é a descrição metafórica de Jesus sobre o fogo do inferno: “…onde o bicho que os rói nunca morre e o fogo nunca se apaga…” (Marcos 9.43-47, BCF).

O apóstolo João descreve o inferno, em seu estado final e eterno, com palavras chocantes: O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos… Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Apocalipse 20-10-15, ARA).

Afirmar que o inferno de sofrimento eterno não existe é brincar com fogo; até o ditado popular adverte: quem brinca com fogo, acaba queimado!

Mas, não poderia encerrar esta mensagem com este tom… Há um céu eterno também… Encerro com a mensagem cantada que tem letra de Dick Torranz, líder do Grupo Elo na década de Setenta. 

CÉU, LINDO CÉU (1979)
Richard Dennis Torrans
Ouça, com nosso

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Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
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NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

N° 337 : “ENGAJAMENTO”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 25 de Março de 2018

“Se você for desfiado a levantar uma quantia de cem mil Reais para aplicar numa causa benemérita, pode ser que você coloque algum tempo nessa tarefa, e levante alguma quantia… Mas, se você estiver com seu filho com risco de vida, precisando de um tratamento médico e hospitalar não tão acessível, que vai custar cem mil Reais, você vai colocar todo o seu tempo e todas as suas energias nesse desafio… Qual diferença, de um caso pro outro? É o engajamento!”.

O que acabo de transcrever foi parte de uma mensagem que ontem ouvi, proferida por um dos líderes de um movimento interdenominacional, surgido e conduzido a partir de Belo Horizonte, em favor de mais intensa mobilização da igreja brasileira pela obra missionária. Esse líder foi o pastor Paulo Mazone.

Na sua mensagem, abordou ele o episódio de Jesus, a mulher samaritana e os discípulos, retratada em João 4. Seu foco foi nos seguintes versículos: E, entretanto, os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come.  Porém ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.  Então, os discípulos diziam uns aos outros: Trouxe-lhe, porventura, alguém de comer? Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4.31-34, ARC).

Posso assim resumir o episódio: Jesus estava a retirar-se da Judéia, a caminho da Galiléia, ao norte. Precisava passar (como efetivamente passou), com seus discípulos, pelo território de Samaria. Junto ao poço de Sicar (a fonte de Jacó), enquanto seus discípulos entraram na cidade para comprar comida (era hora do almoço), encontrou Jesus uma mulher de Sicar que fora buscar água unto ao poço. Jesus evangelizou aquela mulher samaritana, que acabou sendo alcançada pela graça salvadora do Filho de Deus. Quando os discípulos voltaram com comida, além de se admirarem que Jesus conversava com a mulher, se incomodaram porque ele não mais queria comer. Os versículos acima transcritos completam o  resumo introdutório.   

Na sua exposição, disse o pastor que, ao que parece, Jesus perdeu a fome, e ficou triste com os discípulos, porque foco maior deles estava na comida, e não em trazer as vidas daquela cidade a Jesus… E Jesus entristeceu-se com os discípulos, por causa da sua falta de percepção de prioridades, de engajamento. Por fim, seu apelo por engajamento na prioridade da Grande Comissão foi muito eloqüente e marcante.

Com meus botões, pensei ainda: uma palavra muito interessante poderia ser adicionada àquela prédica: o que os discípulos, por tanto tempo andando ao lado de Jesus não fizeram, aquela mulher fez exatamente na primeira vez que o conheceu: ela deixou seu cântaro de apanhar água junto ao poço, correu dentro à cidade, e convocou os homens da cidade para virem conhecer Jesus. Eles a seguiram, conheceram Jesus, e conheceram o seu evangelho.

Qual a diferença entre o engajamento daquela mulher samaritana e o dos discípulos? Ela era da cidade; os discípulos eram forasteiros, mas foram à cidade. Ela tinha diversas circunstâncias contra si, para nada anunciar aos homens de sua própria cidade, que a conheciam, conheciam o seu passado. Contudo, o que veio à minha mente foi a advertência as cristãos efésios: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Apocalipse 2.4, ARA).

Aquela mulher, que acabara de conhecer o Filho de Deus, o Messias prometido, esqueceu a incumbência que a levara até à fonte de água em pleno meio-dia, arriscou-se a si mesma para correr à cidade, e convocar os homens que a conheciam, que conheciam sua vida passada (não muito recomendável), para conclamá-los: será que porventura aquele homem é o Cristo?
Os resultados daquele inusitado empreendimento foram:
1) os homens de Sicar deram crédito à hipótese levantada pela mulher, e foram conferir…
2) animaram-se eles, num horário talvez inconveniente (após o meio-dia), a vir até fora da cidade para conferir…
3) vindo, verdadeiramente encontraram-se com o Salvador…
4) creram eles em Jesus, não só pelo testemunho da mulher, mas também pela palavra de Jesus…

A grande diferença entre a mulher samaritana e os discípulos de Jesus deve ter sido o engajamento. A atenção destes estava concentrada em comida, diferentemente de Jesus; a atenção daquela mulher, que precisava de água do poço fora da cidade, concentrou-se em Jesus. Os discípulos perderam a oportunidade de trazer uma cidade samaritana ao Salvador; aquela mulher, em que pese o descrédito natural de que fosse alvo, conseguiu trazer a Cristo muitos samaritanos que creram nele: “E disseram à mulher: ‘Agora cremos não somente por causa do que você disse, pois nós mesmos o ouvimos e sabemos que este é realmente o Salvador do mundo" (João 4.42, NVI).

De fato, engajamento faz toda a diferença nas nossas realizações pelo Reino de Deus; e, o “primeiro amor”, desde que mantido devidamente nutrido, faz toda a diferença em nosso engajamento.  

Andrae Crouch (1942-2015) foi especialmente feliz em compor My Tribute… Você ouvirá, através do nosso Player online, uma das versões em Português…

MY TRIBUTE [TO GOD BE THE GLORY]  (1971)
Meu Tributo [A Deus Seja a Glória)
Andrae Edwards Crouch (1942-2015) 

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
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Nº 336 : “RISORGIMENTO”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 18 de Março de 2018

Nesta última semana incidiu o dia em que, em 1861, a península itálica voltou a ser uma nação unificada. Só faltou Roma, que veio a ser integrada em 1870. Desde o fim da unidade do Império Romano, a península era desintegrada. No século XIX, havia oito nações, parte delas sujeita à dominação do Império Austríaco. O advento de 1861, que restabeleceu uma monarquia hegemônica à península, recebeu o nome de Risorgimento (Ressurgimento).

O personagem mais importante daquela história foi Giuseppe Garibaldi (1807-1882). Garibaldi nasceu francês (Nice), mas adotou a nacionalidade italiana. Veio parar no Brasil, onde liderou a mal-sucedida revolução pela “República Farroupilha”, em territórios gaúchos. Aqui, casou-se, em 1842, com Anita Garibaldi (1821-1849). Banido do Brasil, empreendeu luta idêntica no Uruguai, antes de voltar à Itália.

Não só ele – também sua fama correu o mundo, a ponto de o presidente Abraão Lincoln (1809-1865) oferecer-lhe o posto de comandante geral das tropas confederadas, na Guerra da Secessão.

Na luta pela tomada de Roma (1849), enfrentou as forças austríacas, aliadas a napolitanos, a franceses e a soldados dos estados papais. Foi obrigado a retroceder, de volta para a Sardenha, ao norte. Na fuga, faleceu-lhe Anita Garibaldi, com apenas 28 anos. Os livros registram o seu épico pronunciamento, em 30 de Junho de 1849:

“A sorte, que hoje nos traiu, sorrirá para nós amanhã. Estou saindo de Roma. Aqueles que quiserem continuar a guerra contra o estrangeiro, venham comigo. Não ofereço pagamento, quartel ou comida. Ofereço somente fome, sede, marchas forçadas, batalhas e morte. Os que amam este país com seu coração, e não com seus lábios apenas, sigam-me”.  

Pois assim foi: anos mais tarde, quando reuniu novo contingente para marchar sobre Roma, foi muitas vezes mais numeroso. Como Garibaldi conseguiu mobilizar tanta gente, se o que tinha para oferecer era fome, sede, marchas forçadas, batalhas e morte? Somente o ideal… Nada mais explica…

Vejo uma semelhança, no caso dos seguidores do “comandante Jesus Cristo”. Reproduzo algumas de suas afirmações:
“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz cada dia, e siga-me” (Lucas 9.23, BCF).
“As raposas têm seus covis, e as aves dos céus, ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mateus 8.20, ARA).

Um dia, após um surpreendente diálogo com um moço rico, Jesus fez uma afirmação muito lembrada; melhor dizendo, muito lembrada em 96,5%: duas palavras, entre 57 que constituem a declaração (ou seja, 3,5% do total de palavras), costumam ser esquecidas, que aqui destaco: 
“Ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições, e, no século futuro, a vida eterna” (Marcos 10.29,30, ARC).  

Como cristãos, deveríamos pensar um pouco mais: que tipo de cristianismo é este que professamos, que tem se esforçado por se distanciar dessas características anunciadas pelo Mestre? Que tipo de cristianismo é esse nosso, que, quanto menos renúncia, quanto menos cruz diária, quanto menos privações, quanto menos perseguições, quanto menos batalhas, quanto menos riscos por amor Dele, quanto menos investimento pessoal, quanto mais conforto no travesseiro, mais será o cristianismo que julgamos ser o de Cristo?

Nosso Todo-Poderoso Senhor, que está entronizado no Reino das alturas (Salmo 110.1; Atos 2.33; I Coríntios 15.25; Filipenses 2.9-11), está prestes a voltar… Na sua volta, subjugará definitivamente os reinos deste mundo, estabelecendo seu triunfo universal para sempre. E, até lá, somos como Garibaldi e seus guerreiros: a sorte que hoje nos falta, nos sorrirá amanhã… Enquanto esse dia não chega, não são os galardões terrenos a promessa do Grande General; ao contrário… “Resisti-lhe [ao diabo] firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo” (I Pedro 5.9, ARA).

Por isto, não devemos estranhar as privações do presente. Mas, as glórias e faustos dos que se alistam nas Suas fileiras são seguras promessas do porvir: O Deus de toda a graça, que os chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces” (I Pedro 5.10, NVI). Risorgimento! Até lá, é como se nosso Redentor dissesse palavras tais como a de Garibaldi: “Os que amam o meu Reino de coração, e não apenas de lábios, sigam-me”!

Na mensagem musical de hoje, três jovens militares do exército executam o clássico “Just a Closer Walk With Thee”: um ao trombone, dois aos trompetes…

JUST A CLOSER WALT WITH THEE (1941)
"Ao Teu Lado Quero Andar"

Autor desconhecido

Eu sou fraco e sem vigor,
Sê Jesus meu Salvador,
Tira todo o meu pavor

Ao teu lado Jesus quero andar.

Ao teu lado quero andar
Sempre mais a te amar
Cada dia eu quero orar
Seja assim, meu Jesus, seja assim.

Quando a vida aqui findar
E este corpo eu deixar
A minh'alma em teu cuidar,
Confiarei, meu Jesus, confiarei

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !

Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
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N° 335 : “GERAÇÃO ALPHA”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 11 de Março de 2018

Estou findando a semana com especial curiosidade numa pesquisa: como caracterizar a geração atual? Fui provocado: Numa mesma semana, vários fatos com crianças me deixaram envolvido. Primeiro, meus netos: a Giovana já começa a mostrar a que veio, com apenas 3 aninhos… Já tem clara preferência sobre diversas escolhas, e discute com a mãe essas escolhas… O Matheus, perto dos seus 2 aninhos, não quis ficar, na Escola Dominical de sua igreja, na classe de sua faixa etária; preferiu ficar na classe da irmã, com uma turminha um ou dois anos mais velha. Mas faz tudo que os demais fazem… Além do privilégio de ir batizar o Timóteo lá em Moeda, daqui uns dias, acabo de ser convidado para o privilégio de dirigir umas palavrinhas no primeiro aniversário do Isaque.

O que espera esta geração? Sociólogos contemporâneos têm designado esta geração – a dos nascidos depois de 2010, de “Geração Alpha”. Foi a escolha, na falta de uma sequência para a “Geração Z”, para denominar uma “nova geração” – a geração que já nasce e vai saindo do hospital com um smartphone na mãozinha…

A velocidade dos eventos vai diminuindo o tamanho (em duração) de cada geração… Antes da “Geração Alpha”, era a “Geração Z”: os nascidos desde finalzinho do milênio passado (final dos anos Noventa); essa foi a geração nascida no entorno do “Onze de Setembro” [de 2001]. Os “pais” da Geração Z” são os da “Geração Y”, também chamados de “mileniais”: nascidos desde 1980, até próximo da virada do milênio. Os “pais” da “Geração Y” foram os da “Geração X”, que veio ao mundo do início da década de sessenta, até final da década de setenta. Antes deles, veio a geração dos “Baby Boomers” (expressão inglesa, adotada sem tradução no Brasil, que aponta para os filhos da explosão demográfica ocorrida do fim da Segunda Guerra Mundial, 1945, até o “advento hippie”, no início dos anos Sessenta).

Coisa alarmante acontece com esta sucessão de gerações, no campo religioso, em suas respectivas faixas etárias: antes da “Geração X”, a indiferença para com a religião era pequena. Proponho convencionarmos chamar essa atitude de ‘irreligião’. Pois bem! (ou pois mal!). A irreligião, antes da “Geração X”, era de apenas 7%, a partir de 1948; nela, subiu para 14~15%. Na “Geração Y”, a irreligião passou a ser de 21%. Quando chega a “Geração Z”, que é a atual, a irreligião sobe, assustadoramente, para 29%.

E agora, o que acontecerá com a atual “Geração Alpha”? Segundo as estatísticas, mais de 2,5 milhões de recém-nascidos somam-se ao contingente da Geração Alpha, a cada semana… Mesmo com todo o poder dos modernos meios contraceptivos… Outras tendências dessa geração são: cada vez menos crianças por lar (rapidamente a caminho de apenas um filho por casal); aumento de nascimentos “sem pai”, ou seja, nascimentos num lar apenas da mãe… Aumento de inserções em lares de homossexuais… E assim por diante… Perturbam, as previsões que os sociólogos e antropólogos fazem, para essa geração que está apenas em seu começo.

No tocante à religião, a julgar pela projeção da linha estatística e das probabilidades, prevê-se que os ‘irreligiosos’ alcançarão assustadores 36 a 39 por cento da faixa etária. Na Inglaterra – matriz mundial de vários movimentos missionários do século XIX – só na “Geração X” (hoje na casa média de 45-50 de idade) metade diz não ter uma religião. Mais de 41% deles acredita como Saramago (BMCD Nº 334): religião é mais agente de mal do que de bem, no mundo.   

Num cenário assim, festejamos as crianças que nos chegam, e nos trazem muita alegria e esperança. Mas, pensamos muito na pergunta de Jesus: “Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará porventura fé na terra?” (Lucas 18.8, NVI). A pergunta de Jesus, no contexto daquela passagem em que ensina sobre o dever de continuamente buscar a face de Deus, sem esmorecer, inclui o significado: encontrará, o Senhor Jesus, quando vier na Sua glória, quantos ainda, cultivando a esperança de Sua vinda?

É preciso, no mínimo, duplicar o tempo de oração por esta “Geração Alpha”… Crianças que estão, hoje, nos seus primeiros dias de vida, até aquelas que estão com 7 ou 8 anos. A apostasia cresce rapidamente. Precisamos ensina-las firmemente (e quanto mais cedo melhor) os valores do Reino de Deus, vacinando-as contra a apostasia. “Ora, o Espírito manifestamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos ao espírito do erro e a doutrinas de demônios’ (I Timóteo 4.1, BCF).

Nós outros, das gerações precedentes (como eu, que sou da geração dos “Baby Boomers”), olhamos para a Geração Alpha com um olhar doce e suave; são, ainda, tão pequenos… Mas a preocupação é real, orando por eles… “Os dias são maus” (Efésios 5.16); e vão de mal a pior… É preciso cuidar de, e interceder pela Geração Z… É preciso redobrar o cuidado e a intercessão por esta Geração Alpha que está tão perto de nós!…  

Nossa mensagem musical de hoje é extremamente significativa, a propósito. Ouça, acompanhe com a letra já traduzida abaixo, pensando numa criança meio perdida no meio da multidão, que de repente encontra o pai… Trata-se do mesmo compositor do hino "Manso e Suave, Eis Jesus Nos Chamando", foi um pedido especial de Dwight Lyman Moody, perto da morte, ao autor.  

LEAD ME GENTLY HOME, FATHER (1879) 
Leva-me Ternamente Prá Casa, Pai 
Will Lamartine Thompson (1847-1909)

Lead me gently home, Father, lead me gently home, Father !
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa, Pai! 

Lest I fall upon Your wayside, lead me gently home!
Para que eu não caia andando ao teu lado, Pai, leva-me ternamente prá casa!

1. Lead me gently home, Father, lead me gently home!
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa!
When life's toils are ended, and parting days have come,
Quando as labutas da vida terminarem, e os dias da partida chegarem,
Sin no more shall tempt me, ne'er from You  I'll roam,
Pecado já não mais tentar-me-á, nunca me apartarei de Ti
If You'll only lead me, Father, lead me gently home.
Se apenas me conduzires, Pai, leva-me ternamente prá casa.

Lead me gently home, Father, lead me gently home, Father !
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa, Pai! 

Lest I fall upon Your wayside, lead me gently home!
Para que eu não caia andando ao teu lado, Pai, leva-me ternamente prá casa!

2.Lead me gently home, Father, lead me gently home !
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa!
In temptations hour, Father, when so trials come…
Na hora das tentações, Pai, quando tantas provações chegarem… 
Oh! Beneath You keep me, take me as Your own
Oh! Sob Ti guarda-me, toma-me como um dos teus 
For I cannot live without You, leave me gently home!
Pois eu não posso viver sem Ti, leva-me ternamente prá casa! 

Lead me gently home, Father, lead me gently home, Father !
Leva-me ternamente prá casa, Pai, leva-me ternamente prá casa, Pai! 

Lest I fall upon Your wayside, lead me gently home!
Para que eu não caia andando ao teu lado, Pai, leva-me ternamente prá casa!

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
BCF – Bíblia Católica de Figueiredo, www.bibliacatolica.com.br
NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

N° 334 : “SEGUNDA CHANCE”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 04 de Março de 2018

Foi um crime que sacudiu o país… No dia 10 de fevereiro de 2010, Eliza Silva Samudio (1985-2010) deu à luz a uma criança, que alegou ser filho do então atleta de futebol Bruno Fernandes Luiz. Naquele mesmo ano, provavelmente em 10 de Julho (segundo investigações), Eliza Samudio foi morta.

Um processo na justiça afirma que Bruno já havia tentado provocar o aborto de Eliza, quando ela ainda estava grávida. Depois, outro conclui que Bruno arquitetou um plano para dar fim à vida dela, tramando viagem do Rio de Janeiro a Minas.

O corpo de Eliza jamais foi encontrado. Uma das testemunhas do caso chegou a apontar um terreno, nos arredores do aeroporto de Confins, em cujo solo o corpo teria sido ocultado. Mas, todas as buscas no local foram em vão. A testemunha sugeriu que alguém, posteriormente, retirou o corpo para dar sumiço, sem testemunhas.

Entre os que foram apontados como cúmplices do crime, está o personagem apelidado de “Macarrão”, cujo nome é Luiz Henrique Ferreira Romão. Condenado por homicídio triplamente qualificado, em Novembro de 2012, a 15 anos de detenção, Luiz Henrique acaba de receber o benefício da liberdade condicional, para cumprir o restante da pena em regime aberto.     

Ao sair do Complexo Penal Dr Pio Canedo, em Pará de Minas, Luiz afirmou: “Infelizmente, não tem como voltar atrás [sic]… Porque, se pudesse voltar atrás, eu voltaria […]. Acho que qualquer ser humano tem que ter uma segunda chance”. Evidentemente, Luiz Henrique estava se referindo a seres humanos vivos; humanos que já se foram, como a própria Eliza Samudio, não podem contar com uma segunda chance…

Deus dá “segunda chance”. Para certos casos, Deus dá até mais: uma terceira, quarta, e não é raro que dê até sucessivas chances… A Bíblia diz que “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as Suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã…” (Lamentações de Jeremias 3.21,22, ARA).

Por isto mesmo, podemos ter certeza de que, se não fosse pelo espírito de condescendência divino, ou pela Sua ação salvadora, certamente que há muito tempo qualquer de nós já teria sido levado ao Seu severo julgamento.

Note só as corretas palavras da Escritura: Pois Deus vê o caminho dos homens; ele enxerga cada um dos seus passos. Não há sombra densa o bastante, onde os que fazem o mal possam esconder-se. Deus não precisa de maior tempo para examinar os homens, e levá-los à sua presença para julgamento. Sem depender de investigações, ele destrói os poderosos e coloca outros em seu lugar” (Jó 34.21-24, NVI).

Deus dá ‘segundas chances’ aos Seus filhos, que teimam em desafia-lO, dia após dia, de contínuo, com seus reiterados pecados. Vamos e venhamos: se Deus não nos tratasse com a misericórdia que continuamente nos dedica, estaríamos usufruindo a segunda, terceira, quarta e as infindáveis chances que Ele nos dá, para que nos santifiquemos a cada dia?

Preste atenção: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação” (I Pedro 1.15-17, ACF).

E, se Deus não desse segunda, terceira, inúmeras chances, aos que acham que podem viver sem temer o Seu Santo Nome, sem buscar a Sua augusta presença, sem abraçar a salvação em Seu Precioso Filho, já não teriam chegado à presença do Supremo Juiz do Universo totalmente despreparados para a eternidade? Ou, pior: totalmente perdidos, para a condenação eterna?  

De fato, há uma única situação em que Deus não proporciona “segunda chance”: é quando chega o fim da jornada de aqui! “Aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disto, o Juízo” (Hebreus 9.27, ARC). Quando chega esse dia, não há mais segunda chance: nem para arrependimento de pecados, nem para santificação voluntária de mãos e de coração, nem para resgate de almas perdidas. É o momento em que se acabam as “segundas chances”.

Pra dizer a verdade, se nos arriscássemos a tomar a frase do Luiz Henrique (antes chamado de “Macarrão”), e utilizá-la para Deus, Ele poderia nos corrigir imediatamente, se quisesse. Talvez diria: Eu não tenho que dar segunda chance a ninguém, absolutamente ninguém. Se dou, não é porque ‘tenho que dar’, e sim, porque quero dar, segundo a minha compaixão, o meu amor e a minha misericórdia.  

Portanto, tendo “segunda” chance (que, a esta altura na vida de cada um, pode já ser mais que a centésima chance) melhor aproveita-la. Bendito seja Deus, misericordioso e compassivo!

Ouça com atenção a mensagem cantada de hoje.

O QUE RESPONDERÁS (1973)
Ottis H Skilling (1935-2004)

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Bom Domingo, boa semana,
 Ulisses

Notas das citações bíblicas: 
ACF – Edição bíblica de Almeida, Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
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NVI – Nova Versão Internacional, da Sociedade Bíblica Internacional

 

 

 

 

N° 333 : “TOLERÂNCIA”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 25 de Fevereiro de 2018

Que cena interessante foi aquela. Olhava eu o movimento das andorinhas sobre as cruzetas de madeira de um poste de energia. Era fim da tarde. Chegavam elas aos poucos, mas muito rapidamente. De repente, as peças de madeira e os cabos de média tensão no alto do poste estavam repletos de andorinhas… Várias, dezenas…

Outro repente, quando todas do bando lá estavam, algumas até brincando com outras, e parecia ter sido emitida uma senha: a primeira se arrancava, e logo outra, e mais um tanto, e em poucos segundos o bando estava todo no ar, aparentemente voando a esmo. Nada! Estavam em busca de seu alimento: andorinhas são aves que caçam seus alimentos (insetos voadores, na maioria dos casos) em pleno vôo. Terminada a sessão, voltavam todas para o mesmo poste, as mesmas travessas, os mesmos pontos dos cabos de energia. E assim, sucessivas vezes, enquanto o sol ia reclinando…

Num terceiro repente, meu olhar percebeu uma curiosidade: sobre umas das cruzetas de madeira daquele poste, havia, também, um ninho de joão-de-barro. Que ave curiosa! Macho e fêmea colocam-se a construir sua casa como se fossem adestrados engenheiros: sempre ‘percebendo’ a direção do vento na estação da postura de ovos, de modo que a entrada da casa sempre fique contra o vento. E assim, a ante-sala e a câmara, separada da primeira por uma parede, são uma verdadeira obra de arte.

O casal joão-de-barro usa o ninho somente uma vez na vida. Depois que os filhotes se emancipam, o ninho abandonado serve a outras espécies (talvez mais preguiçosas); serve até às andorinhas. Enquanto isso, o casal espera a próxima época de procriação, para construir outro ninho.

Assim, a cena se tornou mais admirável para mim. Uma revoada de andorinhas que iam e vinham, em suas caçadas coletivas, ao mesmo poste onde estava aquele distinto casal de joões-de-barro. Estes, à esquerda e à direita do seu ninho recém-construído (não deu para perceber se já havia filhotes), se postavam como se fossem vigilantes do ninho.

Nenhuma briga; nenhum conflito… Apenas convivência harmônica. Vez ou outra, um dos membros do casal joão-de-barro descia ao solo, em busca de seu próprio alimento, e logo voltava. Se alguma andorinha estivesse perto de seu ponto de pouso, nas cercanias do ninho, logo saía, dando lugar ao joão-de-barro. Não consegui notar nenhuma reclamação por excesso de barulho, por ambição de lugar privilegiado, por proximidade… Reinava, harmonicamente, paz, mesmo que, em determinado momento, algumas andorinhas tivessem que se espremer, quando lhes aumentava o número…

Fiquei pensando: por que não ocorre o mesmo com o ser humano? Este, não! Por pouco incômodo da convivência, já é capaz de içar punhos, erguer armas ou impropérios, transtornar-se de raiva. Seres humanos são, via de regra, muito intolerantes uns com os outros.

O profeta de Deus dez uma declaração importante: Deus fez os homens justos, mas eles foram em busca de muitas intrigas" (Provérbios 7.29, NVI). Um exemplo foi a convivência de Abraão e Ló: Abraão tomou o sobrinho Ló como verdadeiro filho, depois da morte do pai deste – Harã, irmão de Abraão. Ló herdou o rebanho de seu pai, e acompanhou Abraão até Canaã. Porém, um dia, a convivência entre os pastores dos rebanhos de tio e sobrinho conflitou, a ponto de terem que se separar.

Até os discípulos de Jesus, depois de quase três anos de convivência com ele, chegaram a pensar em pedir fogo do céu para consumir samaritanos, só porque estes não foram generosos em hospedá-los… Certamente, intolerância é resultado da decadência da raça, que ocorreu com a entrada do pecado no mundo lá no Jardim do Éden. Por causa disso, o Criador enfileirou prescrições no Seu Manual, de modo a minimizar os efeitos da intolerância mútua.

Desde o início, Deus ensina a receber e a amar o estrangeiro que viesse residir no meio do Seu povo, uma vez que eles mesmos tinham sido estrangeiros no Egito (Lv 19.34). No Salmo 133, registrou em poesia: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! (Salmo 133.1, ARA).

O apóstolo Paulo tem pleno conhecimento da nossa tendência natural para intolerância mútua; por isto, prescreve o exercício: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Romanos 12.18, ARA). Em sequência, no mesmo texto, roga imitação de Deus, que é rico em paciência, e ensina a termos paciência, também, uns com os outros: Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Cristo Jesus” (Romanos 15.5, ACF).

A epístola aos Efésios, em que o tema por excelência é a convivência interpessoal, ainda exorta: “Rogo-vos… que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,  com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Efésios 4.1-3, ARC). Que desafio, em nossos tempos!…

Com o hino de hoje, a lembrança acerca de quem é compassivo e tolerante sem medida…  

NO ONE EVER CARED FOR ME LIKE JESUS (1932)
(Ninguém Jamais Se Interessou Por Mim Como Jesus)
Charles Frederick Weigle (1871-1966)

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Boa semana, até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15) !
Ulisses

Notas das citações bíblicas:
ARA – Edição bíblica de Almeida, Revista e Atualizada, da Sociedade Bíblica do Brasil
ARC – Edição bíblica de Almeida, Revista e Corrigida, da Sociedade Bíblica do Brasil
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N° 332 : “SUPER-HIPER-PAZ”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 18 de Fevereiro de 2018

José de Souza Saramago (1922-2010) foi um aclamado escritor português. Em 1995 recebeu o maior prêmio literário da língua portuguesa no planeta – o Prêmio Camões. Em 1998, recebeu o mais cobiçado prêmio de toda a literatura mundial – o Nobel. Passou a ser considerado o maior responsável pelo reconhecimento internacional da prosa no nosso idioma.  

Saramago tinha suas paixões: uma delas era o marxismo comunista; ou, se alguém preferir, o comunismo marxista; outra paixão era o seu ateísmo. Com tal opção, um dos seus prazeres era o de tripudiar sobre os valores históricos das religiões; muito especialmente, o cristianismo. Como evidência, chegou a dizer que o mundo seria bem melhor e mais pacífico sem religiões.

Em 1991, publicou o romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo. Trata-se de uma obra desafiante. Nela, Jesus Cristo é retratado como um personagem histórico, mas não divino; aliás, sua humanidade, no texto, escandaliza: Jesus teria tido uma relação com Maria Madalena… A narrativa da cruz é posta sob suspeita. Disse: “No fundo, o problema não é um Deus que não existe, mas a religião que o proclama”.  É como entende grande quantidade de fatos horrendos e cruéis, perpetrados em nome de Deus e da religião. “Denuncio as religiões, todas as religiões, por nocivas à humanidade”.

De fato, o histórico das religiões mundiais exibe alguns capítulos muito tristes. A perseguição que o império romano, nos primeiros séculos de nossa era, efetuou contra cristãos, em nome de suas divindades, é triste. Também é triste a campanha que o Islam promoveu, no século VII, para se afirmar na Arábia. É triste a campanha que o cristianismo medieval, nos séculos XI a XIII, lançou contra muçulmanos – as Cruzadas. É triste a história de perseguições lançadas em várias ocasiões contra o cristianismo, como nos recentes casos de chacinas na África e na Ásia.

Existe uma anedota ilustrativa contra a ideia de se acabar com os carrapatos de um boi: matando-se o boi… Saramago passa a impressão de que pretende, com sua doutrina, a mesma coisa: acabem-se com as religiões, e as guerras acabarão… Engano puro: o estado ateu soviético promoveu verdadeiro terror onde chegou. Lênin (1870-1924), que afirmou ser a religião o ópio do povo, fundou uma ditadura totalitarista que foi campeã de violação dos direitos humanos. Nietszche (1844-1900), um ateu-panteísta, crítico ácido de todas as religiões, especialmente o cristianismo, afirmou: “a paz perpétua retardará o processo evolutivo da humanidade”.

O personagem da história do planeta cuja biografia mais acarretou implicações entre guerras e paz, disse algo muito importante, e pouco entendido:

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá… Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27, ARC). Palavras de Jesus…  

Quando uma potência do mundo oferece paz, é mediante algum preço; Jesus, não. Quando há alguma paz no mundo, isto significa apenas ausência de guerra, e isto, condicional; com Jesus, nada disso: há paz incondicional e permanente.

Essa forma de paz é realmente única e especialíssima. Diz o Espírito de Deus, pelo Apóstolo Paulo, que ela está acima de toda capacidade de compreensão, porque excede todo entendimento (Fp. 4.7). Até mesmo para um cérebro que a Academia do Nobel, na Suécia, disse ser iluminado (no caso, Saramago). Eu não diria ser tão iluminado… Ele não entendeu coisa alguma sobre a verdadeira paz, porque ela excede todo entendimento.

Se seus algozes rodeavam a cruz de Jesus, na qual ele foi cravado – mãos e pés – e sobre a qual ele vertia sangue desde a cabeça, com aquela coroa de espinhos, orava ele:

– Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem…

Onde, em quem, em qual personagem da humanidade, já se viu tal coisa, ouvindo tal coisa? Excede todo entendimento… Super-hiper-paz! Por isto ele é o único que merece o título “Maravilhoso Conselheiro- Deus Forte-Pai da Eternidade-Príncipe da Paz (Isaias 9.6).

Preste atenção no que disse Jesus: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou… A minha paz! É a única forma de paz (para o coração, para a alma, para os nervos, para os casais, para as famílias, para as igrejas, para as sociedades, para as nações, para o mundo) que traz consigo a garantia de que nosso coração não precisa se turbar, se perturbar, se conturbar… Agora, pense nos discípulos de Jesus – Pedro, João, Tiago, Paulo, etc… Pense no que eles passaram, no que eles sofreram… Apesar de tudo, tinham paz? Se você não sabe, não conhece o Novo Testamento.

Certo, senhor Saramago: pode até ser que, sem religiões, algum tipo de paz, muito temporária e precária, pudesse ser desfrutada no planeta. Mas, nenhuma paz duradoura, completa, garantida, eficaz, altruísta, construtiva, preventiva, poderia ser cultivada neste mundo sem Jesus – aquele, de quem o senhor, infelizmente, em vida, tripudiou… A dele: Super-hiper-paz!

Em espanhol, Heritage Singers cantam-nos
PAZ MARAVILLOSA
Wonderful Peace (1899)
Warren D. Cornell (1858-1901)

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Até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15)

NOTAS (versões bíblicas):

ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica de Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional.

 

 

N° 331 : “SVALBARD”

Ministérios EFRATA – O Bem & o Mal, a Cada Dia
Domingo, 11 de Fevereiro de 2018

A calota terrestre delimitada pelo Círculo Polar Ártico, diferentemente de sua similar no sul do planeta, inclui terras de três dos cinco continentes do globo: o topo do Canadá (América), o topo da Sibéria (Ásia), a Groenlândia e a Lapônia (terras européias do norte da Escandinávia e Rússia). São regiões extremamente frias, sempre…

Foi numa dessas terras, do tipo “permafrost” (que nunca descongela), que foi implantada uma enorme instalação com o propósito de salvar o mundo; ou melhor, de reconstruí-lo, em caso de uma catástrofe global que o destrua. Estou falando do silo global de sementes de Svalbard (“costa gelada”), que é uma ilha montanhosa dentro do Círculo Polar Ártico, na Lapônia norueguesa.

Ali, celeiros enormes guardam milhares e milhares de sementes vegetais do mundo inteiro. É uma instalação cavada na rocha, para resistir aos efeitos de uma guerra nuclear; fica a mais de 130 metros acima do nível do mar, para resistir inundações ou tsunamis; tem a concepção de um bunker, para resistir a qualquer catástrofe. Se algo der errado no planeta, e a população que sobreviver precisar reconstituir a vegetação, Svalbard pretende ser o celeiro mundial.    

Não é fantástico? Quer dizer: se uma guerra nuclear mundial estourar, nossa descendência estará salva… Se um grande asteróide se chocar contra a terra, destruindo tudo, quem sobrar vivo poderá recompor a flora terrestre buscando lá as sementes… Se uma atividade vulcânica global inundar o planeta, e apenas alguns sobreviverem (e, talvez, alguns animais), os seres humanos de hoje já arranjaram um jeitinho para os que tiverem que repovoar a terra.

A guerra na Síria já destruiu completamente regiões e, com isto, espécies vegetais só ali existentes; mas, não tem problema: antes disso, algumas caixas com sementes de lá foram levadas para Svalbard.

Mas, pensando um pouco mais adiante: e se Deus não tiver em Seus planos reconstruir a história do planeta, como Ele fez na época de Noé e do Dilúvio, de que adiantará Svalbard? Imagine: o pessoal das organizações mundiais que patrocinaram o projeto de Svalbard parecem ter pensado em tudo; menos, na hipótese de que Deus, que é quem realmente controla os rumos d a nossa vida, do planeta e de todo universo, tenha planejado não deixar sobreviventes para reconstituir e repovoar o planeta. Sim, porque, neste caso, terá sido inútil todo o esforço.  Então, relembremos o que Ele nos diz, em Sua Palavra, endereçada à humanidade.

Primeiro: a destruição global que uma vez já atingiu o planeta, no dilúvio dos tempos de Noé, não mais se repetirá com água; após os dias todos em que as águas cobriram a terra, e só Noé com sua família (além dos pares de animais com ele) se salvaram, Deus os resgatou de dentro da arca, e disse:
"Farei o meu concerto convosco, e não tornará mais a perecer toda a carne nas águas do dilúvio; nem haverá, mais, dilúvio que assole toda a terra" (Gênesis 9.11, BCF).

Segundo, tampouco haverá chance de sobreviventes para repovoar a terra, quando Deus novamente interferir com juízo na história: “Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios…” (Judas 1.15, ACF). Quando o Filho do Homem vier em sua glória… todas as nações serão reunidas diante dele…” (Mateus 25.32, ARC).

Terceiro, a  catástrofe global que vem pela frente, e que porá fim à presente forma de existência na  terra, será destruidora como fogo; a Bíblia diz que a mesma palavra de Deus que ocasionou o Dilúvio universal, tem outra mensagem para o futuro próximo: "Pela mesma palavra os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios" (II Pedro 3.7, NVI).

No entanto [quarto], há certas semelhanças com o Dilúvio que já ocorreu, porque aquele foi um sinal do próximo evento: "Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe… Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,  e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem" (Mateus 24.36-40, ARA).

Por último [quinto], a reconstrução está garantida. Deus se responsabiliza por fazer novos céus e nova terra, e colocar  os salvos no novo paraíso, onde tudo será perenemente perfeito, melhor do que o primeiro: “Eis que faço novas todas as coisas…” (Apocalipse 21.5, ARA). Leia, AQUI, todo o capítulo 21 de Apocalipse, onde se  descreve o novo paraíso, onde habitaremos com o Senhor…

Encerrando, o clássico hino que fala de Jerusalém, simbólico nome da cidade celestial, na voz de Edinha Hirle…

A CIDADE SANTA
The Holy City (1892)

Música: Frederick Edward Weatherly (1848-1929)
Letra: Michael Maybrick (1841-1913)

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Até próximo Domingo, se Deus quiser (Tg 4.15)

NOTAS (versões bíblicas):

ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel, Soc. Bíblica Trinitariana
ARA – Almeida Revista e Atualizada, Soc. Bíblica do Brasil
ARC – Almeida Revisada e Corrigida, Soc. Bíblica do Brasil
BCF – Versão Católica de Antonio de Figueiredo
NVI – Nova Versão Internacional, Soc. Bíblica Internacional.